sexta-feira, 29 de junho de 2012

Richa's Blog IX


                                                     FAMÍLIA MENDES DA COSTA


Autoria: Anamaria Nunes Vieira Ferreira, de Maricá, RJ.


cb
cANTONIO MENDES DA COSTA O VELHOb
Escrivão
(Na dúvida)

DESCENDÊNCIA
Pais de Antonio Mendes da Costa
Avós de João Mendes da Costa
Bisavós de Antonio Mendes da Costa
Terceiros Avós de Antonio Mendes dos Reis
Quartos Avos de José da Costa Reis
Quintos Avós de Alzira Nogueira Reis
Sextos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Sétimos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

Dados Biográficos
Nascido por volta de 1700.

Árvore de Costados
Sem informação.

Dúvida
É absolutamente improvável que houvesse dois Escrivãos “Antonio Mendes da Costa”, em Vila Rica, sem que fossem pai e filho, até porque, no Brasil Colônia, o ofício de Escrivão era privilégio almejado por muitos e só obtido por poucos, razão porque passava de pai para filho. Por tudo isso, acreditamos que Antonio Mendes da Costa, o Velho, fosse pai do nosso 6º avô, Antonio Mendes da Costa.

Vinda para o Brasil
No “Erário Mineral” é dito que chegou às Minas Gerais em 1731, mas em 1728 já requeria o cargo de Tabelião de Vila Real e em 1730 o cargo de Escrivão da Vila do Ribeirão do Carmo:

Havia muitos índios empregados como carregadores ou atendentes de rancho. Ainda em 1731, o comissário do negociante Francisco Pinheiro, em carta de Sabará, datada de 11 de julho, comentava a próxima chegada de António Mendes da Costa, que tardava pelo caminho novo: Me disseram lá que ele vinha pelo caminho...

Erário Mineral

Irmão
Seria irmão de Manoel Mendes da Costa, também procurador do mercador Francisco Pinheiro:

Os irmãos Manoel Mendes da Costa e António Mendes da Costa eram homens da sua mais absoluta confiança. Dirigiram-se para as Minas e aí foram também seus procuradores, resolvendo várias pendências, dentre elas a herança de António ...

Homens de negócios: a interiorização da metrópole e do comércio...
Júnia Ferreira Furtado – 1999 – 289 páginas
Manoel Mendes da Costa também era escrivão:

Carta, 14 Março de 1737
Gomes Freire de Andrada, remetente, Martinho de Mendonça de Pina e Proença, destinatário, Manuel Mendes da Costa, escrivão.

1264 – Documentos
Martinho de Mendonça de Pina e Proença
Arquivo Público Mineiro

Revista trimensal do Instituto Historico e Geographico Brazileirode Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – 1902 Página 157
Manoel Mendes da Costa. Em 1795, foram estas e outras datas vendidas ao Coronel
Manoel Pereira de Freitas. Todas as explorações, porém, do Morro Velho...

Em Sabará, em 22 de Março de 1783, fez promessa de pagamento a João Ribeiro da Fonseca referente a empréstimo de dinheiro.

Notação CC – Cx.23 – 10479
Rolo 508 - Arquivo Público Mineiro

É possível que fosse também irmão de Miguel Mendes da Costa:

1724/Miguel Mendes da Costa
1 — Ì escravos — morros de Camapuã, Paraopeba e Cataguases.

As Minas e os Currais
Ângelo Carrara

Escrivão
Em 1728 requer mercê para ser provido no cargo de Tabelião de Vila Real

1728
Requerimento de António Mendes da Costa, solicitando a mercê de o prover no posto de tabelião de Vila Real.

Documento 56508

Em 1730 requer mercê para ser provido no cargo de Escrivão dos Órfãos da Vila do Carmo


1730
Requerimento de António Mendes da Costa, solicitando a D.João-V a mercê de o prover no cargo de escrivão dos Órfãos da Vila do Carmo (Documento 56832)

1732
Requerimento de António Mendes da Costa, escrivão dos Órfãos da Vila do Ribeirão do Carmo, solicitando a D.João-V a mercê de o prover, por mais um ano, na serventia do referido ofício. (Documento 57000)

Requer prorrogação de sua serventia no ofício de Escrivão dos Órfãos da Vila do Ribeiro do Carmo
1733
Requerimento de António Mendes da Costa, escrivão dos Órfãos da Vila do Ribeirão do Carmo, solicitando a D.João-V a mercê de o prover, por mais um ano, na serventia do referido ofício. (Documento 57297)

1734
Requerimento de António Mendes da Costa, pedindo sua prorrogação, por mais um ano, da serventia no ofício de escrivão dos Órfãos da Vila do Ribeirão do Carmo. (Documento 57542)

1734
Requerimento de António Mendes da Costa, pedindo sua prorrogação, por mais um ano, da serventia no ofício de escrivão dos Órfãos, da Vila do Ribeirão do Carmo. (Documento 57662)

Em 1736 requer prorrogação de sua serventia no ofício

1736
Requerimento de António Mendes da Costa, pedindo a prorrogação de sua serventia no ofício de escrivão dos Órfãos da Vila do Ribeirão do Carmo. (Documento 57892)

Em 1737 pede provisão para mais um ano no ofício de Escrivão

Requerimento de António Mendes da Costa, pedindo provisão, por mais um ano, para servir no ofício de escrivão dos Órfãos da Vila do Ribeirão do Carmo. (Documento 58071)

Nomeado, em 1741, Escrivão dos Órfãos da Vila do Ribeirão do Carmo:

Arquivo Ultramarino
Decreto de D.João-V, nomeando António Mendes da Costa na serventia do ofício de escrivão dos Órfãos da Vila do Ribeirão do Carmo, Comarca do Ouro Preto, por 3 anos, com faculdade de nomear serventuário. (Lisboa - 1741 - Doc. 58713)

Assinou o Testamento de Luis Corrêa de Oliveira, como Escrivão de Vila Rica, em 24 de Novembro de 1744, na Freguesia de Furquim.

“Aos vinte quatro dias do mês de novembro de mil setecentos e quarenta e quatro neste sítio Acima do Castro, freguesia do Furquim, termo da Real Vila de Nossa Senhora do Carmo, casas donde veio morrer Luis Correa de Oliveira, donde o escrivão adiante nomeado foi vindo e sendo aí apareceu presente a preta Úrsula Correa de Oliveira, forra, ex-escrava que foi do dito defunto, e por ela foi dito que seu senhor tinha enterrado nas mesmas casas um pouco de dinheiro e com efeito pela dita preta foi mostrada a paragem que se catando achou enterrado uma panela coberta com um prato de estanho covo, e sendo aberta se achou nela seiscentos e sessenta e quatro meias de seis mil e quatrocentas reis cada uma, e assim mais cinco mil e duzentos réis em dinheiro miúdo que tudo fez a soma e quantia de quatro contos e duzentos e cinqüenta e quatro mil e oitocentos réis que se contou e somou e achou-se fazer a dita quantia e assim mais se achou quarenta e nove oitavas e três quartos de ouro em pó [59$700] que a mesma preta entregou pelo ter em seu poder, e outrossim se achou junto com o dito dinheiro várias peças de ouro lavrado que tudo pesou a quantia de duzentas e quarenta e oito oitavas [297$600] que tudo foi lançado no inventário digo que tudo pesou a quantia de duzentas e setenta e cinco oitavas e meia [330$600], como também um par de pingentes de cristal com engaste de ouro de fila grama e assim mais se achou enterrado debaixo do chão treze colheres de prata com uma delas quebrada e oito garfos de prata estes usados e aquelas de chapa que tudo pesou duzentas e doze oitavas e meia de prata, com o qual embrulho de prata se achou um papel escrito e assinado pelo dito Luis Correa de Oliveira em que declara que doze colheres de prata e três garfos de prata pertenciam aos herdeiros de seu irmão João Correa, e assim o dito dinheiro como o ouro em pó e ouro lavrado e prata lavrada que tudo o traste declara depositei em mão e poder do capitão Manoel da Guerra Leal, morador nas Lavras Velhas, freguesia de São Caetano, que tudo contou e pesou e recebeu e se obrigou dar conta de todo o sobredito todas as vezes que por este juízo lhe for pedido, sendo o tutor e testemunhas presentes Manoel Fernandes Guimarães e o alferes José Pereira de Barros, moradores na Vila do Carmo que presentearam a dita abertura e desenterro o que tudo eu Antônio Mendes da Costa, escrivão dos órfãos escrevi e assinei”.

A composição e a concentração da riqueza no termo de vila do carmo
Século XVIII
Carlos Leonardo Lelmer Mathias

Arquivo Ultramarino
Decreto de D.João-V, nomeando António Mendes da Costa na serventia do ofício de escrivão dos Órfãos da Vila do Ribeirão do Carmo, Comarca do Ouro Preto, por 3 anos, com faculdade de nomear serventuário.

Procurador de Francisco Pinheiro
Na correspondência do Mercador Francisco Pinheiro, irmão do meu 9º Avô, Antonio Pinheiro Netto:

Erário mineral - Página 54 de Luís Gomes Ferreira, Júnia Ferreira Furtado, Fundação João Pinheiro - 2002 - 822 páginas.
... o comissário do negociante Francisco Pinheiro, em carta de Sabará, datada de
11 de julho, comentava a próxima chegada de António Mendes da Costa,

Homens de negócios: a interiorização da metrópole e do comércio nas Minas ... - Página 23
Júnia Ferreira Furtado - 1999 - 289 páginas
Os irmãos Manoel Mendes da Costa e António Mendes da Costa eram homens da sua
mais absoluta confiança. Dirigiram-se para as Minas e aí foram também seus...

Este era o seu discurso, mas Antônio Mendes da Costa escrevia de Vila Rica em 27 de julho de 1731 dizendo que tinha informações seguras de que João Pinheiro Netto era “um dos homens ricos destas minas”259.

259 Carta 179, Maço 29, 1o V. p.339

Constituindo procuradores 261 para “[...] ajustarem contas judicial ou amigavelmente com João e Francisco Pinheiro Netto, herdeiros e testamenteiros do defunto seu pai Antônio Pinheiro Netto”

261 [...] na cidade do Rio de Janeiro a João Francisco Muzi, ausente a Faustino de Lima, e na de ambos ao capitão Francisco Rodrigues Frade, e nas minas a Francisco da Cruz, ausente a Antônio Álvares de Castro, e na de ambos a Antônio Mendes da Costa.

É o que confirma as afirmações de um desafeto seu, Antônio Mendes da Costa, em carta expedida de Vila Rica, onde dizia que “na presente frota vai muito diamante, mas acho que vai diminuir; dos onze córregos que tiravam diamante sobraram três. É necessário pretos mergulhadores para poços profundos” 335. (Carta 179, Maço 29, 1o V. p.339).

Francisco Pinheiro: As atividades de um Comerciante de Grosso Trato na
América Portuguesa (1703 – 1749)
Laércio Honda

Procurador de Cláudio Manoel da Costa:

A coleção da Casa dos Contos de Ouro Preto:
Documentos Avulsos - Página 49 - de Mathias, Herculano Gomes - 1966 - 290 páginas: ... com a assinatura de Cláudio Manuel da Costa, que exercia as funções de Secretário da Capitania.— Procuração passada a António Mendes da Costa, ...

Camarista
Vereador da Câmara de Mariana:

Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais - Página 51 de Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (Brazil) - 1945
Eram camaristas — o Dr. José Caetano Galvão de Andrade, juiz de fora e
presidente nato da Câmara; António Mendes da Costa, Manuel Peixoto de S. Paio e

1754
Carta de António Mendes da Costa da Câmara de Mariana, informando D.José-I acerca da correição feita na referida cidade pelo ouvidor Francisco Ângelo Leitão, assim como do conflito que travam com o mesmo (Documento 60931)

1754
Carta de António Mendes da Costa, vereador da Câmara da cidade de Mariana, solicitando providências contra os excessos cometidos pelo bacharel Francisco Ângelo Leitão, ouvidor da Comarca de Vila Rica (Documento 60932)

1754
Carta de António Mendes da Costa, vereador da Câmara da cidade de Mariana, informando D.José-I acerca do motivo por que os demais vereadores não assinaram as contas que lhe foram remetidas (Documento 60937)

Inventariante
Em 1731 foi Inventariante de Antonio Lopes Rosado.

Caixa: 87 - Auto: 1836
Índice de Inventários de Mariana



Residência
Residia em Mariana, cidade bem próxima de Ouro Branco onde vivia nosso 6º avô e seus filhos.

Instituições de igrejas no bispado de Mariana - Página 160 - de Raimundo Trindade, Raymundo Octavio da Trindade - 1945 - 378 páginas.
... que a igreja existia já em 1720. qual he o que ha dita capella até o primeiro
e único oratório que existe junto ás casas de Antonio Mendes da Costa, ...


Origem da Família
Nobre família judia portuguesa que se espalhou pelo mundo fugindo da Inquisição: Inglaterra, Holanda e Brasil.

Os Mendes da Costa no Brasil
No dia 14 de Fevereiro de 1630, Recife estava sob domínio dos holandeses. Para os judeus marranos e cristãos novos parecia-lhes estar num paraíso, onde as regras da Inquisição não mais ali prevaleciam.

Fez-se destacar o Governador-Geral do “Brasil Holandês”, João Maurício de Nassau, que durante seu bem sucedido governo, motivou muitos judeus portugueses e holandeses a imigrarem para o Brasil.

Como exemplo, em 1638, Manuel Mendes da Costa chefiava um grupo de duzentos jovens que vieram em dois navios da Holanda para o Brasil. No meio dele havia classe de elite, os letrados, doutores e líderes espirituais. A trégua de Aliança defensiva entre Portugal e Holanda para lutarem contra a Espanha, beneficiou ainda mais a imigração de marranos, quer de Portugal, quer da Holanda.

(...) Outra grande parte permaneceu no Brasil imigrando-se mais para o Sudeste, especialmente para Minas Gerais, onde iniciava o Ciclo de Ouro em Itaberaba, Ouro Preto, Mariana, Ponte Nova. O resultado foi uma imigração em massa para a região de Minas Gerais, Parecida, na opinião de Arnold Wiznitzer, com o que se realizou na Califórnia cento e cinqüenta anos mais tarde.

Por isso, o Estado de Minas Gerais passou a ser o centro de maior concentração de judeus portugueses, marranos e cristãos novos. Construindo caminho pelo Rio de Janeiro, dirigiam-se para as montanhas de Minas Gerais, onde se encontravam mais distantes dos grandes centros inquisitoriais e mais seguros para criarem seus filhos explorando o comércio do ouro e das pedras preciosas.

O Movimento Judaico Português 
Durante o Domínio Holandês no Nordeste.
Por Marcelo M. Guimarães


Mendes da Costa em Minas Gerais
O primeiro que encontramos foi Antonio Mendes da Costa, o Velho, Escrivão e morador em Vila Rica, nos anos de 1730, que acreditamos ser o nosso 7º Avô, pai do também Escrivão Antonio Mendes da Costa, natural da Freguesia de Nossa Senhora da Fontoura, Valença do Minho, Arcebispado de Braga, e morador em Ouro Branco.

É possível que tenha vindo sozinho e depois mandado buscar a família, considerando-se que os seus prováveis filho e neto nasceram em Portugal.

Os cristãos-novos em Minas Gerais durante o ciclo do ouro, 1695-1755... - Página 68 de José Gonçalves Salvador - 1992 - 197 páginas
No começo do XVIII, os seguintes: Benjamim Mendes da Costa, Fernão Mendes da
Costa, Joseph Mendes Solla e... Prósperos negociantes: os Mendes da Costa

Parente em Portugal
Apenas pela coincidência do apelido:

MANUEL MENDES DA COSTA, natural da villa de Alvito, auctor ignorado de Barbosa, que d'elle-nâo faz mençSo na Bibl.— Vivia na primeira metade do século Xvh.—E.
1085) Verarum Metamorphoseon Libri xiu. Emmanuele Mendtsio Acosta Alrítensi auctore. Anno a Chrísto nato 1613. Lacobricir.—Ms. inédito, cujo original existe na Bibliotheca de Évora.
Como additamento á ISilil. Lus. aponto aqui esta obra, podendo quem o qui- zer, ver a respeito d'ella a curiosa noticia que deu o sr. Uivara na Revista Lit- teraria do Porto, transcripta depois no Diário do Governo n." 42 de 18 de Fevereiro de 1842.
Uni episódio 4'este poema, com o titulo O sacrifício de Abraham, foi traduzido por José Maria da Costa e Silva em 123 versos hendecasyllabos, c inserto no jornal O Ramalhete n." 216 de 14 de Abril de 1842, a pag. 110.

Dicionário Bibliográfico Português
Inocêncio Francisco da Silva

Casamento
Casado, provavelmente em Portugal, com Dona...

Erário mineral - Página 54 - Luís Gomes Ferreira, Júnia Ferreira Furtado - 2002 - 822 páginas
... o comissário do negociante Francisco Pinheiro, em carta de Sabará, datada de
11 de julho, comentava a próxima chegada de António Mendes da Costa, que tardava pelo caminho novo: Me disseram lá que ele vinha pelo caminho muito devagar por causa de trazer sua mulher em uma...

Foram Pais de:

1.         cANTONIO MENDES DA COSTAb
(V. Meus 6º Avós – Antonia Gomes)

2.         LUIS MENDES DA COSTA. Na dúvida.

Casamento
Casado com Josefa Maria.
2.1       Estevão Mendes da Costa. Nascido em 9 de Setembro de 1736, em N. Sra. da Assunção, Diogo de Vasconcelos, Minas Gerais.

cb


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cb
cANTONIO MENDES DA COSTAb

DESCENDÊNCIA
Pais de João Mendes da Costa
Avós de Antonio Mendes da Costa
Bisavós de Antonio Mendes dos Reis
Terceiros Avos de José da Costa Reis
Quartos Avós de Alzira Nogueira Reis
Quintos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Sextos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

cb

A propósito, com o término do domínio holandês, os judeus marranos e cristãos novos tomaram diferentes rumos: - Uma boa parte voltou para Holanda (este será abordado no próximo capítulo). -   Uma outra boa parte foi para o Caribe e América. Lá reforçaram a fundar a cidade de Nova Amsterdã, hoje Nova York. Prova disto é que no Cemitério da Congregação Shearíth Israel, há o túmulo de Benjamim Bueno Mesquita que deixou o Brasil em 26 de Janeiro de 1654, embarcando com outros jovens no navio Volk rumo a Martinica, indo mais tarde morrer com seu filho Joseph Bueno em New Bower. Pouco depois de haver chegado a Nova York, faleceu e foi enterrado.

-    Outra grande parte permaneceu no Brasil imigrando-se mais para o Sudeste, especialmente para Minas Gerais, onde iniciava o Ciclo de Ouro em Itaberaba, Ouro Preto, Mariana, Ponte Nova. O resultado foi uma imigração em massa para a região de Minas Gerais, Parecida, na opinião de Arnold Wiznitzer, com o que se realizou na Califórnia cento e cinqüenta anos mais tarde. Por isso, o Estado de Minas Gerais passou a ser o centro de maior concentração de judeus portugueses, marranos e cristãos novos. Construindo caminho pelo Rio de Janeiro, dirigiam-se para as montanhas de Minas Gerais, onde se encontravam mais distantes dos grandes centros inquisitoriais e mais seguros para criarem seus filhos explorando o comércio do ouro e das pedras preciosas.

Após o domínio holandês no Brasil, o autor A. Wiznitzer, ainda relata no livro citado o seguinte sobre os judeus que permaneceram no Brasil: “Todas as pessoas, tanto cristãos como judeus, as quais, devido ao atraso dos navios onde deviam embarcar, não tivessem partido dentro dos três meses de acordo, seriam tratados como até o presente o tinham sido, excetuando os judeus outrora cristãos, estando estes sujeitos, como estavam, à Santa Inquisição, na qual não posso interferir. Qualquer judeu que não tivesse sido batizado católico poderia permanecer no Brasil sem correr o risco de ser molestado ou perseguido. Antigos marranos de descendência espanhola e portuguesa, que abertamente tinham abraçado o judaísmo, formavam a grande maioria da população judaica do Brasil-Holandês; mas seus filhos, nascidos judeus, ou antes ou depois da emigração de seus pais para o Brasil, não podiam ser considerados heréticos pela Inquisição. Conseqüentemente, não seriam molestados, caso optassem pela permanência no Brasil”.

Outrossim, o referido autor ainda relata em seu livro que, “em 1664, descobriram-se no Brasil as minas de ouro de Itaberaba. Seguiu-se a descoberta de minas adicionais em Ouro Preto e muitos outros, lugares. O resultado foi uma migração em massa para a região de Minas, parecida com a que se realizaria na Califórnia cento e cinqüenta anos mais tarde. Brancos, negros, mulatos, índios; homens e mulheres, jovens e velhos; os ricos, os pobres, os nobres e os plebeus, clérigos e leigos; estrangeiros com ou sem passaporte – todos se precipitaram para a região aurífera. A multidão abrangia, naturalmente, um grande número de cristão-novos, e entre esses havia judaizantes que, quando descobertos, eram denunciados, presos e entregues à Inquisição de Lisboa”.

Abradjin
Associação dos Brasileiros descendentes de Judeus da Inquisição
Dados Biográficos
Nascido por volta de 1730. Natural da Freguesia de São Miguel da Fontoura, termo de Valença do Minho, Viana do Castelo, Arcebispado de Braga.

Valença do Minho é uma cidade portuguesa no Distrito de Viana do Castelo, região Norte, e sub-região do Minho-Lima, com cerca de 8.000 habitantes. Valença foi outrora sede de bispado. É sede de um município com 117,43 km² de área e 14 127 habitantes (2011), subdividido em dezesseis freguesias. O município é limitado a leste pelo município de Monção, a sul por Paredes de Coura, a oeste por Vila Nova de Cerveira e a noroeste e norte pela Galiza (município de Tui). Recebeu foral de D. Sancho I, sendo então designada de Contrasta. Mudou para o atual nome em 1262. É designada por vezes por Valença do Minho.
Foi elevada a cidade em 12 de Junho de 2009. (Wikipedia)

Árvore de Costados
Sem informação.

Filho de Antonio Mendes da Costa, o Velho, ou de Miguel Mendes da Costa.

Origem da Família
A primeira referência é Martim Mendes da Costa, Alcaide Mor de Évora no reinado de D. Afonso III.

Da mesma época de Lavanha (séc. XVII), e igualmente pouco credível, é a Monarquia Lusitana, onde, me parece, pela 1ª vez em obra publicada se procurou achar a origem medieval dos Costa. Mas só conseguiu encontrar dois (ML, III, 186): Gonçalo da Costa, no reinado de D. Afonso Henriques, e Martim Mendes da Costa, alcaide-mor de Évora no reinado de D. Afonso III. Embora adiante venha a falar num Pedro Soares da Costa que era igualmente alcaide-mor de Évora quando a 25.4.1279 confirmou a doação da herdade de Alvito que fizeram vários vizinhos de Évora a D. Estêvão Anes de Souza (ML, V, 50v e 51). Mas, quando trata do reinado de D. Afonso III, não refere aquele conselheiro e privado Gonçalo da Costa que só Lavanha conheceu…

Diz Monterroio que o alcaide de Évora Martim Mendes da Costa casou com D. Tereza Mendes da Fonseca, filha de Mem Gonçalves da Fonseca, e que foram pais de Soeiro Martins da Costa, sendo este pai daquele Pedro Soares da Costa, alcaide-mor de Évora em 1279. E explica que este casamento se documenta, pois o casal possuía bens em Esmegilde. Esse documento de facto existe, só que Monterroio leu-o mal. Na verdade, João Martins e sua mulher D. Tereza Mendes, aí dita filha de Mem Gonçalves da Fonseca, documentam-se nas inquirições de 1275 como proprietários de duas herdades em Paredes, julgado de S. Martinho de Mouros. E este João Martins, dito filho de Martim Mendes, com a mesma D.Tereza Mendes possuía de facto uma herdade no Amieiro, termo de S. Lourenço e Stª Eulália de Esmegilde (Paço de Sousa).

Temos, portanto, que Martim Mendes não casou com D. Tereza Mendes mas era sim seu sogro, como aliás convém à cronologia. Assim, Martim Mendes teve pelo menos dois filhos: João Martins e Soeiro Martins. Sendo que provavelmente teve pelo menos ainda mais dois filhos, Pedro Martins e Afonso Martins, pais respectivamente de Estêvão Pires de Costa e de João Afonso da Costa, acima referidos. Sendo que aquele Estêvão Pires se documenta também como alcaide de Évora em Março de 1260, devendo ser irmão de Sancho Pires da Costa e pai de Soeiro Esteves da Costa, sendo este pai de Estêvão Soeiro da Costa, todos documentados em Évora (Gabriel Pereira, «Documentos históricos da cidade de Évora», 1885).

Ensaio sobre a Origem dos Costa Medievais
Manuel Abranches de Soveral

Antepassado
Encontramos um Antonio Mendes da Costa, em S. Miguel da Fontoura, Padroeiro da Capela de São Francisco.

António Mendes da Costa, suas filhas são padroeiras da capela de S. Francisco, formado na Universidade de Coimbra, sobrinho de Francisco Mendes Galvão (vide): Fontoura (Valença).

Francisco Mendes Galvão, desembargador que foi do Paço, em Lisboa, capital do Reino, nasceu nesta freguesia; tio de António Mendes da Costa (vide): Mei (Arcos de Valdevez); Fontoura (Valença).

Memórias Paroquiais de 1758
Viana do Castelo
Parentes Próximos
Considerando a coincidência de apelido, época e lugar:

1.         Dr. João Mendes da Costa
Coimbra, Colégio Real de S. Paulo – 7 de outubro de 1765 (a).
a) Traz a caria de nomeação para o Dr. João Mendes da Costa assistir como presidente aos exames que pretendem fazer os estudantes para se matricularem na universidade. Datada em Lisboa, 7 de dezembro de 1764. Assignada pelo Director geral dos estudos, Principal Almeida. É a própria.
Porto, 2 de Novembro de 1776.
Porto, 5 de Julho.
Dr. João Mendes da Costa — Cartas a Cenáculo 439.

Catálogo dos Manuscritos da Biblioteca Pública Eborense

PT/TT/JAAC/007/0055
Unidade de instalação
Datas: 1786-00-00/1791-00-00

Na última folha relação dos desembargadores das 14 casas: 1ª António José Vieira. 2ª Constantino António Alves do Vale. 3ª António de Matos e Silva. 4ª Rodrigo Coelho Machado Torres. 5ª Francisco Roberto de J. Ferrão. 6ª João Pinto Mouzinho de Albuquerque. 7ª João Mendes da Costa. 8ª Simão José de Faria. 9ª Manuel Sarmento. 10ª Vicente R. Ganhado. 11ª Francisco de Abreu Pereira Meneses (nome riscado) e à frente Gomes Ribeiro. 12ª João José de Faria da Costa Abreu Aguiar. 13ª José Inácio de Mendonça. 14ª Anacleto José de Macedo Portugal.

Arquivo Nacional da Torre do Tombo
2.         Francisco Mendes da Costa

PT/TT/TSO-CG/A/008-002/1852
1736 A data é certaa 1738 A data é certa
Pretendente a familiar, homem de negócio, natural de Viana do Castelo, filho de Gonçalo Francisco, natural de S. Clemente de Basto e de Apolónia da Costa.
Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas, doc. 1852.

3.         Francisco Mendes Galvão
Fidalgo da Casa Real e Desembargador do Paço, com o Hábito de Cristo. (Geneall. Net). Em 1684 era Ouvidor de Barcellos.

Isso mesmo é revelado pelo facto de alguns dos conselheiros
terem morrido ao serviço da Casa, em especial os que chegaram ao
topo da hierarquia administrativa como secretários; ou para aqueles
que, apesar de desempenharem já funções de conselheiros da fazenda
e/ou de conselheiros, como, por exemplo João Marques Bacalhau,
Fernão Afonso Giraldes, António de Andrade Rego, e Inácio da Costa
Quintela ou de procurador da Coroa, como foi o caso de Francisco
Mendes Galvão virem a ser nomeados para o serviço das rainhas. Para
esta circunstância contribuiu, sem dúvida, o facto de os ministros da
Casa das Rainhas possuírem os mesmos privilégios que os do
Desembargo do Paço, pelo que pertencer à elite de juristas deste
Conselho representava um privilégio raro e uma honra prestigiante.
Por seu turno, vários dos desembargadores do Paço, mesmo para além
do período em estudo, acumularam esse cargo com o de conselheiros e
juízes da Casa das Rainhas e/ou das demais Casas da Família Real66.

Nobilitados entre Cristãos Novos e
Familiares do Santo Ofício
Maria Paula Marçal

Filho de João Galvão.

PT/TT/RGM/B/08/7405
1693-06-04 Date is uncertainto 1693-06-04 Date is uncertain
Carta. Desembargador extravagante do Porto. Filiação: João Galvão.
Registo Geral de Mercês, Mercês de D. Pedro II, liv. 8, f.333

Casado, em 1ª Núpcias, com...
Pai de Mariana Josefa Mendes Galvão:

Durante o século XIX o edifício sofreu obras de acréscimo e alteração, que descaracterizaram o traçado arquitectónico setecentista. A casa foi mandada construir por Pascoal Pimenta Soares, em 1706 e terminou a sua construção em 1719, tendo orçado em cerca de 165.000 réis. Era filho de Bento Pimenta Soares (nobre) e de Joana da Rocha Jácome (família de comerciantes e de navegadores, naturais de Viana) e casado com Mariana Josefa Mendes Galvão, filha do doutor Francisco Mendes Galvão, natural de Eiras, Arcos, de origem modesta, e que depois de fazer carreira no Brasil pôde conclui-la na metrópole, atingindo um estatuto sócio-económico elevado. O genro deste foi alcaide-mor de Barcelos, almoxarife da Casa de Bragança (estas duas últimas mercês conseguidas através da influência do sogro) e padroeiro na igreja do Convento de S.Bento, na vila dos Arcos. Mas os filhos deste – estamos, pois, a referirmo-nos, à segunda geração – não tiveram descendência, tendo a casa passado por doação testamentária para Francisco Pereira de Agorreta, da Casa e Paço de Anha, em Viana do Castelo, sendo comprada, em 17 de Julho de 1807, por uma família nobre de Paredes de Coura – os Figueiroa Lira e Castro.

Casado, em 2ª Núpcias, em 28 de Fevereiro de 1701, na Igreja de Santa Cruz do Castelo, em Lisboa, com Dona Mariana Pacheco, viúva de Bento da Fonseca. Sem geração.

= D.O.M. A Bento da Fonseca, nobre barcelense, cavaleiro da Ordem de Jesus Cristo, Senador do Palacio Conciliar do Serenissimo Rei de Portugal , D. Pedro II, e residente em Roma junto do Sumo Pontíficie, Inocêncio XII, dotado de estraordinária prudência, convencendo, pela palavra, os ânimos de todos, notável pela sua insigne probidade, ornado de preclaro engenho e múltipla, ou vasta erudição, Juiz integérrimo a dirimir as discórdias, ou divergências, aceite, ou estimado, por todos em virtude dos seus egrégios dotes, que, depois de receber os maiores louvores pela piedade e resignação demonstradas em prolongada enfermidade, deixando grande saudade a toda a cidade de Roma, pagou o humano tributo, faleceu, no dia 4 de Julho do ano do Senhor de 1698, com 52 anos de idade. Ao queridissimo esposo construiu este monumento Dona Mariana Pacheco=.

Casara a 23/12/1685, na igreja da Vitória, na cidade do Porto, antecedendo escritura de dote de 22/11/1685, com D. MARIANA PACHECO, natural da cidade do Porto. Era filha de Manuel Pacheco Pereira, natural do Porto, cidadão do Porto, vereador nos anos de 1676/78 e escrivão proprietário do crime na cidade do Porto e de sua mulher e prima D. Joana Pacheco, natural da mesma cidade. Era neta paterna de Gonçalo Pacheco, natural de S. Tiago o Novo, no Porto, mercador de logea e de sua mulher Isabel Pacheco, da mesma cidade e materno de Sebastião Pacheco, natural do Porto, mercador de logea de panos, familiar do Santo Ofício e de sua mulher D. Marquesa Nunes das Póvoas. Foi dotada pela escritura acima referida, por sua mãe e irmão, Dr. José Pacheco, com 15 000 cruzados para o seu casamento. Foi senhora da Quinta dos Touraes, no Peso da Régua, por ter ficado herdeira de seu irmão, o Dr. José Pacheco, a qual passou depois a ser conhecida por Quinta da Pacheca, segundo parece, para perpetuar o nome desta sua senhora, rica proprietária, duas vezes viúva, sem filhos. Acompanhou seu marido a Roma e nesta cidade assistiu, retirando-se após a sua morte, em 1698, mandando erigir na igreja de Santo António dos portugueses a lápide funerária brasonada, que ali se pode ver, acima referida.

Voltou a casar, três anos mais tarde, a 28/2/1701, na igreja de Santa Cruz do Castelo, em Lisboa, com o Dr. Francisco Mendes Galvão, senhor da Casa de Andeviso, em Mei (Arcos de Valdevez) e da Casa de Valverde, na vila dos Arcos de Valdevez, Desembargador do Paço e Chanceler mór do Reino, que faleceu antes de sua mulher, sem geração deste casamento.

D. Mariana Pacheco fez testamento a 24/9/1735, contemplando muitos membros da família por quem distribuiu a sua grande fortuna, sendo principal herdeiro seu primo segundo, Pedro Pacheco Pereira, filho do Dr. Manuel Pacheco Pereira, Juiz da Alfândega do Porto. Veio a falecer a 13/4/1738, no seu majestoso Palácio da rua de Belomonte, na cidade do Porto. Não houve geração destes casamentos.

Chanceler na Casa da Suplicação

PT/TT/RGM/B/08/7416
1695-08-12 Date is uncertainto 1695-08-12 Date is uncertain
Carta. Chanceler na Casa da Suplicação.
Registo Geral de Mercês, Mercês de D. Pedro II, liv. 8, f.333

Desembargador na Relação da Bahia

269 Registo do Alvará por que Sua Magestade faz mercê ao Dr Francisco Mendes Galvão em um lugar de Desembargador da Relação da Bahia que com elie haja ordenado propinas que lhe tocar Eu El-Rei faço saber aos epie este meu Al- vara virem que tendo respeito ao Dr Francisco Mendes Galvão estar provido pelo meu Conselho digo Tribunal elo Desembargo elo Paço em um lugar ele Desembargador ela Relação ela Bahia Hei por bem fazer-lhe mercê que com elie haja ordenado propinas que lhe tocar que começará vencer por ajuda ele custo elo dia que nesta Corte se embarcar para cidade da Bahia que constará por certidão dos officiaes jda embarcação em que for pelo em e mando ao meu Governador Capitão, geral do Estado elo Brasil ao Provedor-mor ele minha Fazenda delle façam assentar ao dito Francisco Mendes Galvão dito ordenado para lhe ser pago na mesma forma," em que são os mais Desembargadores da dita Relação, por este com seu conhecimento de recibo ou de seu bastante Procurador será levado em conta ao Thesoureiro Almoxarife ou recebedor que assim lhe pagar nas que der de seu recebimento se cumprirá inteiramente como nella se contém, sem duvida alguma, valerá como carta não passará pela Chancellaria sem embargo da ordenação do livro 2o títulos 39, e 40 em contrario Manuel Pinheiro da Fonseca o fez em Lisboa 11 de Março de 687' Secretario André Lopes de Lavra fiz escrever Rei Conde de Vai de Reis Presidente Alvará por que Vossa Magestade faz mercê ao Dr Francisco Mendes Galvão provido em um lugar de De...

Volta para Portugal

211 despachador por ser mui bom letrado, juntamente merecedor de todo lugar que Vossa Majestade for servido dar-lhe atendendo ao seu bom procedimento, de quem não havia nenhuma queixa Que Desembargador Dionísio de Ávila Vareiro, que estava ervindo de Ouvidor Geral do Cível de serventia por acabar Francisco Mendes Galvão seu tempo, era Ministro de grande suposição merecimentos assim de letras como inteireza bom procedimento, quem Vossa Majestade de- via conservar naquela vara, pois era tão capaz dela porque aquela cidade ficando com grandes saudades do Doutor Francisco Mendes Galvão os consolaram com nomeação deste Ministro Que Desembargador Jerônimo da Cunha Pimentel chegara Angola havia dez ou doze dias, ainda não foi Relação por vir molestado, juntamente estar assistindo ao traslado de algumas devassas por não poder fazè-lo em Angola, pela razão que êle diria Vossa Majestade como exercitasse seu lugar, daria conta Vossa Majestade do seu procedimento, que entendia seria mui bom, conforme as informações que tinha no que tocava às rendas da Câmara se observaria conforme Vossa Majestade mandava Ao Conselho parece fazer presente Vossa Majestade que escreve Governador da Bahia do procedimento com que se hão os Ministros daquela Relação no serviço de Vossa Majestade, para que nos procedimentos dos lugares da mesma Relação possa Vossa Majestade ter atenção ao merecimento de cada um Lisboa, de novembro de 1692 Sande Rezende Sepúlveda Serrão Os oficiais da Câmara da cidade da Bahia, em carta de de julho deste ano, dão conta Vossa Majestade que da informação que lhes deu tesoureiro do donativo do dote de Inglaterra paz de Holanda, Antônio de Azevedo Moreira, constava entregar ao Tesoureiro Geral Domingos

Viagem com o Padre Antonio Vieira:

Cartas, 311

O remédio que se tem pôr único, e se representa e pede instantissimamente a sua magestade, é o da moeda provincial, com tal valor extrinseco que nioguem tenha utilidade de a tirar deste Estado, e se a meter seja com augmento deile. Bem conheço que acharilo neste arbitrio iDconvenientes, principalmente os que teem conveniências nó commercio ; e querer meios que totalmente os dSo tenham, é querer saber e poder mais que Deus, que não governa o mundo sem elles, permittindo os pleurtzes, que causam os frios, para que criem raízes as plantas ; e as maleitas, que causam os calores, para que amadureçam os fructos. Ou no tribunal ou fora
delle não se deixará de pedir a vossa mercê o seu voto em matéria tdo importante, e eu por parte da pobreza nSo deixarei de requerer os miúdos do cobre, de que ella se sustenta, e de que o céu paga as usuras.

Parte nesta frota o desembargador Francisco Mendes Galvão, uma das granachas mais bem aceitas no Brazil, e que nelle deixa maiores saudades. Eu lhe dei um abraço para vossa mercê, e estimarei lhe dê vos$a mercê as graças desobrigações que lhe deve a companhia, e favores grandes que recebemos da constância da sua justiça. E acabando esta por onde vossa mercê acabou a sua, digo que se não descontente vossa mercê de começar a ser avd por onde começou, lembrado que disseram os mais velhos : na casa de bençdo primeiro nasce a Gtha que o varão. Guarde Deus a vossa mercê muitos annos como desejo, e todos a quem vossa mercê amr para hão mister. Bahia 21 de julho de 1692.

Criado de vossa mercê
Antonio Vieira.

Rosa Maria de Viterbo, natural de Curitiba, filha de Joaquim José Galvão e Escolástica Rosa da Silva, neta paterna de João Mendes Galvão, de Portugal, neta materna de Francisco da Silva Bastos, de Braga, e Maria da Costa, de Curitiba. Casada, em 1790, em Sorocaba, com Romão Gomes da Silva.

Genealogia Paulistana
Título Siqueira Mendonça
Silva Leme

4.         Lourenço Mendes da Costa. Licenciado. Síndico do Convento dos Arcos.

5.         Sebastião Mendes da Costa. Nascido por volta de 1720, em Viana do Castelo. Casado com Josefa Luísa. Pais de Josefa Maria Pereira da Costa, casada com Manoel Pedro Soares e Sousa. Pais de Manoel José Soares e Sousa, casado com Isabel Maria de Araújo Lima.

Geneall. Net

6.         João Mendes da Costa. Mozelos. Viana do Castelo.

PROCESSO Nº 30110
Francisco Antonio Soares Figueira e Castro
Natural da freguesia de S.Paio de Mozelos, Paredes de Coura, Distrito de Viana do Castelo. Baptizado a 2/4/1771, nasceu a 25 de Março.

Filho de Manuel Antonio Pinheiro de Figueiroa e de Maria Josefa Soares de Figueiredo.
Avós Paternos - Gaspar Pereira de Castro e Sousa, natural da freguesia da Vila de Monção e de Juliana Rodrigues Pereira, natural da freguesia de Sta Marinha Rouças, Melgaço. Este casal, casou na freguesia de S. Miguel de Lago? a 11/10/1721.
Avós Maternos - Domingos de Figueiredo e Filipa Soares da Costa, ambos de S.Paio de Mozelos. Casaram a 25/8/1721.

Manuel Antonio Pinheiro de Figueiroa, neto paterno de Manuel Pereira de Lira e Antonia Araujo de Gondar, Vilar de Mouros e materno de Bartolomeu Rodrigues, freguesia de El Vejos, do Reino da Galiza e de Pascoa Pereira de Rouças, Melgaço. Atonia Araujo de GondAR, é natural de Rouças, Melgaço.

Maria Josefa Soares de Figueiredo é neta paterna de Antonio Gonçalves de Figueiredo, de Mozelos, e de Isabel Rodrigues da freguesia de Porreiras (Paredes de Coura); materno de João Mendes da Costa, desta freguesia de Mozelos, Francisca da Costa, da freguesia de Padornelo, Paredes de Coura.

3.            Francisco Mendes Galvão. Militar, filho de Domingos Mendes Galvão. Pai de Arcângela Maria de Vasconcelos:

163 Manuel Botelho de Lacerda, que foi Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo,Coronel de Infantaria e Governador da Colónia do Sacramento, onde a sua família alcançou uma posição do maior destaque. É referido no testamento de sua irmã Mariana Josefa. Em 1712 era Sargento-Mor da fortaleza de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Terá talvez sido por essa altura que casou com Arcângela Maria de Vasconcelos, dali natural, filha do Governador da Ilha das Cobras Francisco Mendes Galvão, Fidalgo da Casa Real e Cavaleiro da Ordem de Cristo, e de sua mulher Mariana Josefa de Vasconcelos. Tiveram os seguintes filhos: 1. Inês Sebastiana, que é por certo a Inês Caetana contemplada no testamento de sua tia Mariana Josefa. 2. Rita Joana de Vasconcelos Botelho Trindade, que se casou com o negociante inglês no Rio da Prata João Burrish (?) (Gayo diz Boriches e que era irmão do Governador de Buenos Aires). 3. Constantino Botelho, que foi Capitão do Terço do qual seu pai era Mestre-de-Campo. 4. José Botelho de Lacerda, nascido na Colónia do Sacramento em 21.5.1744 e falecido em 21.10.1802. Casou no Rio de Janeiro em 28.4.1790 com Maria Florência Maciel da Costa, nascida no Rio de Janeiro em 1762 e aí falecida em 28.2.1853, filha de António Lopes da Costa, Sargento-Mor, natural de São Pedro de Rates, e de Francisca Antunes Maciel, natural do Rio de Janeiro. CG. 5. António Botelho de Lacerda. 6. Inácio. 7. João Botelho. 8. Valentina, solteira. 9. Mariana, solteira. 10. Isabel, solteira.

Torre do Tombo
PT/TT/RGM/D/4/58119
1752-05-02 Date is uncertainto 1752-05-02 Date is uncertain
Carta de Padrão. Tenente Coronel Governador da Ilha dos Cabos.
Registo Geral de Mercês de D. José I, liv. 4, f. 181

1760-09-02 Date is uncertainto 1760-09-02 Date is uncertain
Carta de Padrão. Coronel da Infantaria.
Registo Geral de Mercês de D. José I, liv. 4, f. 181v

PT/TT/RGM/C/0007/41099
1715-03-15 Date is uncertainto 1715-03-15 Date is uncertain
Carta de Padrão. Tença de 12$000 rs e Hábito de Cristo. Filiação: Domingos Mendes Galvão.
Registo Geral de Mercês, Mercês de D. João V, liv. 7, f.115v

PT/TT/RGM/C/0007/41098
Carta de Padrão. Tença de 18$000 rs. Filiação: Domingos Mendes Galvão.
Dates 1715-01-24 - 1715-01-24
Registo Geral de Mercês, Mercês de D. João V, liv. 7, f.115

PT/TT/RGM/C/0007/41099
1715-03-15 - 1715-03-15
Carta de Padrão. Tença de 12$000 rs e Hábito de Cristo. Filiação: Domingos Mendes Galvão.
Registo Geral de Mercês, Mercês de D. João V, liv. 7, f.115v

PT/TT/RGM/C/0007/41137
1740-10-12 - 1740-10-12
Carta. Ajudante de Tenente da capitania do Rio de Janeiro. Filiação: Domingos Mendes Galvão.
Registo Geral de Mercês, Mercês de D. João V, liv. 7, f.115-115v

208 Consulta do Conselho Ultramarino sobre patente soldo de Francisco Mendes Galvão, que fora nomeado Capitão Mór da Capitania da Parahiba do Sul Lisboa, 10 de novembro de 1735 Tem anexa outra consulta relativa sua nomeação 8656 8657.

6057 Consulta do Conselho ultramarino, sobre provimento do posto de Alferes da companhia do Capitão Francisco Mendes Galvão, do Terço da guarnição do Rio de Janeiro, de que Mestre de Campo Domingos Teixeira de Andrade que eram concorrentes Antonio da Fonseca Barcelos Francisco Bernardo ãe Souza Coutinho Lisboa, de março de 1729 Na consulta «ncontram-se relatados os serv ços dos dois concorrentes margem seguinte despacho: Nomteo Álvaro Branco do Rego Lisboa, 23 de Março de 1729 no discurso do referido tempo nomeando (Francisco Bernardo de Souza Caut nho Mestre de Campo, Domingos Teixeira Andrade ao Capitão Francisco da Silva para hir de soccorro Montevidio se embarcou com destacamento que dito capitam comatizava chegou aquelle citio com dezanove dias de viagem adonde já não achou ao Mestre de Campo, Manoel de Freitas da Fonseca quem hia soccorrer por se haver já retirado para Rio de Janeiro com os officiaes soldados que acompanhavão por cuja causa se resolveu passar praça da Nova Colônia do Sacramento para com mais acerto

4.            Francisco Mendes Galvão. Abade de Barbeita, Monção.
Assim o abade Francisco Mendes Galvão não perde ensejo de citar a «caza illustre chamada o Paço de Barbeita, morgadio (…) e della tem havido fidalgos filhados da Caza de Sua Majestade»; um dos quais, o então morgado...

Escrivão
Em 4 de Agosto de 1777, tem procuração de José de Souza Vieira para arrematar o ofício de Escrivão das Almotaçarias.

Notação CC – Cx. 18 – 10373
Rolo 506 - Arquivo Público Mineiro

Camarista
Em 19 de Maio de 1778, em Vila Rica, passa recibo a José Pedro da Silva referente a entrega de ouro.

Notação CC – Cx.6 – 10123
Rolo 502 - Arquivo Público Mineiro

Em 13 de Julho de 1779, em Vila Rica, passou recibo a Manuel Manco da Costa referente a entrega de telhas para obra.

Notação CC – Cx. 106 – 20579
Rolo 532 - Arquivo Público Mineiro

Em Vila Rica, nos meses de Novembro e Dezembro, passou recibo a Manuel Manco da Costa referente a tijolos.
Notação CC – Cx. 42 – 30199
Rolo 513 - Arquivo Público Mineiro

Procurador
Pode ser referente a ele ou a um homônimo:

A coleção da Casa dos Contos de Ouro Prêto: (documentos avulsos). - Página 49
de Herculano Gomes Mathias - 1966 - 290 páginas
10 — Procuração passada a António Mendes da Costa, por Basílio de Brito Malheiro
do Lago, segundo denunciante da Inconfidência, para receber da Real Fazenda...

A Fazenda da Borda do Campo e o inconfidente José Aires Gomes - Página 61 de Wilson de Lima Bastos - 1992 - 324 páginas
... datada de 4 de novembro de 1777, da Borda do Campo nomeando seus
procuradores Caetano Francisco da Costa, António Mendes da Costa e José Luiz de
França

Trafico de Escravos
Ainda não sabemos o teor do texto, nem mesmo se a referência é a ele ou a um homônimo, mas fazemos o registro, embora o mais provável seja o homônimo que vivia em São Paulo:

Direitos e justiças no Brasil: ensaios de história social - Página 204
de Silvia Hunold Lara, Joseli Maria Nunes Mendonça - 2006 - 543 páginas
... escravo do tenente-coronel Antonio Mendes da Costa, africano, de 22 a 25
anos de idade, seguramente importado depois da proibição legal do tráfico

Direitos e justiças no Brasil: ensaios de história social - Silvia Hunold Lara, Joseli Maria Nunes Mendonça - 2006 - 543 páginas
No lugar do passaporte, recebeu o aviso de que um dos escravos que conduzia seria apresentado ao chefe de polícia: Apresento a vs o preto José, escravo do tenente-coronel Antonio Mendes da Costa, africano, de 22 a 25 anos de idade, ...

Escravos
Segundo a pesquisadora Jussara Duarte seriam seus escravos:

Anastácia:
Filha de Maria Banguilha escrava de D. Bárbara Maria Rosa
Padrinhos: Damiam Angolla (escravo)

Maria: 19 dias do mês de maio de 1790
Filha: João Reis Menezes e Josefa Maria da Rocha
Padrinhos: João de Oliveira e Ignácia do Amaral

Theodoro: 27 dias do mês de maio de 1790
Filho: Alexandre da Cunha Mattos e Josefa Maria de Jesus
Padrinhos: Antonio Gonçalves da Costa e Maria Theodora, filha de Manoel Ribeiro do Amaral.

Lino: 3 dias do mês de outubro de 1791
Filho: Maria da Costa Dias
Padrinhos: Francisco Pereira e Anna Maria Caetana

Florindo: 2 dias do mês de novembro de 1791
Filho: Dionísio da Silva Maia e Maria Leite
Padrinhos: Roberto Francisco Reis e D. Paula Jacinta Umbelina, solteira, filha de Antonio Feliciano da Costa.

Correspondência
Com data de 1793:

Inventário da correspondência de João Rodrigues de Macedo: Coleção Casa dos...de Biblioteca Nacional (Brasil), Biblioteca Nacional (Brazil). Coleção Casa dos Contos, João de Macedo Rodrigues, Antonio Marcelo Jackson Ferreira da Silva, Paulo Miguel Moreira da Fonseca, Fundación Mapfre Tavera - 2004 - 227 páginas - Página 40
01/01/1793. 2 f. Original. Manuscrito. 1-10,10010 n° 014 98. ANTUNES, Brás
Álvares. Carta a António Mendes da Costa informando ter recebido lista de

Testemunha

Arquidiocese de Mariana: subsídios para sua história - Página 393 de Raimundo Trindade - 1953
Foram testemunhas Padre Paz da Costa, António Mendes da Costa, Padre Francisco
de Macedo Cunha, José de Oliveira Coelho, Padre Dr. João de Carvalho e Abreu...

Homônimo
Havia outro Antonio Mendes da Costa que veio de São Paulo para Ouro Preto como Alcaide, Tenente Coronel, residente em Mogi das Cruzes, nos anos de 1880:

Revista do Arquivo Municipal de São Paulo - Página 240 - de Arquivo Municipal de São Paulo -Archives - 1934 - ira a Antonio Mendes da Costa para servir no oficio de alcaide da Cidade 129 ... da comarca de Ouro Preto em que da providencias necessarias no sentido de ..

Historia de Mogi das Cruzes do comeco ate 1954 [i.e. mil novecentos e cinquenta e quatro] - Página 71 - de Isaac Grinberg - 1961 - 377 páginas: António Mendes da Costa; 1.» Secretário, Cel. João Baptista Moreira da Glória; 2.* Secretário, Cap. José de Campos Freitas; Médico, Dr. Paulo Malheiros de

Casamento
Casado, por volta de 1750, com Antonia Gomes.

cb
cANTONIA GOMESb

Dados Biográficos
Nascida por volta de 1730. Natural da Freguesia de São Miguel da Fontoura, termo de Valença do Minho, Arcebispado de Braga.

Árvore de Costados
Sem informação.

Centenárias
É incrível, mas é bem possível que Antonia Gomes tenha vivido até os 119 anos:

Aos vinte e seis de Dezembro de mil oitocentos e trinta e quatro anos foi sepultada no adro desta Matriz de Santo Antonio de Ouro Branco Antonia Gomes, que faleceu munida com os sacramentos da unção, tendo de idade cento e dezenove anos e foi por mim solenemente encomendada. Vigário Manoel Francisco Ribeiro.

Family Search
Matrimônios e Óbitos 1735 – 1884
Imagem 43

E, provavelmente, uma sua irmã tenha vivido mais de cem anos nos ido do século XVIII, quando a estimativa de vida era de 40 anos:

Aos 27 dias do mês de outubro de 1838, foi sepultada na Matriz de Ouro Branco Anna Gomes, a qual faleceu com o sacramento da Penitência e extrema unção. 103 anos.

Efemérides Mineiras

Madrinha
Foi madrinha da escrava Maria Antonia:

Maria Antonia
21 dias do mês de novembro de 1794
Batizada na casa de Antonia Gomes, e a mesma foi sua madrinha.

Foram Pais de:

1.         cJOÃO MENDES DA COSTAb
(V. Meus 5º Avós – Maria Rosa do Nascimento)

2.         JOANNA GOMES. Na dúvida.

Casamento
Casada com...

2.1       Antonia. Batizada em casa em 24 de Junho de 1790.

Registro de Batismo
Antonia (batizada em casa)
24 dias do mês de junho de 1790
Filha de Joanna Gomes
Padrinhos: Severino Luis e Maria Angélica do Rosário

4.         JOÃO MENDES DA COSTA. Na dúvida. Falecido em 1836.

Inventário
Com data de 23 de Fevereiro de 1837.

Códice: 83 – 1º Ofício
Auto: 1778
Fls. 1: Inventário dos bens que ficaram por falecimento de João Mendes da Costa, casado que foi com Rita Maria de Jesus, falecido sem Testamento em o ano de 1836.
Data: 23 de Fevereiro de 1837 - Local: Cidade de Mariana
Fls. 1v.: Filhos: 1. Maria do Rosário. De idade de dez anos. 2. Francisco Mendes. De idade de sete anos. 3. Mathias. Faleceu depois do Inventariado, na idade de cinco anos. 4. Luiza. De idade de um ano e meio.

Fls. 3: Bens de Raiz: Metade de uma morada de casas com seu quintal no qual há sociedade com a mãe desta viúva, na Praia dos Monfins, e foi toda murada – 50$000; - Umas terras no lugar chamado Mandudu nos subúrbios deste Arraial de São Caetano – 50$000; Um quintal na praia deste Arraial de São Caetano – 25$000. Monte Mor: 1:006$620.

Casamento
Casado com Rita Maria de Jesus.

2.1       Maria do Rosário. Nascida por volta de 1827.
2.2       Francisco Mendes. Nascido por volta de 1830.
2.3       Mathias. Nascido por volta de 1831. Falecido depois de 1836.
2.4       Luiza. Nascida por volta de 1836.

4.         ANTONIO MENDES DA COSTA. Na dúvida.

Inventário
Foi inventariante em Mariana, em 1836.

Caixa: 71
Auto: 1547
Inventariada: Marcelina Rosa do Espírito Santo
Inventariante: Antonio Mendes da Costa
Data: 1836

cb
cb
cJOÃO MENDES DA COSTAb

DESCENDÊNCIA
Pais de Antonio Mendes da Costa
Avós de Antonio Mendes dos Reis
Bisavós de José da Costa Reis
Terceiros Avós de Alzira Nogueira Reis
Quartos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Quintos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

Dados Biográficos
Nascido por volta de 1740, em São Miguel de Fontoura, termo de Valença do Minho, Viana do Castelo, Arcebispado de Braga.

Árvore de Costados
Filho de Antonio Mendes da Costa e Antonia Gomes.

Distinção
Mercê do hábito de Cristo, mas é possível que se trate de um homônimo:

João Mendes da Costa
13/10/1778
Registo Geral de Mercês, D.Maria I, liv.2, fl.127
Carta de Padrão. Tença de 12$000 rs em um dos Almoxarifados do Reino com o Hábito de Cristo.

08/10/1778
Registo Geral de Mercês, D.Maria I, liv.2, fl.127v
Carta de Padrão. Tença de 28$000 rs em um dos Almoxarifados do Reino.

08/10/1778
Registo Geral de Mercês, D.Maria I, liv.2, fl.127v
Carta. Tença

13/10/1778
Registo Geral de Mercês, D.Maria I, liv.2, fl.127v
Carta. Tença e Hábito.

Certidão Negativa
Talvez seja de um homônimo:

Torre do Tombo
João Mendes da Costa.
25/05/1804.
Registo Geral de Mercês, Registo de Certidões, liv.1, fl.181.
D.José I, Lv.1, fl.377 e D.Maria I, Lv.1, fl.127
Certidão Negativa.

Dono de Escravos
Dono dos escravos Caetano e Francisca e filhos Caetano e Manoel:

Caetano
13 dias do mês de maio de 1791
Filho: Caetano e Francisco escravos de João Mendes da Costa
Padrinhos: Manuel Gomes Chaves e Maria Josefa

Family Search
Ouro Branco – Batismos 1774 – 1817
Imagem 70

Manoel
7 dias do mês de dezembro de 1794
Filho: Caetano Angolla e Francisca escravos de João Mendes da Costa
Padrinhos: Ventura Angolla, escrava de Joaquim dos Reis.

Family Search
Ouro Branco – Batismos 1774 – 1817
Imagem 81

Da Escrava Thereza

Thereza – 21 do mês de fevereiro de 1819
Adulta, da nação Cabinda, escrava de João Mendes da Costa.
Padrinhos Manoel de Souza e Esperança Xavier.

E seus filhos João e Joaquina foram padrinhos de Joaquina, filha do escravo Manoel:

Joaquina
9 dias do mês de dezembro de 1793
Filha de Manoel (escravo)
Padrinhos: João Mendes de Souza e Joaquina Maria da Costa, solteiros filhos de João Mendes da Costa.

Padrinho
Em 8 de Setembro de 1793 batizou Mariana, filha de Rosa, escrava do Licenciado Manoel dos Reis, ao lado de Maria Angélica do Rosário.

Family Search
Ouro Branco – Batismos 1774 – 1817
Imagem 77

Em 3 de Agosto de 1796, batizou Jacinto, inocente, filho natural de Jacinta, parda, escrava do Reverendo Manoel Dias da Costa Lana, ao lado de Josefa Teresa de Jesus.

Family Search
Batismos 1774 – 1817
Imagem 85

Inventariante
Em 1837 foi Inventariante de Rita Maria de Jesus, em Mariana.

Código: 83 - Ano: 1837
Casamento
Casado, por volta de 1770, em Ouro Branco, com Maria Rosa do Nascimento.
cb
cMARIA ROSA DO NASCIMENTOb

Dados Biográficos
Nascida por volta de 1750, em Ouro Branco.

Árvore de Costados
Filha Antonio de Sousa Machado e Maria Dias.

Neta paterna de Rafael de Sousa Machado Menezes e Magalhães e Mariana Borges.
Neta materna de Tomás Dias Cardoso e Tomásia Gonçalves dos Reis.

A ascendência de Antonio de Sousa Machado é de nobreza antiga e ligada muitas vezes à Casa Real

Madrinha
Em 21 de Maio de 1817 batizou o neto Ponciano:

Aos vinte e um dias de Maio de mil oitocentos e dezessete anos, nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, de licença minha o Reverendo Manoel Abreu de Carvalho batizou e pos santos óleos a Ponciano, inocente, filho legítimo de Ponciano Pereira de Vasconcellos e Joaquina Maria da Costa, nascido aos vinte e cinco de Março do mesmo ano. Foram padrinhos Manoel Nunes Viana, solteiro, e Maria Rosa do Nascimento, mulher de João Mendes da Costa, todos desta freguesia e para constar fiz este assento que assinei. O Padre Severino Martins com vezes de Pároco.

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Ouro Branco – 1774 – 1817
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Foram Pais de:

1.         JOAQUINA MARIA MENDES DA COSTA. Nascida em 15 de Janeiro de 1775. Falecida em 18 de Setembro de 1845.

Certidão de Batismo
Aos 23 dias do mês de Janeiro de 1775, nesta Igreja batizei e pus os santos óleos a Joaquina nascida a quinze do mesmo mês, filha legítima de João Mendes da Costa, natural da Freguesia de São Miguel de Fontoura, termo de Valença do Minho, e de Maria Rosa do Nascimento, natural desta freguesia. Foram padrinhos o licenciado Manoel dos Reis e Ana Machada, filha de Antonio Machado, todos desta freguesia... Fiz este termo... e assino. Vigário Ignácio José de Almeida.

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Ouro Branco - Batismos 1774 – 1817
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Certidão de Óbito
Aos dezoito dias do mês de Setembro de mil oitocentos e quarenta e cinco, foi sepultada na Matriz de Ouro Branco, Joaquina Mendes da Costa casada com Ponciano Pereira de Vasconcelos, tendo de idade de 75 anos, tendo recebido os sacramentos da Penitência e Eucaristia e Extrema-Unção, e foi por mim encomendada. E para constar fiz este assento em que me assino. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

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Ouro Branco – Óbitos 1764 – 1767 / 1834 - 1869
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Testemunha de Casamento
Em 13 de Junho de 1839 foi Testemunha do casamento de Francisco Dias e Dona Rosa de Lima, ao lado de Felício Nunes da Costa.

13 dias do mês de junho de 1839
Francisco Dias e Rosa de Lima
Testemunhas: Felício Nunes da Costa e Joaquina Mendes da Costa

Madrinha
Em 19 de Novembro de 1820, em Ouro Branco, foi madrinha do sobrinho José, filho de seu irmão Antonio Mendes da Costa:

Joze - 19 de novembro de 1820 - Ouro Branco
Pais: Antônio Mendes da Costa e Theodora Maria dos Reis
Padrinhos: Capitão Jose Lourenço Baeta e Joaquina Maria da Costa, mulher de Ponciano Pereira Vasconcellos.

Em 9 de Dezembro de 1793, foi madrinha da escrava Joaquina, filha de Manoel, escravo do seu pai:

Joaquina
9 dias do mês de dezembro de 1793
Filha de Manoel (escravo)
Padrinhos: João Mendes de Souza e Joaquina Maria da Costa, solteiros filhos de João Mendes da Costa.

Em 9 de Abril de 1804, batizou ao lado do marido Ponciano a Antonio, exposto em casa de Ana Maria de Jesus:

Aos nove dias do mês de Abril de mil oitocentos e quatro anos nesta Matriz de Santo Antonio de Ouro Branco, o Reverendo Vigário Manoel Dias da Costa Lana batizou e pos os santos óleos a Antonio, inocente, exposto em casa de Ana Maria de Jesus, dona viúva. Foram padrinhos Ponciano Pereira de Vasconcellos e Joaquina Maria da Costa, mulher, todos desta freguesia, de que fiz este assento e assinei. 

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Ouro Branco – Batismos 1774 – 1817
Imagem 102

Em 9 de Dezembro de 1793 batizou Joaquina, filha legítima de Manoel nagô e Michaela, crioula, escravos do Rev. Manoel D. da Costa Lana, ao lado do irmão João Mendes de Sousa.

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Ouro Branco – Batismos 1774 – 1817
Imagem 78

Em 7 de Agosto de 1797 batizou Maria, inocente, filha natural de Ana angola, escrava de sua tia materna Luzia Maria de Sousa, que no mesmo momento declarou que a batizada era forra.

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Ouro Branco – Batismos – 1774 – 1817
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Em 23 de Fevereiro de 1823 batizou Antonio, filho legítimo de Manoel Joaquim Rangel e Justina Maria de Jesus, pardos livres.

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Ouro Branco – Batismos – 1816 – 1886
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Aos 20 de Maio de 1823 batizou Josefina, filha natural de Luiza Maria da Silva, parda livre.

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Ouro Branco – Batismos – 1816 – 1886
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Casamento
Casada com Ponciano Pereira de Vasconcellos, nascido por volta de 1784, na freguesia de Ouro Branco.


Certidão de Óbito
Aos dezessete dias do mês de Março de mil oitocentos e cinqüenta e quatro, foi sepultado nesta Matriz de Santo Antonio de Ouro Branco, Ponciano Pereira de Vasconcellos, branco, viúvo, de idade de setenta anos, o qual recebeu os sacramentos de Penitência, Eucaristia e Extrema-Unção, e foi por mim encomendado. E par a constar fiz este assento em que me assino. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

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Ouro Branco – Óbitos 1764 – 1767 / 1834 - 1869
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Testamento
Com data de 29 de Abril de 1853. Natural de Ouro Branco. Não diz o nome dos pais. E cita apenas a mulher e os filhos vivos.

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Ouro Branco – Óbitos 1764 – 1767 / 1834 - 1869
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Espelho de cem faces: o "universo relacional" de um advogado... - Resultado da Pesquisa de livros do Google  de Álvaro de Araújo Antunes - 2004 – Lawyers
... que foi mãe de Diogo Pereira de Vasconcelos. Seu segundo casamento foi com Ana Maria de Jesus, da importante família Mendes de Ouro Branco,

Aos nove dias do mês de Abril de mil oitocentos e quatro anos nesta Matriz de Santo Antonio de Ouro Branco, o Reverendo Vigário Manoel Dias da Costa Lana batizou e pos os santos óleos a Antonio, inocente, exposto em casa de Ana Maria de Jesus, dona viúva. Foram padrinhos Ponciano Pereira de Vasconcellos e Joaquina Maria da Costa, mulher, todos desta freguesia, de que fiz este assento e assinei. 

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Ouro Branco – Batismos 1774 – 1817
Imagem 102

Aos outo dias de Dezembro de mil outo centos e três annos na Ermida do Capm. Joaqm. Pera. Guimem. cô licença minha o Rdo. Antonio Pêra. Ribro. Solemte. baptizou e pôs os Santos Óleos a Quintiliano par v. f. lego ou Capm. Joaqm. Pera. Guimes. e de Dona Umbelina Mathildes Constância da Rocha : forão p. p,o llmo. e Revmo. Sr. Dr. Vigo Geral Quintiliano Alves Teixeira Jardim e D. Rita Caetana de São José, viuva moradora na Cidade Mara, para constar fiz este assento—O Vig°. Jozè Fera. De Souza» lo. 3º. de batizados de B. Longa.

O Padre Antonio Pereira Ribeiro, nomeado no registo que se acaba de ler, era irmão do Dr. José Pereira Ribeiro, filhos de Jacinto Pereira Ribeiro e de D. Ana Maria de Jesus; os dous irmãos eram naturais de Congonhas.

A viúva D. Rita Caetana de São José tora casada com o mencionado Dr. José Pereira Ribeiro.

O Dr. Quintiliano, vigário geral do bispado, então regido por D. Fr. Cipriano de São José, era simultaneamente vigário colado de Congonhas do Campo.

Genealogia da Zona do Carmo
Título Pinheiro Guimarães
Cônego Trindade

Autos de justificação de Jacinto Pereira Ribeiro, por sua mulher Ana Maria de Jesus, filha de António Lopes da Silva e de Escolástica de Santa Rita, Manuel Domingues e sua irmã Ana, filhos de Francisco Domingues e de Ângela da Silva, José da Costa e Silva, filho de Domingos da Costa e de Maria da Silva, os primeiros residentes na vila de Congonhas, Vila Rica de Nossa Senhora do Pilar do Ouro Preto e o último no Rio de Janeiro.
1763
Feitos Findos, Juízo da Índia e Mina, Justificações Ultramarinas, Brasil, mç. 212, n.º 9
Os justificantes pretendem receber, a primeira como herdeira de seu pai e do seu tio Vicente Lopes da Silva, filhos de António Lopes e de Maria da Silva, naturais de São Martinho de Cavalões, Barcelos, falecidos nas Congonhas e ainda como cessionária de sua mãe e de seus irmãos o padre Inácio Lopes da Silva, Josefa Maria da Trindade, Teresa Angélica da Silva e Margarida José de Santa Ana, os segundos como herdeiros de sua mãe e o terceiro também como herdeiro de sua mãe, a herança que lhes fora deixada por seu irmão, tio paterno da primeira e materno dos restantes Luís Lopes da Silva, natural de São Martinho de Cavalões, assassinado nas Minas do Ouro Preto antes de 1755. Vila Rica.
Escrivão João Caetano da Silva Pereira.

Torre do Tombo

Censo de Ouro Branco - 1831
2º Quarteirão – Fogo 13

1. Ponciano Pereira de Vasconcelos, 58 anos, branco, casado, livre.
2. Joaquina Maria, 64 anos, branca, casada, livre.
3. Joaquim, 28 anos, branco, solteiro, livre.
4. Rufino, 16 anos, branco, solteiro, livre.
5. Antonio, 36, crioulo, solteiro, escravo.
6. Catarina, 16, africana, preta, solteira, escrava.

2.1       Joaquim. Nascido por volta de 1804.

2.2       Ponciana. Batizada em 21 de Maio de 1807.

Certidão de Batismo
Aos vinte e um dias do mês de Maio de mil oitocentos e sete anos, nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, o Reverendo Vigário Manoel Dias da Costa Lana batizou e pos os santos óleos a Ponciana, inocente, filha legítima de Ponciano Pereira de Vasconcellos e Joaquina Maria da Costa. Foram padrinhos o Alferes José Lourenço Baeta, por procuração que dele apresentou Domingos da Silva Lessa, e Maria Cordeira de Jesus, todos desta freguesia de que fiz este assento e assinei.

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Ouro Branco – 1774 – 1817
Imagem 105

2.3       Joaquim. Batizado em 22 de Junho de 1812, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Aos vinte e dois do mês de Junho de mil oitocentos e doze anos, nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, batizei solenemente e pus os santos óleos a Joaquim, inocente, filho legítimo de Ponciano Pereira de Vasconcellos e de sua mulher Joaquina Maria da Costa. Foram padrinhos o Alferes Joaquim Antonio Pereira e Angélica Rosa do Nascimento, solteira, todos desta freguesia de que fiz este assento e assinei. O Padre Severino Luis Martins com vezes de Pároco.

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Ouro Branco – 1774 – 1817
Imagem 111

2.4       Francisco André. Batizado em 8 de Dezembro de 1813.

Certidão de Batismo
Aos oito dias do mês de Dezembro de mil oitocentos e treze anos, nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, batizei solenemente e pus os santos óleos a Francisco, inocente, filho legítimo de Ponciano Pereira de Vasconcellos e de sua mulher Joaquina Maria da Costa. Foram padrinhos José Bento Nogueira, da Freguesia de Queluz e Silvéria Dias da Costa Sobrinha, filha de João Mendes da Costa, todos desta freguesia de que fiz este assento e assinei. O Padre Severino Luis Martins com vezes de Pároco.

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Ouro Branco – 1774 – 1817
Imagem 118

2.5       Maria. Exposta. Batizada em 21 de Agosto de 1814.

Certidão de Batismo
Aos vinte e um dias do mês de Agosto de mil oitocentos e quatorze anos, nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, batizei solenemente e pus os santos óleos a Maria, inocente exposta a Ponciano Pereira de Vasconcellos. Foram padrinhos o Alferes Joaquim Antonio Pereira e Angélica Rosa do Nascimento, filha de João Mendes da Costa, todos desta freguesia de que fiz este assento e assinei. O Padre Severino Luis Martins com vezes de Pároco.

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Ouro Branco – 1774 – 1817
Imagem 121

2.6       Ana Carlota. Batizada em 4 de Maio de 1815, em Ouro Branco.
Certidão de Batismo
Aos quatro dias do mês de Maio de mil oitocentos e quinze anos, nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, batizei solenemente e pus os santos óleos a Ana, inocente filha legítima de Ponciano Pereira de Vasconcellos e Joaquina Maria da Costa. Foram padrinhos Antonio Carlos da Cruz e Angélica Rosa do Nascimento, solteira, filha de João Mendes da Costa, todos desta freguesia de que fiz este assento e assinei. O Padre Severino Luis Martins com vezes de Pároco.

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Ouro Branco – 1774 – 1817
Imagem 123
Madrinha
A sua tia materna Angélica Rosa do Nascimento.

2.7       Antonio. Exposto. Batizado em 17 de Junho de 1815.

Certidão de Batismo
Aos dezessete dias do mês de Junho de mil oitocentos e quinze anos, nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, batizei solenemente e pus os santos óleos a Antonio, inocente exposto a Ponciano Pereira de Vasconcellos. Foram padrinhos Ponciano Pereira de Vasconcellos e Joaquina Maria da Costa, todos desta freguesia de que fiz este assento e assinei. O Padre Severino Luis Martins com vezes de Pároco.

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Ouro Branco – 1774 – 1817
Imagem 124

2.8       Ponciano Pereira de Vasconcelos. Nascido em 25 de Março de 1817.

Certidão de Batismo
Aos vinte e um dias de Maio de mil oitocentos e dezessete anos, nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, de licença minha o Reverendo Manoel Abreu de Carvalho batizou e pos os santos óleos a Ponciano, inocente, filho legítimo de Ponciano Pereira de Vasconcellos e Joaquina Maria da Costa, nascido aos vinte e cinco de Março do mesmo ano. Foram padrinhos Manoel Nunes Viana, solteiro, e Maria Rosa do Nascimento, mulher de João Mendes da Costa, todos desta freguesia e para constar fiz este assento que assinei. O Padre Severino Martins com vezes de Pároco.

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Ouro Branco – 1774 – 1817
Imagem 133

Casamento
Casado, por volta de 1838, em Santa Rita, Cantagalo, com Ana Maria da Silva, filha de Manoel da Silva Ramos e Joana Maria da Conceição. Neta paterna de João da Silva Ramos e Luzia de Almeida, de Santo Antonio de Itaverava, Minas Gerais.

1.2 Joana Maria da Conceição, que foi madrinha no Arraial de Cantagalo em 1797, cc. Manuel da Silva Ramos, que enviuvando c. 1841, Cantagalo, com Joaquina Maria do Nascimento, padrinho de batismo em Cantagalo em 1807, dono da Sesmaria São Pedro, em São Sebastião do Alto (vizinho de João Lopes Martins e da Fazenda São Manuel, de Adolfo Kuenzi). Filho de João da Silva Ramos e Luzia de Almeida, de Santo Antônio de Itaverava, MG, com pelo menos (AP, Cr, HB e MP): 
2.8 Ana Maria da Silva, c. 1838, em Santa Rita, Cantagalo, com Ponciano Pereira de Vasconcelos, f. de Francisco Pereira de Vasconcelos e Joaquina Rosa da Costa.

Povoadores da Região Serrana
Título Álvares Campos
Genealogia Fluminense - Lênio Richa

Madrinha
Em 31 de Março de 1829 batizou, ao lado do seu pai, José, filho natural de Vicência Carlota, parda forra.

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Ouro Branco – 1816 - 1886
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2.9       João Pereira da Costa. Nascido em 22 de Novembro de 1818.

Certidão de Nascimento
Aos dez dias do mês de Dezembro de mil oitocentos e dezoito anos, nesta Paroquial Igreja de Santo Antonio de Ouro Branco, batizei solenemente e pus os santos óleos a João, inocente nascido a 22 de Novembro próximo passado, filho legítimo de Ponciano Pereira de Vasconcellos e Joaquina Maria da Costa. Foram padrinhos José Soares dos Santos, casado, e Dona Ana Francisca da Silva, solteira.

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Ouro Branco – 1816 – 1886
Imagem 5

Casamento
Casado, em 18 de Junho de 1842, com Maria Felícia da Ascensão, filha legítima do falecido Antonio José Tavares e Maria (...) da Ascensão.

Certidão de Casamento
Aos dezoito dias do mês de Junho de mil oitocentos e quarenta e dois anos, nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, o Reverendo Vigário Constantino José de (...), de licença minha, assistiu ao matrimônio que celebraram com palavras de presente e mútuo consentimento João Pereira da Costa e Maria Felícia da Ascensão. Aquele com idade de 24 anos, filho legítimo de Ponciano Pereira de Vasconcellos e Joaquina Maria da Costa, e esta de 16 anos, filha legítima do finado Antonio José Tavares e Maria (...) da Ascensão, todos brancos, e não tendo resultado impedimento algum e nem dos depoimentos verbais que prestaram e por isso lhe foram inferidas bênçãos nupciais sendo testemunhas presentes, além de outras: Ponciano Pereira de Vasconcellos e o Alferes Francisco André de Vasconcellos. E para constar fiz o presente em que me assinei e as Testemunhas. O Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

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Matrimônios 1834 – 1933
Imagem 7
2.10     Rufino. Nascido em 9 de Junho de 1820.

Certidão de Batismo
Aos três dias do mês de Agosto de mil oitocentos e vinte anos, nesta Paroquial Igreja de Santo Antonio de Ouro Branco, batizei solenemente e pus os santos óleos a Rufino, inocente nascido a 9 de Junho próximo passado, filho legítimo de Ponciano Pereira de Vasconcellos e Joaquina Maria da Costa. Foram padrinhos o Guarda Mor Rufino Generoso da Ressurreição e sua mulher Dona Vicência Maria Duarte, da Freguesia de Itatiaia, por procuração que a mesma apresentou Dona Theodora Maria dos Reis, e os mais desta. E para constar fiz este assento que assinei. Vigário Severino Luis Martins.

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Ouro Branco – 1816 – 1886
Imagem 14

Madrinha
Dona Vicência Maria Duarte por procuração de Dona Theodora Maria dos Reis, tia por afinidade do batizando.

2.11     Antonio. Nascido em 5 de Dezembro de 1821.

Certidão de Batismo
Aos dezessete dias do mês de Dezembro de mil oitocentos e vinte e um, nesta Igreja Matriz de Santo Antonio de Ouro Branco, batizei solenemente e pus os santos óleos a Antonio, inocente, filho legítimo de Ponciano Pereira de Vasconcellos e Joaquina Maria da Costa, nascido a cinco deste dito mês. Foram padrinhos Antonio Álvares Ferreira e Theodora Maria de Jesus, mulher de Antonio Mendes da Costa, todos desta freguesia. E por certo fiz este assento e assinei. Vigário Severino Luis Martins.

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Ouro Branco – 1816 – 1886
Imagem 2

2.12     Manoel Pereira de Vasconcelos

Padrinho
Manoel, filho de Joaquim Cabinda e Emerenciana. Escravos de Antonio Mendes da Costa. Foram padrinhos Manoel Pereira e Maria, filhos de Ponciano Pereira de Vasconcellos.

2.13     Maria Rosa do Nascimento

Madrinha
Em 10 de Julho de 1822 batizou Ana, filha natural de Maria da Silva Coelho, parda livre.

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Ouro Branco – 1816 – 1886
Imagem 25

Batizou também Manoel, ao lado do seu irmão, filho de Joaquim cabinda e Emerenciana, escravos de Antonio Mendes da Costa.

Manoel, filho de Joaquim Cabinda e Emerenciana. Escravos de Antonio Mendes da Costa. Foram padrinhos Manoel Pereira e Maria, filhos de Ponciano Pereira de Vasconcellos.

Em 23 de Dezembro de 1822 batizou a sua prima Mariana, filha legítima de Antonio Mendes da Costa e Theodora Maria dos Reis, ao lado do Capitão José Bento da Silva.

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Ouro Branco – 1816 – 1886
Imagem 26

Em 16 de Julho de 1823 batizou José, exposto em casa de seu pai Ponciano:

Aos dezesseis dias do mês de julho de mil oitocentos e vinte e três anos, nesta Matriz  de Santo Antonio de Ouro Branco, batizei solenemente e pus os santos óleos a José,  inocente exposto a Ponciano Pereira de Vasconcellos, que foi o Padrinho e a Madrinha sua filha Maria Rosa do Nascimento, todos desta freguesia de que fiz assento e assinei. Vigário Severino Luis Martins.

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Ouro Branco – 1816 – 1886
Imagem 29

2.14     Ponciano. Exposto. Batizado em 12 de Setembro de 1817.

Certidão de Batismo
Aos doze dias do mês de Setembro de mil oitocentos e dezessete anos, nesta Matriz de Santo Antonio de Ouro Branco, em minha anuência, o Reverendo Vigário da Itatiaia, João Manoel (...), batizei solenemente e pus os santos óleos a Ponciano, inocente, exposto a Ponciano Pereira de Vasconcellos. Foram padrinhos o mesmo Ponciano Pereira e sua mulher Joaquina Maria da Costa, todos desta freguesia e para constar fiz assento que assinei. Vigário Severino Luiz Martins.

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Ouro Branco – Batismos - 1774 – 1817
Imagem 134

2.15     Felício. Exposto. Batizado em 11 de Junho de 1819.


Certidão de Batismo
Aos onze dias do mês de Junho de mil oitocentos e dezenove anos, nesta Matriz de Santo Antonio de Ouro Branco, batizei solenemente e pus os santos óleos a Felício, inocente, exposto atrás deste mês a Ponciano Pereira de Vasconcellos. Foram padrinhos José Soares dos Santos Braga e Joaquina Maria da Costa, mulher do dito Vasconcellos, todos desta freguesia e para constar fiz assento que assinei. Vigário Severino Luiz Martins.

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Ouro Branco – 1816 – 1886
Imagem 7

2.16     José Baeta. Exposto. Batizado em 16 de Julho de 1823.

Certidão de Batismo
Aos dezesseis dias do mês de julho de mil oitocentos e vinte e três anos, nesta Matriz de Santo Antonio de Ouro Branco, batizei solenemente e pus os santos óleos a José,  inocente exposto a Ponciano Pereira de Vasconcellos, que foi o Padrinho e a Madrinha sua filha Maria Rosa do Nascimento, todos desta freguesia de que fiz assento e assinei. Vigário Severino Luis Martins.

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Ouro Branco – 1816 – 1886
Imagem 29

2.         JOÃO MENDES DE SOUSA. Batizado em 13 de Setembro de 1778, em Ouro Branco. Falecido em 1836, em Mariana.

Certidão de Batismo
Fls. 15: Aos treze de setembro de mil setecentos e setenta e oito annos nesta igreja matriz de Santo Antonio de Ouro Branco, baptisei e pus os santos óleos a João, inocente nascido a cinco do mesmo mês, filho legítimo de João Mendes da Costa e Maria Rosa do Nascimento, desta freguesia. Neto paterno de Antonio Mendes da Costa e Antonia Gomes, da Freguesia de São Miguel da Frontora, termo de Valença do Minho, Arcebispado de Braga, e pela materna de Antonio de Souza Machado, da freguesia de Ferreiros, de Geraz, termo de Guimarães, Arcebispado de Braga, e Maria Dias, da cidade do Rio de Janeiro. Foram padrinhos, Domingos Coelho e Luiza Maria de Sousa, solteira, filha de Antonia de Souza Machado, todos desta freguesia e que para constar fiz esse assento que assignei. Vigário João Francisco da Rocha.

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Ouro Branco – 1774 – 1817
Imagem 18

Padrinhos
Domingos Coelho e sua tia materna Luiza Maria de Sousa.

Padrinho de Escravo
Em 9 de Dezembro de 1793 batizou Joaquina, inocente, filha legítima de Manoel nagô e Michaela, crioula, escravos do Reverendo Vigário Manoel Dias da Costa Lana, ao lado da irmã Joaquina Maria.

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Ouro Branco – Batismos 1774 – 1817
Imagem 78

Em 15 de Janeiro de 1810, foi padrinho ao lado de sua irmã Angélica Rosa do Nascimento de José (...), adulto, escravo de Josefa Francisca de Jesus.

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Ouro Branco – Batismos 1774 – 1817
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2.1       Silvéria Dias da Costa Sobrinha.

Madrinha
Em 8 de Dezembro de 1813 batizou o sobrinho Francisco.

Certidão de Batismo
Aos oito dias do mês de Dezembro de mil oitocentos e treze anos, nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, batizei solenemente e pus os santos óleos a Francisco, inocente, filho legítimo de Ponciano Pereira de Vasconcellos e de sua mulher Joaquina Maria da Costa. Foram padrinhos José Bento Nogueira, da Freguesia de Queluz e Silvéria Dias da Costa Sobrinha, filha de João Mendes da Costa, todos desta freguesia de que fiz este assento e assinei. O Padre Severino Luis Martins com vezes de Pároco.

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Ouro Branco – 1774 – 1817
Imagem 118

3.         ANGÉLICA ROSA DO NASCIMENTO. Nascida em 25 de Outubro de 1780, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Aos cinco de Novembro de mil setecentos e oitenta anos, nesta Igreja Matriz de Santo Antonio de Ouro Branco, batizei e pus os santos óleos a Angélica, filha legitima de João Mendes da Costa e Maria Rosa do Nascimento, nascida a vinte e cinco de outubro. O pai natural da freguesia de São Miguel de Fontoura, do Arcebispado de Braga. E a mãe natural desta freguesia de Santo Antonio de Ouro Branco, Bispado de Mariana. Neta pela parte paterna de Antonio Mendes da Costa, natural da freguesia de São Miguel de Fontoura, Arcebispado de Braga, e Antonia Gomes, da mesma freguesia. Neta pela parte materna de Antonio de Sousa Machado, natural da freguesia de Ferreiros de Geraz, termo de Guimarães, Arcebispado de Braga, e de Maria Dias, natural da cidade do Rio de Janeiro. Foram padrinhos Domingos Gomes Alves Bastos, solteiro, e Angélica Narcisa da Cruz, mulher de Ignácio de Sousa Machado, todos desta freguesia, de para constar fiz este assento e me assinei. Vigário João Francisco da Rocha.   

Censo de Ouro Branco
1831 - 3º Quarteirão – Fogo 9

1. Angélica Mendes da Costa, 55 anos, branca, casada, livre.
2. José Coelho, 19 anos, branco, solteiro, livre.
3. João Coelho, 15 anos, branco, solteiro, livre.
4. Maria, 18 anos, branca, solteira, livre.
4 escravos

Madrinha
Em 12 de Julho de 1801 batizou Maria, inocente, filha natural de Mariana Francisca de Jesus, mulata forra.

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Ouro Branco – 1774 – 1817
Imagem 99

Em 21 de Janeiro de 1805 foi madrinha, ao lado do irmão Antonio Mendes da Costa, de José, filho natural de Maria, escrava do Capitão Roberto Francisco Reis.

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Ouro Branco – Batismos 1774 – 1817
Imagem 102

Em 22 de Janeiro de 1807, ao lado do irmão Antonio Mendes da Costa, batizou Antonio, filho natural de Esperança Xavier, preta forra.

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Ouro Branco – Batismos 1774 – 1817
Imagem 104

Em 15 de Janeiro de 1810, foi madrinha ao lado de seu irmão João Mendes da Costa de José (...), adulto, escravo de Josefa Francisca de Jesus.

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Ouro Branco – Batismos 1774 – 1817
Imagem 107

Em 18 de Janeiro de 1810, foi madrinha ao lado do irmão Antonio Mendes da Costa, de Clara, inocente, filha legítima de José Banguela e Maria cabra, escravos do Reverendo Manoel Dias da Costa Lana.
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Ouro Branco – Batismos 1774 – 1817
Imagem 107

Em 18 de Abril de 1812, solteira, foi madrinha de Vicência, inocente, exposta em casa de Maria da Costa Dias, parda forra.

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Ouro Branco – Batismos 1774 – 1817
Imagem 107

Em 22 de Junho de 1812 batizou o sobrinho Joaquim:

Aos vinte e dois do mês de Junho de mil oitocentos e doze anos, nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, batizei solenemente e pus os santos óleos a Joaquim, inocente, filho legítimo de Ponciano Pereira de Vasconcellos e de sua mulher Joaquina Maria da Costa. Foram padrinhos o Alferes Joaquim Antonio Pereira e Angélica Rosa do Nascimento, solteira, todos desta freguesia de que fiz este assento e assinei.

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Ouro Branco – 1774 – 1817
Imagem 111

Em 21 de Agosto de 1814 batizou Maria, exposta:

Aos vinte e um dias do mês de Agosto de mil oitocentos e quatorze anos, nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, batizei solenemente e pus os santos óleos a Maria, inocente exposta a Ponciano Pereira de Vasconcellos. Foram padrinhos o Alferes Joaquim Antonio Pereira e Angélica Rosa do Nascimento, filha de João Mendes da Costa, todos desta freguesia de que fiz este assento e assinei. O Padre Severino Luis Martins com vezes de Pároco.

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Ouro Branco – 1774 – 1817
Imagem 121

Em 4 de Maio de 1815 batizou a sobrinha Ana Carlota, filha de sua irmã Joaquina Maria da Costa e Ponciano Pereira de Vasconcellos:

Aos quatro dias do mês de Maio de mil oitocentos e quinze anos, nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, batizei solenemente e pus os santos óleos a Ana, inocente filha legítima de Ponciano Pereira de Vasconcellos e Joaquina Maria da Costa. Foram padrinhos Antonio Carlos da Cruz e Angélica Rosa do Nascimento, solteira, filha de João Mendes da Costa, todos desta freguesia de que fiz este assento e assinei. O Padre Severino Luis Martins com vezes de Pároco.

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Ouro Branco – 1774 – 1817
Imagem 123

Em 20 de Fevereiro de 1817 batizou Angélica, inocente, filha natural de Ana Vieira, parda forra.

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Ouro Branco – 1774 – 1817
Imagem 132

Casamento
É possível que tenha se casado com alguém com o apelido Coelho, caso seja a mesma Angélica Mendes da Costa referida no Censo de 1831.

2.1       José Coelho. Nascido por volta de 1811.
2.2       Maria. Nascida por volta de 1813.
2.3       João Coelho. Nascido por volta de 1816.

4.         MARIA MENDES DA COSTA. Batizada em 29 de Agosto de 1784.

Certidão de Batismo
Fls. 38v. Aos vinte e nove de agosto de mil setecentos e oitenta e quatro anos, nesta igreja matriz de Santo Antonio de Ouro Branco, baptizei e pus os santos óleos a Maria, inocente filha de João Mendes da Costa e de Maria Rosa do Nascimento. Neto paterno de Antonio Mendes da Costa e Antonia Gomes, naturais da Freguesia de São Miguel do Frontoura, termo de Valença do Minho, Arcebispado de Braga, e pela materna de Antonio de Sousa Machado, natural da Freguesia de Ferreiros de Geraz, termo de Guimarães, Arcebispado de Braga, e Maria Dias, natural da cidade do Rio de Janeiro. Foram padrinhos o licenciado Manoel dos Reis e sua mulher Maria da Conceição, todos desta Freguesia do que para constar fiz este assento que assinei. Vigário João Francisco da Rocha.

Padrinhos
O licenciado Manoel dos Reis e sua mulher Maria da Conceição, da freguesia de Ouro Branco.

2.1       Antonio Mendes da Costa. Na dúvida.

Casamento
Casado em 27 de Fevereiro de 1813, em Furquim, com Dona Anna Leocádia de Siqueira (Family Search)
5.         cANTONIO MENDES DA COSTAb
(V. Meus 4º Avós – Teodora Maria dos Reis)

6.         SERAFINA. Nascida em 1788, em Ouro Branco. Batizada em 18 de Dezembro de 1788, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Aos dezoito dias do mês de Dezembro de mil setecentos e oitenta e oito anos, na Matriz de Santo Antonio de Ouro Branco, (...) batizei e pus os santos óleos a Serafina, inocente, filha legítima de João Mendes da Costa e Maria Rosa do Nascimento. Neta pela parte paterna de de Antonio Mendes da Costa e Antonia Gomes, naturais da Freguesia de São Miguel do Fontoura, termo de Valença do Minho, Arcebispado de Braga, e pela materna de Antonio de Sousa Machado, natural da Freguesia de Ferreiros de Geraz, termo de Guimarães, Arcebispado de Braga, e Maria Dias, natural da cidade do Rio de Janeiro. Foram padrinhos o Alferes Ignácio de Sousa Machado e sua irmã Luzia Maria de Sousa Machado, todos desta Freguesia do que para constar fiz este assento que assinei. Vigário João Francisco da Rocha.

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Ouro Branco – Batismos 1774 – 1817
Imagem 52
6.         SILVÉRIA DIAS DA COSTA. Batizada em 9 de Abril de 1791.

O Nome
Como foi batizada uma sobrinha em sua homenagem com o nome “Silvéria Dias da Costa Sobrinha”, acreditamos que fosse esse o seu nome.

Aos nove dias do mês de Abril de mil setecentos e noventa e um anos, nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, de licença do Reverendo Vigário Colado da mesma, Manoel Dias da Costa Lana, o Rev. Joaquim Barbosa Pereira, batizou e pos os santos óleos a Silvéria, inocente, filha legítima de João Mendes da Costa e Maria Rosa do Nascimento. Neta pela parte paterna de Antonio Mendes da Costa e Antonia Gomes, da Freguesia de S. Miguel de Fontoura, termo de Valença do Minho, Arcebispado de Braga, e pela materna de Antonio de Sousa Machado, da Freguesia de Ferreiros de Geraz, e Maria Dias, natural do Rio de Janeiro. Foram padrinhos o mesmo Reverendo Manoel Dias da Costa Lana e Dona Rita Duarte de Faria, todos desta freguesia de que fiz este assento e assinei. O Padre Severino Luis Martins com vezes de Pároco.

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Ouro Branco – Batismos 1774 – 1817
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7.         FERNANDO MENDES DA COSTA. Na dúvida.

Citação
Citado como subscritor do livro “Compêndio da História do Brasil” de José Ignácio de Abreu e Lima, que contém diversos mineiros.

8.         SERAFIM MENDES DA COSTA. Na dúvida. Natural de Ouro Branco.

Casamento
Casado, em Paraíba do Sul, com Francisca Rosa.

2.1       Laura.

Certidão de Batismo
Aos 26 dias do mês de outubro de mil oitocentos e vinte e hum annos, nesta Matriz de Sam Pedro e Sam Paulo da Parahyba, baptizei e pus os santos óleos a innocente Laura, filha legítima de Serafim Mendes da Costa, natural da Freguesia de Ouro Branco da cidade de Mariana e de Francisca Roza, natural da freguesia de Inhomirim. Foram Padrinhos o Capitam Luiz Antonio de Lima e Felismindo José Vieira, e para tudo constar fiz este assento em que me assignei. O Vigário José Cardoso de Mesquita.

9.         FIRMIANO MENDES DA COSTA. Na dúvida.

Inventário
Inventariado em 1850, em Mariana, tendo por Inventariante Egídio Mendes dos Reis.

Caixa: 143 - Auto: 2986
Índice de Inventários de Mariana
cb

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cb
cANTONIO MENDES DA COSTAb
Alferes

DESCENDÊNCIA
Pais de Antonio Mendes dos Reis
Avós de José da Costa Reis
Bisavós de Alzira Nogueira Reis
Terceiros Avós de José Bento Vieira Ferreira
Quartos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira


Dados Biográficos
Nascido em 7 de Novembro de 1782, em Ouro Branco. Falecido em 6 de Dezembro de 1865, em Ouro Branco, aos 83 anos.

Certidão de Batismo
Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana
Livro de Batismo - Ouro Branco
Período: 1774 – 1803

Fls.30v. Aos dezessete de novembro de mil setecentos e oitenta e dois anos nesta igreja matriz de Santo Antonio de Ouro Branco baptizei e pus os santos óleos a Antonio, inocente nascido aos sete do mesmo mês, filho legítimo de João Mendes da Costa, natural de São Miguel de Frontoura, termo de Valença do Minho, Arcebispado de Braga, e Maria Rosa do Nascimento, natural desta freguesia. Neto paterno de Antonio Mendes da Costa e Antonia Gomes, naturais da Freguesia de São Miguel do Frontoura, termo de Valença do Minho, Arcebispado de Braga, e pela materna de Antonio de Sousa Machado, natural da Freguesia de Ferreiros de Geraz, termo de Guimarães, Arcebispado de Braga, e Maria Dias, natural da cidade do Rio de Janeiro. Foram padrinhos Manoel Antonio de Souza, solteiro, da Freguesia de Congonhas, e Victória de Souza, solteira, filha de Antonio de Souza Machado, desta Freguesia, todos do que para constar fiz este assento que assignei. Vigário João Francisco da Rocha.

Transcrição de Edriana Nolasco a meu pedido

Árvore de Costados
Filho de João Mendes da Costa e Maria Rosa do Nascimento.

Neto paterno de Antonio Mendes da Costa e Antonia Gomes.
Neto materno de Antonio de Sousa Machado e Maria Dias.

Bisneto materno de Rafael de Sousa Machado e Magalhães e Menezes e Mariana Borges.
Bisneto materno de Tomás Dias Cardoso e Tomásia Gonçalves dos Reis.

Testamento
Com data de 22 de Julho de 1865, Ouro Branco.

Codicílio e Testamento com que faleceu o Alferes Antonio Mendes da Costa, no dia seis de Dezembro de mil oitocentos e sessenta e cinco, e que me foi apresentado por Manoel da Cruz Machado, Escrivão do Juiz de Paz e Subdelegado, ambos fechados e lacrados tal qual declara os (...). Em nome de Deus. Amém.
Eu, o Alferes Antonio Mendes da Costa, abaixo assinado, me achando doente, mas com meu perfeito juízo e entendimento, faço este Codicílio do teor seguinte: Declaro que tenho feito o meu Testamento, o qual fica incluso neste Codicílio, aqui dou todo o rigor e a minha vontade com exceção em (...)

                   

Padrinho
Em 9 de Março de 1852, batizou o bisneto Antonio, filho de Antonio Mendes dos Reis e Carlota Maria dos Reis.

Certidão de Batismo
Fls. 180v. Aos 9 de Março de 1852 na Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco batizei e pus os santos óleos a Antonio, nascido a 24 de Fevereiro, filho legítimo de Antonio Mendes dos Reis e Carlota Maria dos Reis, brancos. Padrinhos: Alferes Antonio Mendes da Costa e Dona Maria Francisca de Paula, todos desta Freguesia. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

Em 18 de Novembro de 1819 foi padrinho ao lado de sua mulher da escrava Iria:

Iria – Certidão de nascimento - 18 de Novembro de 1819 - Ouro Branco.
Pais: Simplicia Maria da Conceição
Padrinhos: Antonio Mendes da Costa e sua mulher Theodora Maria dos Reis

Pesquisa de Jussara Duarte

Escravos
Foi encontrado o Batismo dos seguintes escravos:

Ouro Branco antes 1830
Batizados de 1774 a 1803

1775 -  Ouro Branco
Joaquim Antônio: Aos 29 dias de julho de 1775
Nasceu no dia 21, filho legítimo de Antônio de Souza (pardo) e Maria da Costa (crioula).

Joaquim: 4 dias de outubro de 1775 nascido em 22 de setembro.
Filho de Antônio Jose da Silva
Padrinhos: Joaquim da Costa Reis

Maria: 10 de agosto de 1778
Filha de Maria Tereza
Padrinho: Joaquim dos Reis
Maria: 8 dias do mês de maio 1791
Filha: Pedro Jose Reis e Sebastianna Francisca do Nascimento
Vicente: Aos 5 dias do mês de outubro de 1791
Filho: Joaquim dos Reis e Rita Maria de Jesus
Padrinhos: Jose de Matos Lima e Maria Dias de Jesus

Maria
10 do mês de julho de 1818
Ouro Branco
Pais: Manoel Antonio Xavier e de Izabel Flavia de Miranda
Padrinhos: Vicente Reis da Costa, solteiro, e Theodora Floriana de Jesus, solteira.

Clemência
8 dias do mês de dezembro de 1818
Filha de Manoel Dias, preto forro e Michaela Dias, escrava forra.

Iria
17 dias do mês de Novembro de 1819
Filha: Simplícia Maria da Conceição
Padrinhos: Antônio Mendes da Costa e sua mulher Theodora Maria dos Reis

Manoel
Filho de Joaquim Cabinda e Emerenciana, escravos de Antonio Mendes da Costa.
Padrinhos: Manoel Pereira e Maria, filhos de Ponciano Pereira de Vasconcellos.

Vida Militar
Em 1851 era Alferes.


Casamento
Casado, em 30 de Julho de 1812, na Capela do Espírito Santo, em Lamim, com Theodora Maria dos Reis.

Certidão de Casamento
Livro N25, Itaverava, Fls. 27 – Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana.
Natural e batizada em Lamim (MG), onde se casou, em 30 de julho de 1812, na Capela do Divino Espírito Santo, com Antônio Mendes da Costa, de quem teve os filhos abaixo, cf. o seguinte registro: casaram-se "Antonio Mendes da Costa, filho legitimo de João Mendes da Costa e Maria Rosa do Nascimento, natural e baptizado na Freguesia do Ouro Branco, Comarca de Villa Rica" e "Theodora Maria dos Reis, filha legitima do Alferes Manoel da Rocha Reis, e Dona Francisca Bárbara da Encarnação, natural e baptizada nesta Freguesia". (cf. Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana, Livro N25, Casamentos de Itaverava, fl. 27; Nunes, Família Nunes Vieira Ferreira)

Jacyntho Lins Brandão

cb
cTHEODORA MARIA DOS REISb

Dados Biográficos
Nascida por volta de 1796, em Lamim. Falecida em 26 de Junho de 1837, em Ouro Branco.

Certidão de Óbito
Aos vinte e seis dias do mês de Junho de mil oitocentos e trinta e sete anos, nesta Matriz de Santo Antônio de Ouro Branco foi sepultada D.Theodora Maria dos Reis, mulher de Alferes Antônio Mendes da Costa, a qual faleceu com todos os sacramentos, tendo de idade quarenta e um anos e de enfermidade natural. E para constar fiz o presente em que me assino e participante. Antonio Mendes da Costa. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

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Óbitos 1764 – 1767 / 1864 - 1869
Imagem 26

Árvore dos Costados
Filha do Alferes Manoel da Rocha Reis e Francisca Bárbara da Encarnação.

Neta paterna de José Francisco dos Reis e Josefa Maria da Assunção
Bisneta paterna de Gaspar dos Reis e Maria Francisca.
Bisneta paterna de Manoel Moreira de Meirelles e Josefa Rodrigues da Assunção

Madrinha
Em 18 de Novembro de 1819 foi madrinha ao lado do seu marido:

Iria – Certidão de nascimento - 18 de Novembro de 1819 - Ouro Branco.
Pais: Simplícia Maria da Conceição
Padrinhos: Antonio Mendes da Costa e sua mulher Theodora Maria dos Reis

Em 18 de Janeiro de 1813 foi madrinha de sua sobrinha Maria:

Aos dezoito dias do mês de Janeiro de mil oitocentos e treze anos, nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, batizei solenemente e pus os santos óleos a Maria, inocente, filha legítima de Manoel Francisco de Paiva e de Dona Maria Francisca dos Reis. Foram padrinhos o Reverendo Vigário Manoel Dias da Costa Lana e Dona Theodora Maria dos Reis, mulher de Antonio Mendes da Costa, todos desta freguesia de que fiz este assento e assinei. O Padre Severino Luis Martins com vezes de Pároco.

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Ouro Branco – Batismos 1774 – 1817
Imagem 114

Foram Pais de:

1.         FRANCISCO. Batizado em 1 de Maio de 1813, em Ouro Branco.

Registro de Batismo
No primeiro dia do mês de Maio de mil oitocentos e treze anos, nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, o Reverendo Padre Manoel Dias da Costa Lana batizou solenemente e pos os santos óleos a Francisco, inocente, filho legítimo de Antonio Mendes da Costa e Dona Theodora Maria dos Reis. Foram padrinhos o Alferes Manoel da Rocha Reis e sua mulher Dona Francisca Bárbara dos Reis, da Freguesia do Itaverava, e os mais desta. E para constar fiz este assento que assinei. O padre Severino Luis Marins com vezes de Pároco.

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Ouro Branco – Batismos 1774 – 1817
Imagem 115
2.         MARIA. Batizada em 3 de Setembro de 1814, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Aos três dias do mês de Setembro de mil oitocentos e quatorze anos, nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, batizei solenemente e pos os santos óleos a Maria, inocente, filha legítima de Antonio Mendes da Costa e Dona Theodora Maria dos Reis. Foram padrinhos Ponciano Pereira de Vasconcellos e Maria Rosa do Nascimento, mulher de João Mendes da Costa, todos desta freguesia de que fiz este assento que assinei. O padre Severino Luis Marins com vezes de Pároco.

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Ouro Branco – Batismos 1774 – 1817
Imagem 121

3.         MARIA THEODORA DOS REIS. Batizada em 17 de Janeiro de 1815.

Certidão de Batismo
Aos dezessete dias do mês de Janeiro de mil oitocentos e quinze anos, nesta Matriz de Santo Antonio de Ouro Branco, batizei solenemente e pus os santos óleos a Maria, inocente, filha de Antonio Mendes da Costa e Theodora Maria dos Reis. Foram Padrinhos Joaquim Antonio Pereira e Joaquina Maria da Costa, mulher de Ponciano Pereira de Vasconcellos, todos desta freguesia de que fiz este assento e assinei. O Vigário Severino Luis Martins.

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Ouro Branco – Batismos 1774 – 1817
Imagem 127

Casamento
Casada, em 5 de Agosto de 1839, com Felício José Pereira de Velasco, filho do Sargento Mor Francisco José Pereira de Velasco e Dona Joana Beatriz de Ávila. Falecido em
Certidão de Casamento
Aos cinco dias do mês de Agosto de mil oitocentos e trinta e nove, nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, (...) o Reverendo Antonio Alves Ferreira, de licença minha, recebeu em matrimônio a Felício José Pereira de Velasco e Maria Theodora dos Reis, brancos, aquele de idade de 42 anos, e esta de idade de vinte e quatro anos. O contraente filho legítimo do Major Francisco José Pereira de Velasco e a finada Dona Joana Beatriz de Ávila, e a contraente filha legítima do Alferes Antonio Mendes da Costa e de Dona Theodora Maria dos Reis, já falecida. Foram testemunhas presentes, entre outros muitos, o Major Francisco José Pereira de Velasco e Dona Maria José de Velasco. E para constar fiz este assento em que me assino e as Testemunhas.  Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

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Matrimônios 1834 – 1933
Imagem 5

Certidão de Óbito
Aos dezessete dias do mês de Agosto de mil oitocentos e quarenta e três, foi sepultado nesta Matriz de Santo Antonio de Ouro Branco, Felício José Pereira de Velasco, branco, de idade de cinqüenta anos, casado, tendo recebido os sacramentos da extrema-unção e foi por mim encomendado e para constar fiz este assento em que me assino. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

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Óbitos 1764 – 1767 / 1834 – 1869
Imagem 39
Família Pereira de Velasco
Sargento Mor Francisco José Pereira de Velasco casado com Dona Joana Beatriz de Ávila, falecida antes de 1831, conforme Censo. Moradores em Ouro Branco. Foram pais de: 1. Dona Maria José de Velasco, casada com o Tenente Coronel Antonio da Cruz Machado. 2. Felício José Pereira de Velasco casado com Maria Theodora dos Reis.

Certidão de Óbito
Aos vinte e três dias do mês de Janeiro de mil oitocentos e quarenta e quatro, foi sepultado nesta Matriz de Santo Antonio de Ouro Branco, do Arco para cima, o Sargento Mor Francisco José Pereira de Velasco, branco, viúvo, de idade de setenta e seis anos, tendo recebido tão somente o sacramento da extrema-unção. E morreu de uma congestão e foi encomendado por Reverendo Cunha, de Congonhas. E para constar fiz este assento em que me assino. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro. Francisco Roberto (...)

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Óbitos 1764 – 1767 / 1834 – 1869
Imagem 41

Censo de Ouro Branco
1831
Fogo 1: Francisco José Pereira Velasco – 71 anos, branco, viúvo, livre.
Felício José Pereira de Velasco, 40 anos, branco, solteiro, livre.
16 escravos

2.1       Joana. Nascida em 1840. Falecida em 5 de Novembro de 1841.

Certidão de Óbito
Aos dez dias do mês de Maio de mil oitocentos e quarenta foi sepultada nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, Joana, inocente, tendo de idade três meses, filha legítima de Felício José Pereira Velasco e Maria Theodora dos Reis, brancos. E foi por mim encomendada e para constar fiz o presente em que me assinei. O Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

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Óbitos 1754 – 1767 / 1834 – 1839
Imagens 31 e 32

2.2       Maria. Nascida em Agosto de 1841.

Certidão de Óbito
No primeiro dia do mês de Setembro de mil oitocentos e quarenta e um foi sepultada nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, Maria, inocente, tendo de idade quinze dias, filha legítima de Felício José Pereira de Velasco e foi por mim encomendada e para constar fiz o presente em que me assinei. O Vigário Manoel Fernandes Ribeiro. Assinatura de Felício José Pereira de Velasco.

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Óbitos 1754 – 1767 / 1834 – 1839
Imagens 36
2.3       Joana. Nascida em Agosto de 1841.

Certidão de Óbito
Aos cinco dias do mês de Outubro de mil oitocentos e quarenta e um foi sepultada nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, Joana, inocente, tendo de idade três meses, filha legítima de Felício José Pereira Velasco e Maria Theodora dos Reis, brancos. E foi por mim encomendada e para constar fiz o presente em que me assinei. O Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

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Óbitos 1754 – 1767 / 1834 – 1839
Imagens 37

4.         JOÃO MENDES DA COSTA REIS. Nascido em 29 de Setembro de 1818, em Ouro Branco.

Registro de Nascimento
João – Certidão de nascimento - 29 do mês de setembro de 1818 - Ouro Branco. Pais: Antonio Mendes da Costa e Theodora Maria dos Reis. Padrinhos: Capitão Jose Lourenço Baeta e D. Vicência Maria Duarte, da Itatiaia.

Padrinho
Capitão José Lourenço Baeta

Pequena Biografia
O Capitão José Lourenço Baeta era parente do Dr. Joaquim Francisco Baeta Neves, casado na Família Monteiro de Barros, e foi padrinho em casamento e batismos na Família Reis.

Madrinha
Dona Vicência Maria Duarte, da Itatiaia.

5.         JOSÉ MENDES DOS REIS. Nascido em 9 de Novembro de 1820. Batizado em 12 de Novembro de 1820, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Fls. 14v: Aos 12 de novembro de 1820 nesta Paroquial Igreja de Santo Antonio do Ouro Branco batizei solenemente e pus os santos óleos a José, inocente filho legítimo de Antonio Mendes da Costa e de Dona Theodora Maria dos Reis. Foram padrinhos o Capitão José Lourenço Baeta e Joaquina Maria da Costa, mulher de Ponciano Pereira de Vasconcellos, todos desta freguesia. Vigário Severino Luis Martins.

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Ouro Branco – Batismos 1816-1886
Imagem 15
Padrinho
O Capitão José Lourenço Baeta.

Pequena Biografia
O Capitão José Lourenço Baeta era parente do Dr. Joaquim Francisco Baeta Neves, que era casado na Família Monteiro de Barros, e foi padrinho em casamento e batismos na Família Reis.

Madrinha
A sua tia paterna Joaquina Maria (Mendes) da Costa, casada com Ponciano Pereira de Vasconcellos.

6.         MARIANA. Batizada em 23 de Dezembro de 1822.

Certidão de Batismo
Aos vinte e três dias do mês de Dezembro de mil oitocentos e vinte e dois anos, nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, batizei solenemente e pus os santos óleos a Mariana, inocente, filha legítima de Antonio Mendes da Costa e Theodora Maria dos Reis. Foram Padrinhos o Capitão José Bento da Silva e Maria Rosa do Nascimento, solteiros, todos desta freguesia e para constar fiz este assento que assinei. Vigário Severino Luis Martins.

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Ouro Branco – Batismos 1816 – 1886
Imagem 26

7.         ANTONIO MENDES DA COSTA REIS. Tenente Coronel. Batizado em 10 de Janeiro de 1824, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Fls. 32v.: Aos dez dias do mês de janeiro de 1824, nesta Igreja Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco batizei solenemente e pus os santos óleos a Antonio, inocente filho legítimo de Antonio Mendes da Costa e Theodora Maria dos Reis. Foram padrinhos Joaquim José dos Reis e sua mulher Dona Maria Francisca de Paula, todos desta freguesia. Vigário Severino Luis Martins.

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Ouro Branco – Batismos 1816 – 1886
Imagem 33
Padrinhos
Joaquim José dos Reis e Maria Francisca de Paula, meus 4º Avós, pais de Carlota Maria dos Reis.


Engano em “Genealogia Norte Mineira”
Segundo Valdivino Pereira Ferreira, em sua “Genealogia Norte Mineira”, o Tenente Coronel Antonio Mendes da Costa Reis teria sido casado com Dona Maria Teodora da Costa, nascida em 1826 e falecida em 1888, e seriam pais de José da Costa Reis, meu bisavô, hipótese que refutamos com veemência com base no diário de Alzira Nogueira Reis, que cita o seguinte:

Em Santa Cruz da Chapada passei mêses de trabalho e de tristeza; como viver longe assim de casa? De fato eu tinha ali Monsenhor Mendes (Pe. Antonio Mendes Nogueira), meu primo, filho de tia Ritinha, irmã de vovô, e do seu 1º marido que eu não conheci. Seu 2º marido foi quem levou de Ouro Branco para lá meu Pai, e por isto nós o chamávamos Vovô Mendes e à nossa tia, Vovó Ritinha.

Muito de Mim para Meus Filhos
Diário de Alzira Nogueira Reis

Agora, com a descoberta de sua Certidão de Nascimento, não há mais dúvida: O Tenente Coronel Antonio Mendes da Costa Reis era irmão de Antonio Mendes dos Reis, tio paterno de José da Costa Reis, e tio avô de Alzira, portanto.

Cargos Públicos
Juiz de Paz e Subdelegado de Polícia em Minas Novas.

Gorutuba: o padre e a bala de ouro - Página 125 de Simeão Ribeiro Pires – 1987
... compareceram perante o tenente António Mendes da Costa Reis, Subdelegado de
Polícia nesta cidade, presentes o Promotor Público da Comarca e Curador do ...

Vida Política
Vereador da Câmara Municipal de Minas Novas.

Eleitor
Tem registro de Eleitor em Minas Novas de 1869 a 1872.

Testamenteiro
Livro 37 – Folhas 51v-55

Testador: Manuel Barnabé de Siqueira, Capitão.
Testamenteiros: Tenente Antonio Mendes da Costa Reis, Teodoro da Rocha e Evaristo Leite Vieira.

O Testador nasceu em Penedo (Alagoas, então pertencente a Pernambuco), filho de José Dantas de Siqueira e Maria Quitéria de Lima. Casou-se com Francisca Camila dos Santos. Residia no distrito de Piedade e morreu em Minas Novas em 20 de Agosto de 1866. Tiveram os filhos Lourenço, Justiniano de Siqueira e Maria, casada com Manuel Borges da Fonseca.

Marco Polo Teixeira Dutra - Sala de Estudos
Pesquisa de Valdivino Pereira Ferreira

Casamento
Casado com Rita da Conceição Nogueira, filha do Guarda Mor José Bento Nogueira Góes e de Dona Jacinta Maria da Conceição (V. Meus 4º Avós), sem geração, em 2ª Núpcias dela.

Do 1º Casamento Dona Rita foi mãe do Padre Antonio Mendes Nogueira conhecido como Monsenhor Mendes, que morreu com fama de santo, filho de seu primeiro marido, que desconhecemos. (V. Meus 4º Avós, Família Nogueira), sem geração, em 2ª Núpcias dela.

Pequena Biografia
Antonio Mendes Nogueira. Monsenhor. Faleceu com fama de santo em 18 de Novembro de 1916, na antiga Calhau, atual Araçuaí, onde se encontrava em tratamento de saúde. Fez o ginásio – Humanidades – em Diamantina e lá se ordenou padre em 24 de Abril de 1872. Em 11 de Setembro de 1873 foi nomeado Vigário Colado – mesmo que Vigário Vitalício – de Santa Cruz da Chapada, atual Chapada do Norte. Em 1900 foi nomeado Juiz da Vara Eclesiástica de Minas Novas. Recebeu o título de Monsenhor em 1888.

8.         PAULA. Nascida em 28 de Abril de 1824, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Livro de Batismos - 1816 – 1886 – Imagem 37
Aos 23 dias do mês de fevereiro de mil oitocentos e vinte e cinco, nesta Matriz de Santo Antonio de Ouro Branco, pus solenemente os santos óleos a Paula, inocente filha de Antonio Mendes da Costa e Theodora Maria dos Reis, nascida a 28 de Abril do ano próximo passado, e batizada por mim em casa em perigo de vida, e a tudo assistiram como padrinhos João José Ventura, morador em Itabira do Mato Dentro e Dona Paula Jacinta da Encarnação, e os mais desta freguesia. E para constar fiz este assento que assinei. Vigário Severino Luis Martins.

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Ouro Branco – 1816 – 1886
Imagem 37

Padrinho
João José Ventura, morador em Itabira do Mato Dentro.

Madrinha
Dona Paula Jacinta da Encarnação, casada com Severino José de Carvalho, ambos de Ouro Branco.

Censo de Ouro Branco - 1831
3º Quarteirão – Fogo 8

1. Paula Jacinta, 64 anos, branca, viúva, livre.
2. Antonio da Costa Carvalho, 39 anos, branco, solteiro, livre.
3. Vicência Angélica, 20 anos, branca, solteira, livre.
4. a 24. Escravos

9.         CARLOTA MARIA DOS REIS. Batizada em 15 de Abril de 1828, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Fls. 50v: Aos quinze de Abril de 1828 nesta Matriz de Santo Antonio o Reverendo Vigário Severino Luis Martins batizou solenemente e pos os santos óleos a Carlota, inocente filha legítima do Alferes Antonio Mendes da Costa e Dona Theodora Maria dos Reis. Padrinhos o Alferes Manoel da Assunção e Dona Ana Jacinta da Encarnação. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

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Ouro Branco – 1816 – 1886
Imagem 51
Padrinho
Alferes Manoel da Assunção

Madrinha
Ana Jacinta da Encarnação.

Casamento
Casada com Silvestre José Vieira, 3º Testamenteiro do sogro.


2.1       Francisco Pereira. Batizado em 25 de Abril de 1864, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Fls 184: Aos 25 de Abril de 1864 na Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco batizei e pus os santos óleos a Francisco, filho legítimo de Silvestre José Vieira e Dona Carlota Maria dos Reis. Padrinhos: Francisco José Moreira e Antonio José Rodrigues, todos desta freguesia. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

Padrinhos
Francisco José Moreira e Antonio José Rodrigues, ambos de Ouro Branco.

2.2       Nuno. Batizado em 15 de Setembro de 1869, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Fls. 208: Aos 15 de Setembro de 1869, na Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco batizei e pus os santos óleos a Nuno, inocente filho legítimo de Sivestre José Vieira e Dona Carlota Maria dos Reis. Padrinhos: José Pinto Carvalho e sua mulher Dona Maria da Conceição, estes da Itaverava e os mais desta. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

Padrinhos
José Pinto de Carvalho e sua mulher Dona Maria da Conceição, naturais de Itaverava.

10.       CARLOS. Batizado em 26 de Setembro de 1827.
Certidão de Batismo
Aos vinte e seis dias do mês de Setembro de mil oitocentos e vinte e sete, nesta Matriz de Santo Antonio de Ouro Branco, pus solenemente os santos óleos a Carlos, inocente filha de Antonio Mendes da Costa e Theodora Maria dos Reis. Foram padrinhos Antonio Carlos de Magalhães, da Vila do Príncipe e Joaquina Maria da Conceição, mulher de Ponciano Pereira de Vasconcellos, todos desta freguesia. E para constar fiz este assento que assinei. Vigário Severino Luis Martins.

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Ouro Branco – 1816 – 1886
Imagem 45

11.       FRANCISCO MENDES DOS REIS. Batizado em 5 de Março de 1831.

Certidão de Batismo
Fls. 61: Aos 5 de Março de 1831 o Reverendo Vigário desta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, Severino Luis Martins, batizou e pos os santos óleos a Francisco, inocente filho legítimo do Alferes Antonio Mendes da Costa e Dona Theodora Maria dos Reis. Padrinhos: Antonio da Costa Carvalho e Dona Francisca Umbelina de Oliveira Coutinho, todos desta Freguesia. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

12.       cANTONIO MENDES DOS REISb
(V. Meus 3º Avós – Carlota Maria dos Reis)

13.       JOÃO MENDES DA COSTA REIS. Batizado em 9 de Novembro de 1833, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Fls. 72. Aos 9 de Novembro de 1833 nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco o Reverendo Severino Luis Martins batizou e pos os santos óleos a João inocente, filho legítimo do Alferes Antonio Mendes da Costa e de Dona Theodora Maria dos Reis. Padrinhos: Silvestre Lopes de Faria e Joaquina Maria dos Reis, sua mulher, da Freguesia de Itaverava, e os mais desta. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

Padrinhos
Silvestre Lopes de Faria, da Freguesia de Ouro Branco, e sua mulher Joaquina Maria dos Reis, tia materna do batizando (V. Meus 5º Avós – Manoel da Rocha Reis e Francisca Bárbara da Encarnação).

Testemunha de Batizado
Testemunha no Batizado do sobrinho

Aos quinze dias do mês de abril de mil oitocentos e cinqüenta e seis nesta Matriz de Santo Antônio de Ouro-Branco batizei solenemente e pus os Santos Óleos a José inocente nascido a treze de fevereiro filho legítimo de Antônio Mendes dos Reis e Dona Carlota Maria dos Reis: foram padrinhos José Joaquim dos Reis e João Mendes da Costa todos desta freguesia. O Vigário Manuel Fernandes Ribeiro - Número: 29. Prateleira: “s”

Registro de Eleitor
Tem registro de Eleitor em Calhau, atual Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, de 1869 a 1872.

14.       JOAQUINA MENDES DOS REIS. Batizada em 19 de Fevereiro de 1835, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Fls. 78: Aos 19 de Fevereiro de 1835 na Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco batizei e pus os santos óleos a Joaquina, filha legítima do Alferes Antonio Mendes da Costa e de Dona Theodora Maria dos Reis. Padrinhos: José da Rocha Reis e sua mulher Maria Cândida do Nascimento, de Queluz, e os mais desta Freguesia. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

Padrinho
José da Rocha Reis, tio ou sobrinho de Dona Theodora, e sua mulher Dona Maria Cândida do Nascimento, de Queluz.

Casamento
Casada, em 11 de Maio de 1859, com Vicente de Paula Reis, filho legítimo de Joaquim José dos Reis e de Dona Maria Francisca de Paula (V. Meus 4º Avós), nomeado 1º Testamenteiro do sogro Antonio Mendes da Costa.

Certidão de Casamento
Aos onze dias do mês de Maio de mil oitocentos e cinqüenta e nove, nesta Matriz de Santo Antonio de Ouro Branco, depois de feitas as diligências do estilo e dispensados do impedimento de consangüinidade, assisti ao Matrimônio que com palavras de presente e mútuo consentimento celebraram Vicente de Paula Reis e Maria Joaquina Mendes dos Reis. Aquele filho legítimo de Joaquim José dos Reis e Dona Maria Francisca de Paula, e esta do Alferes Antonio Mendes da Costa e Dona Theodora Maria dos Reis, (...) as bênçãos nupciais sendo testemunhas presentes além de outros, José Carlos da Silva e Antonio José Rodrigues e para constar fiz este em que assino. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

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Ouro Branco - Matrimônios 1834 – 1992
Imagem 9
2.1       Carlos de Paula Reis. Batizado em 12 de Junho de 1860, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Fls. 213: Aos 12 de Junho de 1860 na Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco batizei e pus os santos óleos a Carlos de Paula Reis filho legítimo de Vicente de Paula Reis e Dona Joaquina Mendes dos Reis. Padrinhos: Antonio Mendes da Costa e Dona Maria Theodora dos Reis, todos desta freguesia.

2.2       Maria de Paula Reis. Batizada em 18 de Abril de 1863, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Fls. 52: Aos dezoito dias do mês de abril de mil oitocentos e sessenta e três nesta matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, pus solenemente os óleos por ter sido batizada por mim em casa, a Maria inocente, filha legítima de Vicente de Paula Reis e de Dona Joaquina Mendes dos Reis. Foram Padrinhos o Tenente Antonio José Tavares e para constar fiz este em que me assino. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

2.3       Francisco de Paula Reis. Tenente Coronel. Batizado em 13 de Janeiro de 1865, em Ouro Branco.


Certidão de Batismo
Fls. 213: Aos 13 de Janeiro de 1865, na Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, batizei e pus os santos óleos a Francisco de Paula Reis, inocente nascido a 26 de Outubro de 1864, filho legítimo de Vicente de Paula Reis e Dona Joaquina Mendes dos Reis. Padrinho: Francisco Baeta Neves. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

Casamento
Casado com Dona Anna Rosa de Miranda França, filha do Coronel José Pinheiro Ferreira França e de Dona Senhorinha Rosa de Miranda, neta do Guarda Mor João Pinheiro Torres e de Dona Ana Ferreira Coelho (V. Meus 4º Avós)

Certidão de Casamento
Aos vinte e um de Novembro de mil oitocentos e noventa e oito, dispensadas (...) canônicas e havidas as demais licenças precisas, se receberam em Matrimônio em oratório particular e à (...) em minha presença e na forma do S. Concílio de Trento, os contrahentes Tenente Cel. Francisco de Paula Reis e Dona Anna Rosa de Miranda França; ele de idade de trinta anos mais ou menos, natural da Freguesia de Ouro Branco, do Bispado de Mariana, filho legítimo de Vicente de Paula Reis, já fallecido, e de Dona Joaquina Mendes Reis, e ela de idade de dezoito annos, filha legítima do Cel. José Pinheiro Ferreira França e de Dona Senhorinha Rosa de Miranda França; elle residente em na Freguesia de São Pedro do Fanado de Minas Novas, ella nesta de Nossa Senhora da Piedade, de onde é natural. Dei-lhes as bênçãos nupciais. Foram testemunhas Tenente Cel. Theotonio Pinheiro de Quadros, Tenente Cel. João André da Costa e Dona Augusta Nogueira Reis (V. Meus Bisavós) Para constar lanço este termo em que me assigno.O Vigário João Antonio Pimenta (Fls. 32, No. 62).

Valdivino Pereira Ferreira

3.1      Maria José de Miranda Reis

3.2      Jandira de Miranda Reis

3.3      Francisco de Paula Reis Junior. Capitão da Guarda Nacional.

As fazendas e seus fazendeiros varginhenses
Capitão Francisco de Paula Reis, Fazenda da Cachoeirinha.

Primeiros Passos para o
Desenvolvimento de Catanduva

3.4      Vicente de Paula Reis

3.5      Edgard de Paula Reis.

Madrinha
Afilhado de Alzira Nogueira Reis (V. Meus Avós)

3.6      Antônio de Paula Reis. Conhecido como Nonô de Chico Reis.

3.7      Iracema de Miranda Reis
3.8      Noemi de Miranda Reis

3.9       José França Reis. Tenente Aviador.

Fato Histórico
Falecido em 1942, no litoral de Pernambuco em missão de reconhecimento.

2.4       Francisca de Paula Reis. Batizada em 25 de Janeiro de 1868, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Fls. 213v: Aos 25 de Janeiro de 1868 na Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco batizei e pus os santos óleos a Francisca de Paula Reis, nascida a 2 de Dezembro de 1867, filha legítima de Vicente de Paula Reis e Dona Joaquina Mendes dos Reis. Padrinhos: Duarte José de Mello e Dona Maria de Ascenção Costa, todos desta Freguesia. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

2.5       Maria. Batizada em 18 de Janeiro de 1875, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Fls. 215: Aos 18 de Janeiro de 1875 na Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco batizei e pus os santos óleos a Maria de Paula Reis, filha legítima de Vicente de Paula Reis e Dona Joaquina Mendes dos Reis. Padrinhos: Antonio da Ascenção Costa Carvalho e Dona Maria Carlota dos Reis, todos desta Freguesia. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

Madrinha
Filha de Antonio Mendes dos Reis e Carlota Maria dos Reis (V. Meus 3º Avós), prima irmã da mãe da batizanda, Joaquina Mendes dos Reis.

15.       FRANCISCA MARIA DOS REIS.

Casamento
Casada com o Tenente Antonio José Tavares, 2º Testamenteiro do sogro, Antonio Mendes da Costa.

2.1       Antonio José Tavares Filho.

Casamento
Casado, em 17 de Maio de 1879, em Ouro Branco, com sua prima Maria Carlota dos Reis, filha de Antonio Mendes dos Reis e Carlota Maria dos Reis (V. Meus 3º Avós).


cb




cb
cANTONIO MENDES DOS REISb
Tenente Coronel

DESCENDÊNCIA
Pais de José da Costa Reis
Avós de Alzira Nogueira Reis
Bisavós de José Bento Vieira Ferreira
Terceiros Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

cb

Fazenda Pé do Morro

Fazenda Pé do Morro, depois de ter passado pelas mãos das tradicionais famílias Nogueira, Reis e Mendes, foi vendida, em meados do século XIX, a uma organização que se fundou no Rio de Janeiro, sob o nome de Companhia de Vinhos Nacionais.

"Ouro Branco - de Minas Gerais para o Mundo"
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Dados Biográficos
Nascido em 1823. Batizado em 25 de Junho de 1832, em Ouro Branco. Falecido em 7 de Janeiro de 1882, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Fls. 66v: Aos 25 de Junho de 1832 nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco o Vigário Severino Luis Martins batizou e pos os santos óleos a Antonio, filho legítimo do Alferes Antonio Mendes da Costa e Dona Theodora Maria dos Reis. Padrinhos: Francisco da Costa Carvalho e Dona Ana Maria, todos desta freguesia. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

Transcrição feita por Edriana Nolasco a meu pedido

Certidão de Óbito
Aos sete do mês de Janeiro de mil oitocentos e oitenta e dois, nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, sepultei Antonio Mendes dos Reis, ao qual administrei todos os Sacramentos e depois encomendei, e para constar faço este assento em que assino. Vigário Antonio Adolfo (...)
Árvore de Costados
Filho de Antonio Mendes da Costa e Theodora Maria dos Reis.

Neto paterno de João Mendes da Costa e Maria Rosa do Nascimento.
Neto materno de Manoel da Rocha Reis e Francisca Bárbara da Encarnação
Bisneto paterno de Antonio Mendes da Costa e Antonia Gomes.
Bisneto paterno de Antonio de Sousa Machado e Maria Dias.
Bisneto materno de José Francisco dos Reis e Josefa Maria da Assunção
3º neto paterno de Antonio Mendes da Costa (na dúvida)
3º n. p. de Rafael de Sousa Machado e Magalhães e Mariana Borges (Antonio Sousa Machado)
3º neto materno de Gaspar dos Reis e Maria Francisca (José Francisco dos Reis)
3º n. m. Manoel Moreira de Meirelles e Josefa Rodrigues d´Assunção (Josefa M. da Assunção).
4º neto paterno de Miguel de Magalhães Machado e Maria de Sousa Menezes (Rafael de Sousa)
4º neto materno de Antonio Lopes e Ana Moreira (Manoel Moreira de Meirelles)
4º neto materno de Manoel Rodrigues e Joana de Sousa (Josefa Rodrigues d´Assunção)
5º n. paterno de João de Magalhães Machado e Antonia de Freitas Peixoto (Miguel de Magalhães)
5º neto paterno de Diogo de Sousa e Menezes e Sabina Peixoto de Araújo (Maria de Sousa Menezes)
5º neto materno de Antonio Lopes e Francisca Dias (Antonio Lopes)
5º neto materno de Domingos do Couto e Helena Moreira (Ana Moreira)
6º neto paterno de Salvador de Magalhães e Maria de Barros (João de Magalhães Machado)
6º neto paterno de Antonio de Magalhães de Faria e Angela da Cunha (Antonia de F. Peixoto)
6º neto paterno de André Coelho e Maria de Sousa e Menezes (Diogo de Sousa e Menezes)
6º neto paterno de Simão de Alvarenga Costa e Maria de Araújo Peixoto (Sabina P. de Araújo)
6º neto materno de Domingos Lopes e Natália Fernandes (Antonio Lopes)
6º neto materno de Gonçalo Fernandes e Maria Moreira (Helena Moreira)
7º neto paterno de João de Machado Mariz e Catarina Magalhães (Salvador de Magalhães)
7º neto paterno de Miguel de Magalhães Machado e Maria de Faria (Antonio de M. de Faria)
7º neto paterno de Manoel da Cunha de Maranhas e Antonia de Freitas (Angela da Cunha)
7º neto paterno de Mateus de Alvarenga e Catarina da Costa Aboim (Simão de Alvarenga Costa)
7º neto paterno de Antonio Fernandes de Araújo e Ana Veloso Peixoto (Maria de Araújo Peixoto)
7º neto paterno de Heitor Dias e Francisca Vieira (Maria Vieira)?
7º neto materno de Gonçalo Rodrigues e Maria Gaspar Moreira (Maria Moreira)

Testamento
Com data de 30 de Dezembro de 1881, Ouro Branco.

    

Distinção (Na dúvida)
Comendador da Ordem Militar de N. Sra. da Conceição de Vila Viçosa.

Torre do Tombo
Antonio Mendes dos Reis
17 de Julho de 1882
Registo Geral de Mercês, D.Luís I, liv.38, fl.265
Carta. Comendador da Ordem Militar de Nª Srª da Conceição de Vila Viçosa.

Invenção (Na dúvida)
Inventou um aparelho para o moagem de trigo, e recebeu privilégio por Decreto de 1º de Fevereiro de 1879, sob o número 7145:

(...) Concede privilegio a Antonio Mendes dos Reis para o aparelho de sua invenção destinado a moagem de trigo. Attendendo ao que Me requereu Antonio Mendes dos Reis, e tendo ouvido o Conselheiro Procurador da Coroa, Soberania e...

Subscritor do livro de Alexandre de Gusmão
É citado um “Antonio Mendes dos Reis”.

Colecção de vários escritos inéditos, políticos e literários
Alexandre de Gusmão - 1841

Fazendeiro de Café
Há registro de um Antonio Mendes dos Reis, Fazendeiro de Café em Madre de Deus do Angu, entre 1864 e 1875.

Almanaque da Província de Minas Gerais 1864-1875
 Todos os Direitos Reservados

É possível que se trate do nosso trisavô, considerando que as minas de ouro estavam esgotadas na região de Ouro Branco, fato que obrigou alguns a migrarem em busca de novas oportunidades.

Tenente Coronel
De acordo com a Certidão de Casamento de sua filha:

Casado com Dona Maria Carlota dos Reis, filha do Tenente Coronel Antonio Mendes dos Reis e de Dona Carlota Maria dos Reis.

Testemunha de Casamento
Em 24 de Fevereiro de 1868 foi Testemunha em dois casamentos:

Aos vinte e quatro dias do mês de Fevereiro de mil oitocentos e sessenta e oito se receberam em matrimônio, e depois de feitas as diligências de costume, José Joaquim (...), natural da freguesia de Campos, em Portugal, Arcebispado de Braga, e Antonia Francisca de Jesus, filha legítima de Theodoro Alves da Silva. Foram Testemunhas presentes, além dos mais, Dr. Joaquim Francisco Baeta Neves e Antonio Mendes dos Reis. E para constar fiz o presente em que me assino. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

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Matrimônios 1834 – 1933
Imagem 12

Aos vinte e quatro dias do mês de Fevereiro de mil oitocentos e sessenta e oito se receberam em matrimônio, e depois de feitas as diligências de costume, João José da Costa Rezende e Constança Francisca de Jesus. Aquele filho legítimo de José Antonio da Costa Resende, de Queluz, e esta filha legítima de Theodoro Alves da Silva, desta freguesia. Foram Testemunhas presentes, além dos mais, Antonio Mendes dos Reis e Francisco Silvério da Rocha. E para constar fiz o presente em que me assino. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

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Matrimônios 1834 – 1933
Imagem 12

Assinatura em Testamento
Em 23 de Abril de 1870 assinou e o Testamento de Maria Antonia de São José, a seu rogo explícito por esta não saber ler e escrever.

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Óbitos 1838 – 1889
Imagem 24

Inventariante
Em 1839 foi Inventariante de Izabel Felícia Coelho.

Caixa: 145 - Auto: 3040
Índice de Inventários em Mariana

Casamento
Casado, por volta de 1854, com sua prima irmã Carlota Maria dos Reis.

cb
cCARLOTA MARIA DOS REISb

Dados Biográficos
Nascida em 4 de Novembro de 1830, em Ouro Branco. Batizada em 3 de Janeiro de 1831, em Ouro Branco. Falecida em 10 de Abril de 1888.

Certidão de Batismo
Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana
Livro de Batismo - Ouro Branco
Período: 1816 – 1854
Fls. 61: Aos 3 de Janeiro de 1831 nesta matriz de Santo Antonio do Ouro Branco o Reverendo Vigário Severino Luis Martins batizou solenemente e pos os santos óleos a Carlota, inocente filha legítima de Joaquim José dos Reis e Dona Maria Francisca de Paula. Padrinhos João dos Reis e Maria Rita dos Reis, filhos do mesmo Joaquim José dos Reis. A batizada nasceu em 4 de novembro do ano passado. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

Certidão de Óbito
Aos onze dias do mês de Abril de mil oitocentos e oitenta e oito, no adro, na porta desta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, foi sepultada Carlota Mendes dos Reis, digo, Maria dos Reis, falecida aos dez do mesmo mês. Foi com todos os Sacramentos e para constar fiz este assento que assinei. O Vigário Antonio Ferreira Pedrosa. 

Árvore dos Costados
Filha de Joaquim José dos Reis e Maria Francisca de Paula.

Foram Pais de:

1.         ANTONIO. Nascido em 24 de Fevereiro de 1852, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Fls. 180v. Aos 9 de Março de 1852 na Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco batizei e pus os santos óleos a Antonio, nascido a 24 de Fevereiro, filho legítimo de Antonio Mendes dos Reis e Carlota Maria dos Reis, brancos. Padrinhos: Alferes Antonio Mendes da Costa e Dona Maria Francisca de Paula todos desta Freguesia. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

Padrinho
Alferes Antonio Mendes da Costa, seu avô paterno (V. Meus 4º Avós).

Madrinha
Dona Maria Francisca de Paula, sua avó materna (V. Meus 4º Avós)

2.         MARIA CARLOTA DOS REIS. Nascida em 4 de Fevereiro de 1854. Batizada em 2 de Março de 1854, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Fls. 10. Aos dois dias do mês de março de mil oitocentos e cinqüenta e quatro nesta matriz de Santo Antonio do Ouro Branco batizei solenemente e pus os santos óleos a Maria, inocente filha legítima de Antonio Mendes dos Reis e Carlota Maria dos Reis, brancos. Foram padrinhos Joaquim José dos Reis e Dona Ana Angélica dos Reis, todos desta freguesia, e para constar fiz este em que me assino. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

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Maria: Nascimento: 4 de Fevereiro de 1854.
Batizado: 2 de Março de 1854, Santo Antonio, Ouro Branco.
Pais: Antonio Mendes dos Reis e Carlota Maria dos Reis

Padrinhos
Joaquim José dos Reis e Dona Ana Angélica dos Reis.

Casamento
Casada, em 17 de Maio de 1879, em Ouro Branco, com o Antonio José Tavares Junior, filho legítimo do Tenente Antonio José Tavares e de Dona Francisca Maria dos Reis.

Certidão de Casamento
Aos dezessete dias do mês de Maio de mil oitocentos e setenta e nove, nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, depois de terem o que manda o Concílio de Trento, depois de conseguir a devida dispensa de impedimento de consangüinidade, na (...) do Exmo.sr.mons. Vigário Geral do Bispado, sem que houvesse mais impedimentos assisti e administrei o Sacramento do Matrimônio aos contraentes Antonio José Tavares Junior e Dona Maria Carlota dos Reis. Ele, filho legítimo de Antonio José Tavares, morador na (...), e ela filha legítima de Antonio Mendes dos Reis, que com palavras de presente e mútuo consentimento celebraram em presença das Testemunhas Antonio José Roiz Vieira, Vicente de Paula Reis, além de muitas testemunhas presentes e para constar fiz o presente que assino. O Vigário José Vieira (...)

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Matrimônios – 1834 – 1933
Imagem 23  
2.1       Alfredo. Falecido em 1942.

Certidão de Batismo
Fls. 265v - Aos 26 de Novembro de 1883 na Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco batizei e pus os santos óleos a Alfredo, filho legítimo de Antonio José Tavares Filho e Dona Maria Carlota dos Reis. Padrinho: Vigário Amâncio Adolfo e Dona Emília Mendes dos Reis. Vigário Américo A.

Padrinho
Vigário Amâncio Adolfo.

Madrinha
Dona Emília Mendes dos Reis, sua tia materna.

3.         DIOGO MENDES DOS REIS. Batizado em 16 de Fevereiro de 1858, em Ouro Branco. Rico Comerciante.

Certidão de Batismo
Fls. 34v. Aos dezesseis dias do mês de Fevereiro de mil oitocentos e cinqüenta e oito nesta matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, batizei solenemente e pus os santos óleos a Diogo, inocente, filho legítimo de Antonio Mendes dos Reis e de Dona Carlota Maria dos Reis. Foram padrinhos José Joaquim de Santana dos Reis, Beato da Freguesia de Queluz, e Dona Dioga Maria dos Reis e para constar mandei fazer o presente em que me assino. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

Padrinho
O Beato da Freguesia de Queluz, José Joaquim de Santana dos Reis, é citado como Boticário e cirurgião, proprietário, em 1854, da Fazenda Pasto, em Queluz:

Boticários: Antônio Joaquim da Silva / José Joaquim de Santana Beato.
4º Batalhão do serviço ativo de Queluz: Dito cirurgião – José Joaquim de Sant’ Anna Beato
Proprietário da Fazenda “Pasto”, em Queluz

Queluz de Minas –
Fevereiro de 2011

28.03.1856: Thedoro Alves Ferreira - Fazenda Casa Branca - divisando com João Albino de Albino de Almeida, Manoel José de Queiroz, Barão de Suaçuí, o Comendador Joaquim Lourenço Baêta Neves, Manoel José de Queiroz, José Lobo e com herdeiros do falecido Capitão Manoel Lobo e com o Doutor Francisco José Pereira Zebral; outros terrenos na fazenda da Olaria, divisando com José Joaquim de Santana Beato,  Manoel José de Queiroz e com Antonio Coelho de Albuquerque.

Um abraço.
Avelina - Geneal Br.

Madrinha
Sua tia materna Dioga Maria dos Reis casada, em 1 de Junho de 1858, em Santo Antonio, Itaverava, com Gabriel Teixeira da...

A Cultura da Batata
Foi importante para o desenvolvimento do 3º Ciclo Econômico de Ouro Branco, o Ciclo da Batata.

Ciclos Econômicos
Ouro Branco se desenvolveu passando por ciclos que marcaram época na sua economia e história. O primeiro ciclo - o Ciclo do Ouro - veio com a fundação do Arraial.  É deste período as construções de estilo barroco, sobrados, casarões e igrejas. Um acervo arquitetônico que tornou o município um local de atração turística. Vila Rica, hoje Ouro Preto, era o centro das atenções políticas e econômicas do país.  Com a Estrada Real, construída nos primeiros anos do século XVIII para ligar a região da extração do ouro e Vila Rica à corte no Rio de Janeiro, Ouro Branco passou a ser o último núcleo populacional antes de Vila Rica, daí a Estalagem de Varginha, conhecida por Casa Velha de Tiradentes (Fazenda de Carreiras), onde os tropeiros trocavam de cavalos, descansados, para prosseguirem viagem. Com o fim da febre do ouro, Ouro Branco já possuía um bom comércio de tropas, carros de boi, selas, arreios, armas brancas e carroças.  Suas terras arroxeadas produziam alimentos, sobretudo porque Ouro Preto não possuía terrenos para isto. Em Ouro Branco iniciava-se então, pelos meados do século XIX, o seu segundo ciclo econômico - o Ciclo do Vinho - onde chegou a sediar a Companhia de Vinhos Nacionais.

No início do século XX teve origem o terceiro ciclo - o Ciclo da Batata. Por volta de 1885, o português Álvaro José dos Santos, associado ao comerciante de Ouro Branco, Diogo Mendes dos Reis, importaram sementes de Portugal e introduziram a cultura da batata em Ouro Branco.

Na década de 40, mesmo ainda como distrito de Ouro Preto, Ouro Branco se destacava como o maior produtor de batatas do Estado. A cultura da batata foi sem dúvida um marco da economia do município até os anos 70, quando passou à uma nova era com a implantação do complexo siderúrgico , a Açominas, iniciando-se o seu quarto ciclo - o Ciclo do Aço.

Surgia uma nova Ouro Branco, compartilhando a tecnologia, utilizada para a fabricação do aço, com os seus monumentos e vestígios de um grande passado de história e tradição. Um choque social, uma mistura de culturas e raças.

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Histórico da Batata
Secretaria de Cultura, Turismo e Esporte.

Conta à história do Município de Ouro Branco que os principais mentores da cultura da batata eram: O imigrante Português Álvaro José dos Santos e comerciante de Ouro Preto, Sr. Diogo Mendes dos Reis.

Álvaro José dos Santos que tinha boa experiência com a cultura de batata em seu país, após observações do clima e solo de Ouro Branco constatou que a Solanácea poderia ser economicamente produtiva e rentável. Então, procurou o comerciante Ouro-pretano Diogo Mendes dos Reis, avó do nosso ilustre Ourobranquense José Bernardino dos Reis, e propôs uma sociedade para a introdução e exploração da cultura da Batata. Diogo imediatamente, procurou importar de Portugal a batata em semente.

Texto: Elizabeti Márcia Félix
Fonte: Dr. José Bernardino dos Reis

Testamenteiro
Em 8 de Fevereiro de 1887 foi 2º Testamenteiro de Antonio da Cruz Machado.

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Óbitos - 1838 – 1889
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Testemunha
Em 6 de Setembro de 1886 foi Testemunha na Abertura do Testamento de Praxedes Vieira da Silva.

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Em 12 de Maio de 1884 foi Testemunha na Abertura do Testamento de Jacob José de Sousa.
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Casamento
Casado, em 29 de Janeiro de 1881, com Dona Philomena Carolina de Resende.

Registro do Casamento
Ouro Branco - 29 de janeiro de 1881
Diogo Mendes dos Reis e Philomena Carolina de Resende
Testemunha: Fortunato da Assunção e José Mendes

2.1       Antonio Reis. Batizado em 23 de Julho de 1883, em Ouro Branco.

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Antonio Reis
Batizado: 23 de Julho de 1883 — Santo Antônio, Ouro Branco, Minas Gerais.
Pais: Diogo Mendes dos Reis e Philomena Mendes dos Reis.

2.2       José Mendes dos Reis. Nascido em 10 de Fevereiro de 1885, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Fls. 272v - Aos 21 de Fevereiro de 1885 nesta matriz de Santo Antonio do Ouro Branco batizei e pus os santos óleos a José, inocente nascido a 10 do mesmo mês, filho legítimo de Diogo Mendes dos Reis e Dona Filomena Carolina dos Reis. Padrinhos: José... da Costa e Dona Luiza Dias de Castro.

3.3       José Brás dos Reis.

Casamento
Casado com Alexandrina Mendes dos Reis.

4.1       Dr. José Bernardino dos Reis. Nascido em 20 de Agosto de 1912, em Ouro Branco.

Brasil e Brasileiros de hoje, V. 2 - Pág. 341 - Afrânio Coutinho – 1961.
Pais: José Braz dos Reis e Alexandrina Mendes dos Reis. Cas.: Helena Maria Junqueira Reis. Filhos: Maria do Carmo, Maria Helena, Maria de Fátima...

Formação Intelectual
Engenheiro

Vida Política
Prefeito

Pequena Biografia
A data de 20 de agosto, nesta quarta-feira assinala mais um aniversário natalício do Dr. José Bernardino Reis, que completou 97 anos bem vividos e seu nome está ligado eternamente à história de Ouro Branco por seus atos realizados e inesquecíveis. Nasceu nesta cidade na segunda-feira, naquele distante 20 de agosto de 1912, numa casa colonial que existia entre as Ruas da Lavoura, José Geraldo e João XXIII, onde hoje se acha edificado o Auditório Municipal Fernando de Oliveira Silva.

Filho de José Braz dos Reis e de Alexandrina Mendes dos Reis, faz parte de uma raça familiar que consegue atingir facilmente a idade avançada de 90 anos e, talvez, um centenário de existência!

Formado engenheiro civil pela Escola de Engenharia da UFMG em 1945, sendo o primeiro filho de Ouro Branco a ter o diploma de curso superior, professor do SENAI e da UFMG, onde foi diretor do Instituto de Ciências Exatas. Autor de diversas obras de estudo e de lições de análise e álgebra numéricas.

Casado com Helena Maria Junqueira Reis, irmã de minha mãe, Célia Junqueira Campos, concunhado do saudoso Raymundo Campos e, por afinidade, tornei-me seu sobrinho e afilhado. Juntamente com Raymundo Campos e outros iminentes cidadãos fundaram a Empresa Ourobranquense de Eletricidade e Transformação de Produtos S.A. trazendo em 1949 a luz elétrica na cidade, responsável técnico pelas obras da construção da usina e da barragem no alto da Serra do Ouro Branco.

Líder do movimento cívico pela emancipação política, territorial e administrativa de Ouro Branco acompanhado de Raymundo Campos, Ivo Francisco Pereira, José Pereira Sobrinho, Padre Valentin Zuliani, Padre Nazareno, Fernando de Oliveira Silva e outros iminentes cidadãos.

Com sua eloqüência e oratória peculiar, em caravanas populares e cívicas, convenceu as Câmaras Municipais de Ouro Preto e de Conselheiro Lafaiete a concordarem com a criação do município, doando novas fronteiras, uma vez que a área territorial do distrito de Ouro Branco, então da jurisdição administrativa de Ouro Preto, era tão pequena que se tornava indispensável a doação de novas fronteiras.

A Câmara Municipal de Congonhas se recusou terminantemente a colaborar na cessão de novas divisas a Ouro Branco, o que deixou decepcionados os bandeirantes da emancipação, inclusive a Dr. José Bernardino que lamentava sempre a negativa dos vereadores e como a caravana cívica foi recebida. Por essa razão que as divisas territoriais com aquele município são contraditórias e confusas até hoje! Felizmente a emancipação de Ouro Branco se tornou realidade com acolhida da Assembléia Legislativa e por parte do Governador do Estado. Dr. Juscelino Kubitschek de Oliveira, que sancionou a Lei n° 1.039, publicada no sábado, 12 de Dezembro de 1953, criando o Município, desmembrado de Ouro Preto, exatamente, passados 55 anos!

Exerceu o cargo de mandatário do município, sendo o 2° prefeito, no quatriênio 1959 a 1962, realizando diversas obras, inclusive, a construção da caixa d´água à Rua Antônio Fernandes Tôrres para melhorar o abastecimento e distribuição do precioso líquido aos habitantes da cidade. Novamente com sua forte liderança, eloqüência e sabedoria de engenharia civil, mais uma vez, foi o protagonista e principal líder do movimento popular de sobrevivência de Ouro Branco, com Raymundo Campos, Francisco Rodrigues Filho, então prefeito municipal, vereadores e demais autoridades municipais, estaduais e federais. Este movimento, que sinto orgulho de ter participado intensamente, foi vitorioso, conseguindo a implantação do Complexo Siderúrgico da Açominas em Ouro Branco, aprovada pela Resolução Federal de n° 31, assinada pelo Presidente da República, Ernesto Geisel e pelo Governador do Estado, Aureliano Chaves. A cerimônia foi inesquecível e histórica, realizada no alto da Serra, abaixo da capelinha de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, na quarta-feira, dia 18 de fevereiro de 1976, iniciando, assim, o 4° ciclo econômico. Pelos seus relevantes serviços prestados à implantação da AÇOMINAS, ganhou os apelidos carinhosos de “Bandeirante do Aço” e “Bandeirante de Ouro Branco” e consagradoras homenagens.

Ouro Branco sempre lhe será grato, gratidão eterna que nunca será esquecida, pois foi um magnífico servidor, verificando-se a sua participação em todos grandes empreendimentos nos 54 anos de sua vida. Que sua dedicação e abnegação demonstradas gratuitamente em favor de Ouro Branco, sirvam de exemplos aos atuais políticos e administradores municipais, responsáveis pelo destino da cidade, Autor da letra do Hino a Ouro Branco, comemorando a emancipação e a instalação do município, na sexta-feira, 1° de janeiro de 1954, assim, profetizou: “Serás tu a comuna venturosa, onde sempre há de reinar somente Deus. Cante toda a tua história, qual o poema, a Sua glória, pelas preces e labor dos filhos teus. Teu passado e teu presente se irmanam e se enlaçam, ainda, com os anos do porvir... És pequeno, mas contudo, te ufana, de modelo para Pátria hás de um dia servir!” Seu nome está cravado perpetuamente nos anais da história ourobranquense, pois em todos seus atos e atitudes, seu desejo foi sempre servir gratuitamente e de coração à sua querida Ouro Branco, com os fundamentos da democracia e a razão de ser da liberdade! (Christum Pax).

Postado por José Eustáquio Junqueira Campos

Casamento
Casado com Helena Maria Junqueira Reis.

Brasil e Brasileiros de hoje: enciclopédia de biografias - Página 341 - Afrânio Coutinho - 1961
Pais: José Braz dos Reis e Alexandrina Mendes dos Reis. Cas.: Helena Maria Junqueira Reis. Filhos: Maria do Carmo, Maria Helena, Maria de Fátima...

5.1       Maria do Carmo
5.2       Maria Helena
5.3       Maria de Fátima
5.4       José Bernardino
5.5       José Heleno
5.6       Maria de Lurdes

Universidade de Minas Gerais
1945

4.         JOSÉ BRÁS MENDES DOS REIS. Na dúvida.

Testemunha
Em 1 de Novembro de 1885 foi Testemunha no funeral de Francisco de Paula Santos.

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Óbitos 1838 – 1889
Imagem 24

Em 12 de Maio de 1884 foi Testemunha na Abertura do Testamento de Jacob José de Sousa.

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Óbitos 1838 – 1889
Imagem 27
Casamento
Casado com Firmina Maria da Costa.

2.1       Antonio. Nascido em 13 de Abril de 1881. Batizado em 8 de Maio de 1881, em Santo Antonio, Ouro Branco. Falecido em 10 de Abril de 1887.

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Antonio Reis: 13 de Abril de 1881.
Batizado: 8 de Maio de 1881 — Santo Antônio, Ouro Branco, Minas Gerais.
Pais: José Braz Mendes dos Reis e Firmina Maria da Costa.

Certidão de Óbito
Aos dez dias do mês de Abril de mil oitocentos e oitenta e sete, no adro da Matriz de Santo Antonio de Ouro Branco, foi sepultado o inocente Antonio, filho de José Braz Mendes dos Reis, e para constar faço o presente. Vigário Jesus Camilo Fernandes.

2.2       Irina Reis. Batizada em 21 de Outubro de 1882, em Ouro Branco.

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Irina Reis
Batizado: 21 de Outubro de 1882 — Santo Antônio, Ouro Branco, Minas Gerais.
Pais: José Braz Mendes dos Reis e Firmina Maria da Costa.

5.         cJOSÉ DA COSTA REISb
(V. Meus 2º Avós – Augusta Pinheiro Nogueira)

6.         EMÍLIA MENDES DOS REIS. Nascida a 29 de Setembro de 1859, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Fls. 212v – Aos 17 de Novembro de 1859, na Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco batizei e pus os santos óleos a Emília, nascida a 29 de Setembro, filha legítima de Antonio Mendes dos Reis e Dona Carlota Maria dos Reis. Madrinha: Emília Rita dos Reis. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

Madrinha
Emília Rita dos Reis, sua tia paterna.

Madrinha de Batismo
Batizou Alfredo, filho de sua irmã Maria Carlota dos Reis (§ 1º).

Fls. 265v - Aos 26 de Novembro de 1883 na Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco batizei e pus os santos óleos a Alfredo, filho legítimo de Antonio José Tavares Filho e Dona Maria Carlota dos Reis. Padrinho: Vigário Amâncio Adolfo e Dona Emília Mendes dos Reis. Vigário Américo A.

Casamento
Casada, em 20 de Outubro de 1877, com seu primo Fortunato da Costa Reis Carvalho.

Certidão de Casamento
Aos vinte dias do mês de Outubro de mil oitocentos e setenta e sete, às cinco horas da tarde, depois de terem o que manda a Santa Igreja, com dispensa de impedimento de consangüinidade e do impedimento de (...) pelo Exmo. Sr. Vigário Geral do Bispado, sem que houvesse mais impedimentos se receberam ao sacramento do matrimônio aos contraentes Fortunato da Costa Reis Carvalho e Emília Mendes dos Reis, filha de Antonio Mendes dos Reis, que com palavras de presente e mútuo consentimento celebraram em presença das testemunhas Antonio José dos Reis e Joaquim Ildefonso dos Reis, além das mais pessoas presentes, e lhes conferi as bênçãos nupciais. Para constar fiz o presente em que me assinei. O Vigário José Vieira (...)

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Matrimônios 1834 - 1933
Imagem 21

Fortunato da Costa Reis Carvalho era Escrivão e Subdelegado. Em 29 de Março de 1887 foi Testemunha na Abertura do Testamento de Luiza Augusta da Cruz Machado.

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Ouro Branco – Óbitos 1838 – 1889
Imagem 28

Em 27 de Janeiro de 1889 aprovou as contas do Testamento de Antonio da Cruz Machado, assinando como Escrivão e subdelegado.

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Ouro Branco – Óbitos 1838 – 1889
Imagens 33 e 34

2.1       Fortunata. Nascida em 14 de Agosto de 1878. Falecida em 16 de Agosto de 1878.

Certidão de Óbito
Aos dezesseis dias do mês de Agosto de mil oitocentos e setenta e oito, faleceu a inocente Fortunata da vida, de dois dias, batizada em casa, filha de Fortunato da Costa Reis, e sepultada nesta Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco, no (...) 16, e para constar fiz o presente em que me assino. Vigário Nicolau (...), Vigário de Ouro Branco.

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Óbitos 1838 – 1889
Imagem 20

7.         CONSTANÇA REIS. Batizada em 21 de Novembro de 1864, em Ouro Branco.

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Constança Reis
Batizado: 21 de Novembro de 1864 — Santo Antônio, Ouro Branco, Minas Gerais, Brazil.
Pais: Antonio Mendes dos Reis e Carlota Maria dos Reis.

8.         AMÁLIA. Batizada em 5 de Setembro de 1870, em Ouro Branco. Falecida em 15 de Janeiro de 1884, em Ouro Branco.

Certidão de Batismo
Fls. 201v - Aos 5 de Setembro de 1870 na Matriz de Santo Antonio do Ouro Branco batizei e pus os santos óleos a Amália, filha legítima de Antonio Mendes dos Reis e Dona Carlota Maria dos Reis. Padrinhos: Antonio da Assunção Costa e Dona Maria Theodora dos Reis, todos desta Freguesia. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

Certidão de Óbito
Aos quinze dias do mês de Janeiro de mil oitocentos e oitenta e quatro, foi sepultada nesta Matriz de Santo Antonio de Ouro Branco, Amália, inocente de idade de treze anos, filha legítima de Antonio Mendes dos Reis e Dona Carlota dos Reis, e foi por mim encomendada, e para constar fiz este assento que assino. Vigário Manoel Fernandes Ribeiro.

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Ouro Branco – Matrimônios e Óbitos – 1735 - 1884
Imagem 56
Padrinho
Antonio da Assunção Costa, de Ouro Branco.

Madrinha
Sua tia materna Maria Theodora dos Reis, filha de Joaquim José dos Reis e de Dona Maria Francisca de Paula (V. Meus 4º Avós).

9.         FORTUNATO DA COSTA REIS.

Namorado não me faltaria em Ouro Preto se eu me dispuzesse a tal; divertia-me de quando em quando em casa do dr. Braga, professor de engenharia, ou no Club Comercial, cujo secretário era meu primo Carlos, morando eu em casa dêle, de meu tio paterno Fortunato.
Lembro-me de um postal, dentre outros, com versos de Henri Heini, que me vieram de Ouro Preto quando fui a Belo Horizonte a passeio; não trazia assinatura.

Alzira Nogueira Reis
Muito de Mim para Meus Filhos

2.1       Carlos da Costa Reis.

Cargo
Secretário do Club Comercial de Ouro Preto.

Namorado não me faltaria em Ouro Preto se eu me dispuzesse a tal; divertia-me de quando em quando em casa do dr. Braga, professor de engenharia, ou no Club Comercial, cujo secretário era meu primo Carlos, morando eu em casa dêle, de meu tio paterno Fortunato. Lembro-me de um postal, dentre outros, com versos de Henri Heini, que me vieram de Ouro Preto quando fui a Belo Horizonte a passeio; não trazia assinatura.

Diário de Alzira Nogueira Reis




cb




cb
cJOSÉ DA COSTA REISb
Negociante e Político
Coletor das Rendas Provinciais em Minas Novas


DESCENDÊNCIA
Pais de Alzira Nogueira Reis
Avós de José Bento Vieira Ferreira
Bisavós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

cb

UM RETRATO POR SUA FILHA
Mal conheci meu Pai; fiquei órfã aos 6 anos, completados cinco dias antes de sua morte. Sou de 8 de novembro e êle se foi em 13. Minha mãe ficou viúva aos 25 anos; casara-se aos 15. Então a lei o permitia. Meu pai era negociante abastado: tinha casas, sítios, gado, outros animais e casa comercial. Quasi nenhuma lembrança dele me ficou, do seu físico; aparece-me apenas à mente como no retrato que dêle tenho. Sua severidade com os filhos talvês obstasse a uma recordação mais nítida. Recordo-me de dois fatos comigo: reunira-nos meu Pai, na sala de nossa casa certa manhã (casa do largo do Mercado, junto à cadeia pública) e descascava laranja para nós, os mais velhos. De cada laranja tirava o tampo e salpicava sal de cosinha na laranja “para não endefluxarmos” mas chupava o tampo. Chegada a minha vês – eu vinha em 3º lugar – reclamei também o tampo. Resultado: vi, com chôro abundante, a minha laranja ser atirada com força, por meu Pai, da sala no quintal em frente:

 “Guarde esta! Ouviu? De outra, você apanha!”, êle disse.

Tempos depois, não me recordo porque, brigamos eu e Zezé, maior que eu; foi na frente do quarto de Mamãe, justamente na porta de comunicação entre este e o nosso quarto de creanças.
Lembro-me de ter-me batido meu Pai, que cobrou a dívida no caso da laranja e a briga com o irmão menor naquêle dia.

Também vi-o trancado nesse quarto citado, doente do coração;em dado momento, tinha uma das mãos comprimindo o peito... Não queria ninguem perto; nem barulho.

Morreu então, creio que em 1892. Seu nervosismo se justificava pela moléstia cardíaca; tinha 36 anos; muito moço. Minha irmã, a caçula, nasceu em 3 de abril, cinco meses após sua morte.
Seis filhos deixou, o mais velho com quase 9 anos completos.

Muito de Mim
Diário de Alzira Nogueira Reis



Dados Biográficos
Nascido em 13 de Fevereiro de 1856, em Ouro Branco, Município de Ouro Preto. Batizado em 15 de Abril de 1856, na Matriz de Santo Antonio de Ouro Branco. Falecido, aos 36 anos, em 13 de Novembro de 1892, em Minas Novas.

Certidão de Batismo
Aos quinze dias do mês de abril de mil oitocentos e cinqüenta e seis nesta Matriz de Santo Antônio de Ouro-Branco batizei solenemente e pus os Santos Óleos a José inocente nascido a treze de fevereiro filho legítimo de Antônio Mendes dos Reis e Dona Carlota Maria dos Reis: foram padrinhos José Joaquim dos Reis e João Mendes da Costa todos desta freguesia. O Vigário Manuel Fernandes Ribeiro - Número: 29. Prateleira: “s”

Árvore de Costados
Filho de Antonio Mendes dos Reis e Carlota Maria dos Reis.

Neto paterno de Antonio Mendes da Costa e Theodora Maria dos Reis.
Neto materno de Joaquim José dos Reis e Maria Francisca de Paula.

Bisneto paterno de João Mendes da Costa e Maria Rosa do Nascimento.
Bisneto paterno de Manoel da Rocha Reis e Francisca Bárbara da Encarnação.

Terceiro neto paterno de Antonio Mendes da Costa e Antonia Gomes.
Terceiro neto paterno de Antonio de Sousa Machado e Maria Dias.

Vida Política
Em 1886 foi candidato a Vereador Especial à Câmara Municipal de Minas Novas, tendo sido eleito.

Presidente da Câmara de Minas Novas conforme assinatura em recibo de quitação de imposto territorial, com data de 1887 (Livro Nº. 5 de Notas do Cartório de Turmalina)

Eleição
Em fase de pesquisa

João Pinheiro da Silva: sua vida, sua obra, seo exemple, 1860-1908 - Página 179 de Nelson de Senna - 1941 - 265 páginas: ... Silva um voto (D, Affonso Luiz Maria de Brito um voto (1), José da Costa Reis um voto (1), Francisco Affonso...)


Vida Pública
Coletor das Rendas Provinciais em todo o termo de Minas Novas, certidão com assinatura com data de 1882.

Pesquisa de Valdivino Pereira Ferreira

Banda Euterpe da Conceição
José Mendes da Costa Reis é o 1º à esquerda
Foto cedida por Humberto Eustáquio de Souza

Músico-Chefe
Músico-Chefe da Banda de Música Euterpe da Conceição de Minas Novas.

Homem de Fortuna
Segundo o diário de sua filha, foi homem abastado com casas, sítios, gado e comércio.

Segundo informações colhidas por mim em Minas Novas, José da Costa Reis era proprietário de diversos imóveis.

       
Casa no Largo da Cadeia e a Casa da Ladeira, onde sua filha Alzira nasceu.

Casamento
Casado, em 1882, com Augusta Pinheiro Nogueira.






cb
cAUGUSTA PINHEIRO NOGUEIRAb
Arrematante dos Correios

Foto cedida por Humberto Eustáquio de Souza

UM RETRATO POR SUA FILHA
(...) Minha mãe ficou viúva aos 25 anos; casara-se aos 15. Então a lei o permitia. (...)
Passou minha Mãe a administrar o que lhe ficára.

Mais tarde, ela foi nomeada arrematante das linhas de correio de Minas Novas a Diamantina e de Minas Novas à cidade de Arassuaí. Então já escasseavam os bens deixados por meu pai, restando terras, casas e algum gado. Meus irmãos, já crescidos, auxiliavam minha Mãe na sua tarefa, ingrata e de grande responsabilidade, ingrata porque a correspondência (as malas) traziam-nas os animais (muares) em seus lombos e – nas chuvas – os rios sem pontes não davam passagem. Reclamações sem conta o Telégrafo trazia dia e noite, felizmente o administrador geral, em Diamantina, era humano e justo – Dr. Francisco Brant. Vida barata e modesta, de cidade de interior, éramos dos primeiros mas sem fortuna.

Muito de Mim
Diário de Alzira Nogueira Reis - 1952

           
Descendente de Thomé Rodrigues Nogueira do Ó e de Dona Maria Leme do Prado
Patriarcas da Família Nogueira de Minas Gerais

Dados Biográficos
Nascida em 1867, em Minas Novas. Falecida em 1938, em Teófilo Otoni, Minas Gerais.

Árvore de Costados
Filha de José Bento Nogueira e de Dona Cândida Pinheiro Torres.

Neta paterna do Guarda Mor José Bento Nogueira Góes e Jacintha Maria da Conceição.
Neta materna do Guarda Mor João Pinheiro Torres e Anna Ferreira Coelho.

Bisneta paterna de José da Silva e... Nogueira Góes. De Jacinto Alves da Costa e Maria Cardoso de Mattos.

Bisneta materna de Francisco Pinheiro Torres e Ana Alves de Macedo. De José Ferreira Coelho e Ana Thadéia de Jesus.

Terceira neta paterna de Manoel Nogueira de Sá e Ignácia Maria de Jesus. De João Nogueira de Góes e Francisca Gomes Oliveira (Na dúvida) De Francisco Antonio da Costa e Joaquina Alves Chaves. De Jacinto Cardoso de Matos e Ana Pereira Guedes.

Terceira neta materna Manuel Pinheiro Torres e Jacinta Maria Marques. De Domingos Alves de Macedo e Anna Mariz. De Francisco Ferreira Coelho e Maria Escolástica de Figueiredo.

Quarta neta paterna de José de Sá e Joana Nogueira do Prado Leme. De José Garcia da Rosa e Maria. De Manoel Antonio e Joaquina do Espírito Santo. De Ernesto José da Costa e Prudência Antonia Joaquina de Jesus. De Manoel de Souza Guedes e Maria Nunes Pereira.

Quarta neta materna de Manuel Joaquim Torres e Maria Pinheiro Batista. De Domingos de Macedo e de Dona Joana Micaela de Jesus. De Pedro Leolino Mariz e Bernarda Mariz d´olivença.

Quinta neta paterna de Bento Antonio Martins e Jeronima Sá. De Thomé Rodrigues Nogueira do Ó e de Dona Maria Leme do Prado. De Pedro Vieira e Maria Rosa. De Francisco Botelho de Oliveira e Maria da Conceição das Neves. Manoel Rodrigues Góes, o Neto, e Maria de Borba Gato.

Quinta neta materna de João Pinheiro Netto e Lourença Maria. De Manoel Antonio e Teresa Maria. De João Álvares e Maria Donvirgem.

Sexta neta paterna de Antonio Sá e Maria Antonia. De Antonio Nogueira e Francisca Fernandes do Vale. De Antonio da Rocha Leme e Antonia do Prado de Quebedo. De Manoel Rodrigues Góes, o Moço, e Ignez Domingues. De João de Borba Gato e Sebastiana Rodrigues.

Sexta neta materna de Antonio Pinheiro Netto.

Sétima neta paterna de João Antonio e Isabel Gonçalves. De Manoel Lopes Nogueira e Sebastiana Osório. De Manoel Rodrigues e Maria Fernandes. De Cornélio da Rocha e Maria Leme Bicudo. De João Leme do Prado e de Dona Ana Maria Ribeiro. De João Paes e Susana Rodrigues. De Álvaro Rodrigues do Prado e Maria Rodrigues Góes. De... Gonçalves. De Manuel Pacheco e Beatriz de Borba Gato.

Oitava neta paterna de André Antonio Gonçalves e Maria Isabel Gonçalves. De Antonio Rodrigues e Bárbara Fernandes. De João Manoel e Maria Góes. De Arthur Corte Bello e Magdalena Masuela. De Francisco Bicudo de Brito e Thomázia Ribeiro de Alvarenga. De Pedro Leme, o neto, e Helena do Prado. De Rafael de Oliveira e Maria Ribeiro. De André Fernandes e Maria Paes. De Martim Fernandes Tenório de Aguilar e Susana Rodrigues, a Velha. De Clemente Álvares e Maria Gonçalves. De Manoel Rodrigues Góes, o Velho, e Isabel Fernandes. De... Borba Gato.

Nona neta paterna de Pedro Rodrigues e Margarida Gonçalves. De Antonio Dias e Joana Fernandes. De Antonio Bicudo e Maria de Brito. De Francisco de Alvarenga e Luzia Leme. De Brás Teves e Leonor Leme, a Velha. De João do Prado e Filipa de Vicente. De Rafael de Oliveira e Paula Fernandes. De Pascoal Ribeiro e Catarina de Figueiredo Horta. De Manoel Fernandes Ramos e Susana Dias. De Álvaro Rodrigues e Catarina Gonçalves. De Baltazar Gonçalves e Maria Álvares. De André Fernandes e Maria Paes.

Décima neta paterna de Antonio Bicudo Carneiro e Izabel Rodrigues. De Diogo Pires e Isabel de Brito. De Antonio Rodrigues de Alvarenga e Ana Ribeiro. De Aleixo Leme e Ignez Dias. De Pedro Pero Leme e Luzia Fernandes. De Pedro Vicente e Maria de Faria. De Maria Gonçalves. De Nuno Alves Horta e Ana de Carvalho. De Lopo Dias e Beatriz Dias. De Domingos Gonçalves e Antonia Rodrigues. De Fernão Álvares e Maria Marques. De Manoel Fernandes Ramos e Susana Dias.

Décima primeira neta paterna de Vicente Anes Bicudo e Mécia Nunes. De Garcia Rodrigues e Isabel Velho. De Salvador Pires, o Moço e... Brito. De Baltazar de Alvarenga e Mécia Monteiro. De Estevão Ribeiro Baião Parente e Madalena Fernandes Feijó Madureira. De Braz Teves e Leonor Leme, a Velha. De Domingos Dias e Mariana de Chaves. De Baltazar Nunes d´Horta e Catarina de Faria Mayor. De Diogo Ferreira de Carvalho e Margarida Soares. De Tibiriçá e Potira. De Lopo Dias e Beatriz Dias.

Décima segunda neta paterna de Nuno Gonçalves e Mécia Rodrigues Furtado. De Salvador Pires e Maria Rodrigues. De Pedro Pero Leme e Luzia Fernandes. De Francisco de Chaves e... Fernandes. De Itajubá e Arumã, a Bela. De Tibiriçá e Potira. De Bernardo Anes Soeiro de Alvarenga e... Vaz. De Gaspar Monteiro e Catarina Dias Correia. De Pedro Pero Leme e Luzia Fernandes. De Francisco de Chaves e... Fernandes. De Nuno Alves d´Horta e Teresa Salema. De Jerônimo Ferreira de Carvalho e Isabel de Figueiredo. De Itajubá e Arumã, a Bela. De Tibiriçá e Potira.

Décima terceira neta paterna de Rodrigo Afonso e Mécia Gonçalves. De João Pires, o Gago, e... De Garcia Rodrigues e Isabel Velho. De Álvaro Anes Soeiro de Albergaria e... Cardoso. De Lopo Monteiro e Guiomar de Oliveira. De Antão Leme. De Cosme Fernandes Pessoa, o Bacharel. De Pedro d´Horta e Constança Lourenço. De Mem Gonçalves Salema e Ignez Correa de Andrade. De Itajubá e Arumã, a Bela.

Décima quarta neta paterna de Soeiro Fernandes de Alvarenga e Sancha Álvares. De Gonçalo Monteiro e Isabel Rodrigues de Vasconcellos. De Antonio Leme e Catarina de Barros. De Piquerobi.

Décima quinta neta paterna de Fernão Soares. De Lopo Martins. De Rui Gonçalves de Sequeira e Inês Anes de Vasconcellos. De Martim Lem, o Moço, e Leonor Rodrigues. De Pedro Gonçalves de Clara e Isabel de Barros.

Décima sexta neta paterna de Lopo Martins Monteiro. De Gonçalo de Sousa Sequeira e Beatriz de Sousa. De Azuil Cardoso.

Décima sétima neta paterna de Martim Afonso Monteiro. De Fernando de Sousa, o Lambruja, e Maria Rodrigues Castelo Branco.

Décima oitava neta paterna de Afonso Nunes Monteiro. De João de Sousa e Beatriz Almeida.

Décima nona neta paterna de Nuno Moniz Monteiro. De Gonçalo Anes de Sousa Chichorro

Vigésima neta paterna de Martim Paes Monteiro. De Martim Afonso de Sousa II e Maria Briteiros

Vigésima primeira neta paterna de Paio Monteiro e Theresa Annes. De Vasco Martins de Sousa Chichorro e Inês Dias Manoel

Vigésima segunda neta paterna de Egas Monteiro. De Martim Afonso Chichorro II e Aldonça Anes de Briteiros

Vigésima terceira neta paterna de Rui Monteiro. De Martim Afonso Chichorro e Inês Lourenço de Valadares

Vigésima Quarta neta paterna de Dom Afonso III e Madragana Mor Afonso

Mulher de Fibra
Pela descrição de sua filha Alzira, era Dona Augusta uma mulher de fibra, característica das mulheres da família Nogueira de Minas Novas: sua irmã Luísa, conhecida como Sinhazinha Badaró, foi chefe político de prestígio e poder em Minas Novas e seus 51 distritos; sua filha Alzira, a primeira mulher a votar no Brasil e primeira médica de Minas Gerais.

Dedicatória no verso da única foto de Augusta

Viúva, aos 25 anos, com 6 filhos menores, lutou muito para criá-los. Apesar de pertencer à elite mineira - a família Nogueira era conhecida pela fortuna e poder político – quando viu os bens deixados pelo marido escasseando, tratou de ser contratada Arrematante dos Correios – fato raro naquela época.

(...) Mamãe era assim ao máximo rigorosa.
Fez-se Inspetora de Alunas enquanto fomos estudantes da Escola Normal; deixou o cargo após nossa formatura. Achava necessária a nós sua assistência, uma vês que a Escola era para moças e rapazes, embora nenhum rapaz se atrevesse a brincar com “as filhas de Dona Augusta Reis” – diziam.

Segundo tia Fernanda, filha mais velha de Alzira, quando sua mãe decidiu estudar Medicina, Dona Augusta ficou seis meses sem lhe dirigir a palavra.

Testemunha
Em 1898, foi Testemunha no casamento do sobrinho do seu marido, Tenente Coronel Francisco de Paula Reis.

Certidão de Casamento
Aos vinte e um de Novembro de mil oitocentos e noventa e oito, dispensadas (...) canônicas e havidas as demais licenças precisas, se receberam em Matrimônio em oratório particular e à (...) em minha presença e na forma do S. Concílio de Trento, os contrahentes Tenente Cel. Francisco de Paula Reis e Dona Anna Rosa de Miranda França; ele de idade de trinta anos mais ou menos, natural da Freguesia de Ouro Branco, do Bispado de Mariana, filho legítimo de Vicente de Paula Reis, já fallecido, e de Dona Joaquina Mendes Reis, e ela de idade de dezoito annos, filha legítima do Cel. José Pinheiro Ferreira França e de Dona Senhorinha Rosa de Miranda França; elle residente em na Freguesia de São Pedro do Fanado de Minas Novas, ella nesta de Nossa Senhora da Piedade, de onde é natural. Dei-lhes as bênçãos nupciais. Foram testemunhas Tenente Cel. Theotonio Pinheiro de Quadros, Tenente Cel. João André da Costa e Dona Augusta Nogueira Reis. Para constar lanço este termo em que me assigno.O Vigário João Antonio Pimenta (Fls. 32, No. 62).

Procuração de Próprio Punho
Por este instrumento de procuração de meu próprio punho, eu, Augusta Pinheiro Nogueira Reis, brazileira, viúva, maior de 60 annos de idade, residente em Ladainha, districto de Theófilo Ottoni, nomeio e constituo meu bastante procurador em Minas Novas, o Sr. Cel. João André da Costa, viúvo, brazileiro, maior de 60 annos, e negociante com poderes amplos e illimitados para que possa lavrar, assignar escriptura publica, ou particular, de duas partes em uma casa de morada, coberta de telhas, situada no Largo da ex-Cadeia, na cidade de Minas Novas, confinando a mesma pelo lado de cima com a Igreja de Sr. do Bonfim, sendo uma parte adquerida por herança de meu saudoso pae Cel. José Bento Nogueira, e da outra por compra ao herdeiro José Nogueira de Almeida, filho de Carolina Nogueira de Almeida, podendo o dito procurador dar quitação na escriptura da importância recebida da Prefeitura Municipal de Minas Novas, cuja é a compradora, de reis, um conto de reis (1:000$000) e transmettir a mesma todo o direito posse do dominus e a acção que exercia sobre as referidas partes, no citado predio; podendo substabelecer esta na pessoa do Sr. Rodolpho Gomes de Soiza e este na pessoa que julgar conveniente para o que tudo darei por firme e valiozo. Ladainha, 11 de Outubro de 1936. Augusta Pinheiro Nogueira Reis

Pesquisa de Humberto Eustáquio de Souza

Aluguel do Prédio da Rua Direita
Em 25 de Agosto de 1924, Augusta aluga um prédio da Rua Direita, em Minas Novas para a empresa de Correios e Telégrafos:

23° DISTRICTO
Centrado de arrendamento do prédio sem numero da rua Direita, na cidade de Minas Novas, no Estado de Minas Gemes, destinado á installação da estação telegraphica, que entre si fazem a respectiva proprietária, senhora Augusta Pinheiro Nogueira Reis e a Repartição Geral dos Telegraphos.

Aos dous dias do mez do julho de mil novecentos e vinte e quatro, presentes, no escriptorio do vigesimo terceiro distrito telegraphico, o respectivo chefe do districto, senhor inspector Romeu Pivatelb, autorizado por despacho do senhor doutor director geral dos Telegraphos, exarado de conformidade com o numero cinco do artigo cento e sessenta e dous do regulamento desta repartição, approvado pelo decreto execntivo numero onze mil quinhentos e vinte, de dez de março de mil novecentos e quinze, no processo (telegramma de serviço) numero mil e quarenta e cinco, de trinta de abril de mil novecentos e vinte e quatro, da Sub-Directoria de Contabilidade, e o Sr. Ismenio de Araújo Tameireo, bastante procurador 'da senhora Augusta Pinheiro Nogueira Reis, proprietária do prédio sem numero, situado e. rua Direita, na cidade de Minas Novas, no Estado de Minas Geraes, entre si ajustaram o arrendamento do mesmo prédio para o serviços da Repartição Geral dos Telegraphos, mediante as clausulas seguintes:

Primeira -- Fica o referido predio, de accôrdo com a autorização do artigo cento e dezenove da lei numero quatro mil seiscentos e trinta e dons, de seis de janeiro de mil novecentos e vinte e tios, arrendado á Repartição Geral dos Telegraphos, a contar do dia dous de julho de mil novecentos e vinte e quatro ate trinta e um de dezembro de mil novecentos e vinte o seis, pelo aluguel mensal de trinta mil (308000), pagavel por ruez vencivel, correndo a despeza pelo credito que na verba «Terceira -Tetegraphon do orçamento do Ministerto da Viação e Obras Publicas em cada exercido, voai sub-consignado para alugueis de casas, observando-se em tudo os preceitos legaes applicaveis aos contrados administrativos.

Segunda -A Repartição Geral dos Telegrapleis providenciará para que se mantenha, quanto passivo], o dito predio em bom estado de conservação e asseio. Mas 'poderá a expensas suas adaplal-o e executar as obras uteis ao serviço que lhe e propilo, obrigando-se, porém, depois de extincto o confrade, a desfazer as modificações realizadas para aquella adaptação,, si assim exigir a proprielaria, que, por sua vez, não ficará obrigada a indemnizar as beinfeitorias feitas no predio, tudo conforme os paragraphos terceiro e sexto do artigo quarto da lei numero quatro mil quatrocentos e tres, de vinte e dons de dezembro de mil novecentos e vinte e um.

Terceira -As despezas com as obras necessárias ao prédio para a sua conservação, durante o prazo do arrendamento, bem como as exigidas pelos melhoramentos publieos ou hygienicos e circurnstancias accidentaes correrão por conta da proprietaria sem direito a indemnização alguma por parte da Repartição Geral doe Teregraphos, de accordo com o paragrapho terceiro da aetieo !luteis ta lei Dunwru quatro mil quatrocentos e tres, de vinte e dons de dezembro de mil novecentos o vinte e um.

Quarta -Todos os impostos existentes e os que vierem a ser lançados sobre o citado predio, quer federaes estaduaes ou municipaes, correrão por conta da proprietaria, bem assim ' qualquer (mus judicial ou extra judicial a que esteja, ou venha ficar sujeita, aquella propriedade.

Quinta Obriga-se a proprietaria por si, seus herdeiros ou sucessores, inclusive o adquirente do predio, no caso de alienação do mesmo, a fazer bom, firme e valioso o presente centrado durante o prazo da clausula «primeiras . , e a dar, em igualdade de condições, preferencia á Repartição Geral dos Telegraphos, para novo arrendamento, emquanto convier ao ·publico serviço, eeservado, portin, o direito a qualquer das partes contractantes, de rescindir este ajuste na falta de °bura-anda das obrigações respectivamente tomadas.

Sexta - Si um dos enntractantes infringir uma ou mais clausulas deste centrado, ficar 4-1 salvo ao outro o direito a uma multa, correspondente aos alugueis dos mezes que faltarein para terminação do prazo contractual, paga pelo contraclante infractor.

Sétima - A rescisão, por qualquer dos motivos citados, se effeetnará independentemente de interpellação judicial ou extra-judicial por termo lavrado na Repartição Geral dos Telegraphos. após despacho do respectivo director geral, e mediante aviso que unia das partes contractantes dirigirá outra. No Citado aviso será marcado o prazo para assie,natura do termo de rescisão, ficando entondido que, se a proprietaria não comparecer para assignal-o, no prazo fixado, ficará o presente contracto rutilo para todos os effeitos.

Oitava -A proprietária declara eleger seu domicílio legal nesta cidade, em cujo fôr° responder pelas obrigações decorrentes deste contracto.

Nona - Sera deduzida do credito a que se refere a clausula «primeira», a importancia relativa ao pagamento dos alugueis do corrente afluo e dos creditos futuros, que constarem das respectivas leis orçamentarias, as importancias dos algueis dos 'munis subsequentes; sendo as de.spezas de cada, exeruicio devidamente empenhadas come determina o Regulamento Geral de Contabilidade Publica.

Decima - O presente contracto só se ternatlit effectivo depois de approvado ,pelo Alinisterio da Viação e Obras Publicas e registrado pelo Tribunal de Contas, não. se responsahilizando a União por indemnização alguma si não for elle approvado pelo Ministerio ou si o Tribunal denegar o respectivo registro. E por estarem a Repartição Geral dos Telegraphos representada pelo senhor inspector Romeu. Pivatelli, chefe do vigesimo terceiro districto telegraphico, devidamente autorizado e a proprietaria do referido predio pelo senhor Ismenio de Araujo Tameirão, bastante procurador da dita proprietaria, perfeitamente aecordes em todas .as condições acima estalbelecicias, eu, Leopoldo da Cunha Souto, telegraphista de 4 classe, lavrei o presente termo em livro especialmente destinado este fim e que contém as formalidades exigidas pelo artigo setecentos e oitenta e tres do Regulamento Geral de Contabilidade Publica, termo que, depois de lido e achado conforme, é assignado pelos contractantes e testemunhas.

Diamantina, 2 de julho de 1924. -Romeu Pivatelli, chefe do districto. -Ismenio de Araujo Tameirdo. -Testemunha. -José de Aguiar. -Testemunha. - Luiz Fernandes da Silva. Estavam coitadas e devidamente inutilizadas nove (9) estampilhas federaes no  valor total de quatro mil réis (48000), datadas e assignadas da seguinte fôrma: Diamantina, 2 de julho de 1921. E sobre cada estampilha; 2/7/1924.- Romeu Pivatelli, chefe do districto, o mais abaixo ns assignaturas: Isinenio de Araujo Tameirão, como procurador da proprietaria, e como testemunhas: -José de Aguiar e Ltaz . Fernandes da Silva. Extrahi a presente cópia authentiea do original lavrado a folhas 40, 41, 42, 43 e 44 do livro competente, e que continha os requisitos constantes do arte 783 do Regulamento Geral de Contabilidade Publica. Escriptorie do 2a" District° Telegraphico em Diamantina, 25 de agosto de I924. -- Conforme, A. Gabriel Pereira, Telegraphista do 5' classe. -Confere, Nilda Miranda, auxiliar de estações.- Visto, em .25 de agosto de 1924, Romeu Pivotclli, chefe do districto.

Diário Oficial da União
14 de Setembro de 1924

Foram Pais de

1.         SERGIO NOGUEIRA REIS. Capitão. Nascido por volta de 1882, em Minas Novas.

Um Retrato por sua Irmã
(...) Minha mãe passou-me para a escola particular de Benedita, onde íamos conduzidas, eu e minha irmã mais velha, por Sérgio, sempre montado no seu carneiro. Ainda o vejo, todo compenetrado, montado no seu belo animal, segurando freios de sola e de chicote à mão. Fiscalizava-nos nosso irmão, ameaçando-nos não raro com estas exclamações: “Digo a Mamãe!” Bom filho, era o melhor auxiliar de nossa mãe, mesmo assim pequeno, especialmente quando rapaz e depois, quando homem. Era enérgico conosco.

Casamento
Casado com Dona Anita Nogueira de Almeida Sena.

2.1       Augusta Nogueira Reis

2.2       Elza Nogueira Reis.


Casamentos
Casada com Filomeno Reis Vaz, que foi casado, em 1ª Núpcias, e teve um filho de nome Geraldo.

Pequena Biografia
Fundador da Casa do Homem de Amanhã, em Niterói. Deixou em Testamento uma grande área no Sapê, em Pendotiba, Niterói, que abriga um Centro Espírita, uma Escola e a Casa de Maria Abdalla, que trata de pacientes com Aids.

3.1       Ricardo Nogueira Vaz.     

Casamento
Casado com Iara, residentes em Piratininga, Niterói.

4.1       ...
4.2       ...

3.2       Paulo Renato Nogueira Vaz
                                                                      
2.3       Sérgio
2.4       Juarez
2.5       Maria
2.6       Leda.
2.7       Lina.
Gêmeas e Professoras

2.         ACHILES NOGUEIRA REIS. Tenente e Fazendeiro. Nascido em Minas Novas, por volta de 1883.

Propriedades
Fazendeiro em Ladainha, proprietário da Fazenda Santa Rosália, em Teófilo Otoni.

Compra de Imóvel:
Nós abaixo assignados, Marido e Mulher, entre os mais bens que possuímos livres e desembaraçados, vendemos ao Senhor Achilles Nogueira uma casa cita no lugar nominado Baixa Quente pelo preço e quantia de 100$000 sem mil réis, limitando-se pelo lado de cima com Benedito de Alves Correia, e de baixo com os herdeiros de João Ferreira, pelo fundo até o Setubal, casa esta adquirida por compra feita a Américo Sebes da Silva e Esequiel Camargo da Costa, vendemos e vendida temos pelo preço acima dicto que recebemos ao passar deste. Baixa Quente, 8 de Junho de 1931. Pedro Batista de (...) a rogo de Olimpia Martins dos Santos; João dos Santos Simões; João Zefirino de Mattos; Francisco Fernandes da Silva; José Soares Ferreira; João Ramos de Mattos; Domingos Zeferino de Mattos.

Foto do original cedida por
Humberto Eustáquio de Souza

3º Suplente do Juiz Federal
Nomeado 3º Suplente do Juiz Federal de Minas Novas em 16 de Dezembro de 1920:

Por decretos do 16 do corrente mez foram nomeados os supplentes de substitutos dos juizes federaes e ajudantes de procuradores da Republica seguintes:

SECÇÃO DE MINAS GERAES
Município de Pitunguy
Primeiro supplente. Hypolito do Oliveira Campos;
Segundo supplonte, Manoel Teixeira Barbosa do Vasconcellos;
Terceiro supplente, Francisco do Souza Peixoto.

Municipio dc Perdões
Primeiro supplento, Albertino Mendes Maia:

Município de Ubá
Primeiro supplento, Angelo Moreiea Bar-i letta.
Segundo supplento, Manoel Martins;
Terceiro supplente, Achylles Nogueira Reis, Município de Minas Novas.

Diário Oficial da União
21 de Dezembro de 1920

Casamento
Casado com Dona Clotilde Orsini.

2.1       Diva Nogueira Reis

2.2       José Orsini Reis. Médico

3.1       Luis Orsini.

Casamento
Casado com Dona Edmunda Nogueira Reis.

4.1       Carlos Orsini de Almeida.

Casamento
Casado com Dona Margarida Sala de Almeida.

5.1       Carlos Orsini Filho. Nascido em 14 de Julho de 1963.

Casamento
Casado com Maria Geralda Costa de Oliveira, nascida em 17 de Agosto de 1969, filha de José Domingos de Oliveira e Dona Cassimira Costa de Oliveira, naturais de Ribeirão do Lourenço, Turmalina.

6.1       Everton de Oliveira Orsini. Nascido em 7 de Junho de 1984, em Turmalina.

6.2       Jonas Rafael de Oliveira Orsini. Nascido em 3 de Novembro de 1987, em Turmalina.

Casada, em 2ª Núpcias, com Osvaldo Ferreira de Araújo, proprietário do Hotel Turmalina, nascido em 15 de Outubro de 1956, filho de Juvenil Gomes Ferreira e de Dona Ana Soares.

6.3       Júlia de Oliveira Araújo. Nascida em 2 de Abril de 1993, em Turmalina.

2.3       Maria Nogueira Reis. Professora.

2.4       Achiles Nogueira Reis. Residente em Belo Horizonte.

2.5       Israel Nogueira Reis. Fazendeiro em Ladainha

Propriedade
Fazenda Santa Rosália, distrito de Teófilo Otoni.

2.6       Clotilde Nogueira Reis. Enfermeira.

Apelido
Conhecida como Colozinha.

Residência
Mora em Belo Horizonte.

2.7       Maria José Nogueira Reis

2.8       Geraldo Nogueira Reis. Advogado. Nascido em Minas Novas, em 14 de Novembro de 1923. Falecido em Niterói, em 1975.

Formação Intelectual
Bacharel em Direito. Professor de Português, no Liceu Nilo Peçanha, em Niterói.

Fato Histórico
Deputado Estadual pelo Partido Socialista Brasileiro, Geraldo foi cassado nos primeiros dias de abril de 1964:

(...) Eu fui eleito pelo Partido Socialista Brasileiro que, na época, chegou a fazer três deputados: eu, o Geraldo Reis e o João Rodrigues de Oliveira, um jornalista de Campos que morava ali no Ingá. (...) O João Rodrigues era um gozador dentro da Assembléia. Mas na hora de fazer oposição mesmo, no duro, combater projetos, questionar, obstruir os trabalhos, era só eu e o Geraldo Reis.

O Geraldo também era ligado ao Partido Comunista?

Era. Ele era mineiro, professor de português, morava em Icaraí, um bom companheiro. Eu ainda tive oportunidade de dar àquele Ciep de Gragoatá o nome dele. Eu fui à Assembléia Legislativa pedir a um deputado lá pra fazer o projeto. (...)

Irineu José de Souza

A Prisão
Durante a Ditadura Militar, foi preso diversas vezes, tendo sido um dos primeiros cassados políticos do Brasil, ainda em Abril de 1964.

Homenagem
O Ciep do bairro de São Domingos, em Niterói, leva seu nome por sugestão do Deputado Ireneu José de Souza.

Casamento
Casado com Dona Marta Rique Reis, Assistente Social, nascida em 26 de Agosto de 1928, em Niterói.

3.1       Aquiles Rique Reis. Músico. Integrante do MPB4. Nascido em 22 de Maio de 1948, em Niterói.

          

Músico
Em 1962, participa da criação do MPB4, um dos mais famosos grupos vocais masculinos.

O MPB 4
Um dos grupos vocais masculinos mais duradouros da música brasileira, seus integrantes começaram a cantar juntos no Rio de Janeiro em 1962, inicialmente como trio: Ruy, Aquiles e Miltinho, ainda sem o tecladista e arranjador Magro. As primeiras apresentações foram nos CPCs (Centros Populares de Cultura) da UNE (União Nacional dos Estudantes), e depois da entrada de Magro ficaram conhecidos como Quarteto do CPC.

O Escritor
Em 2004, Aquiles lançou o livro “O Gogó de Aquiles”.

O projeto O AUTOR NA PRAÇA, recebe no dia 7 de agosto, Aquiles Rique Reis (integrante do grupo musical MPB4), autografando o livro recém lançado O Gogó de Aquiles. Espaço Plínio Marcos - Feira de Artes da Praça Benedito Calixto, Pinheiros - SP

No livro Aquiles apresenta por meio de melodias e personagens, os momentos vividos últimos 40 anos.

O escritor discute o surgimento das correntes musicais de sua época, em especial a Bossa Nova, a Jovem Guarda e o tropicalismo. Haverá a participação musical do Grupo Os tentáculos (ex-Cria Trio), Haroldo Oliveira e César Volpe.

Os contos e crônicas de Aquiles Reis transformam sua vida em uma coletânea musical. Da infância aos dias atuais, cada momento é pontuado por melodias e personagens que conviveram com ele ao longo dos últimos quarenta anos. Afinal, para o autor “música é vida, e se nossa memória falha quando tentamos relembrar de fatos distantes, basta cantarolarmos um melodia para sentirmos as fortes emoções vividas em outros tempos”.

O Gogó de Aquiles discute o surgimento e a história de outras correntes musicais de sua época, em especial a Bossa Nova, a Jovem Guarda e o Tropicalismo. E revela segredos até hoje desconhecidos de ícones da MPB como Nelson Cavaquinho, Johnny Alf e Baden Powell, além de figuras consagradas como Vinícius de Morais.

O autor - Aquiles Reis nasceu em Niterói, Estado do Rio. Saiu de casa em 1965 para se tornar um profissional da música em São Paulo, junto com os seus até hoje companheiros do grupo MPB4: Magro, Miltinho e Ruy.

  

Aquiles viveu, estudou e sonhou em Niterói. Hoje, Aquiles canta e escreve. Com o MPB4, Aquiles imortalizou canções como "Roda Viva" e "Quem te viu, quem te vê", entre outras obras de seu amigo Chico Buarque.

A Girafa Editora

Casamentos
Casado, em 1ª Núpcias, com Lúcia Lewin.

4.1       Pedro Lewin Reis. Guitarrista. Nascido em 23 de Outubro de 1968. 
Casamento
Casado com Fernanda...

5.1       Luisa Lewin Reis

Aquiles foi casado, em 2ª Núpcias, com Natércia Noleto.
                                  
4.2       Gabriel Noleto Rique Reis. Nascido em 1988, no Rio de Janeiro.

4.3       Lucas Noleto Rique Reis
4.4       Letícia Noleto Rique Reis
            Gêmeos, nascidos em 1990, no Rio de Janeiro.

Aquiles está casado, em 3ª Núpcias, com Nilza Godoi.

4.5       Isabel Godói Rique Reis. Recém-nascida em 2001.
                                              
3.         ETELVINA NOGUEIRA REIS. Professora Pública. Nascida em 5 de Junho de 1885, em Minas Novas. Batizada em 8 de julho de 1885.

Certidão de Batismo
Em 8 de Julho de 1885, baptizei e pus os santos óleos em Etelvina, filha legítima de José da Costa Reis e sua mulher Augusta Pinheiro Nogueira, tendo os padrinhos José Bento Nogueira e Maria Theodora dos Reis por Dona Cândida Pinheiro Torres. (V. Meus 3º Avós) Celebrante: Monsenhor Sérgio Pinheiro Torres.

Um Retrato por sua Irmã
(...) Minha irmã mais velha não tinha o mesmo amor que eu pelos livros, e Mamãe obrigava-a a estudar. Eu tirava, com prazer, todas as traduções de francês, e as companheiras apenas copiavam meu trabalho. Minha irmã estudava quasi nada. Lembro-me de minha Mãe empurrando-a para a sala de exame de Hist. Naturalm de que era professor Carlos Tayrell. Passou raspando. Apanhou mas passou.

(...) Educados no trabalho, embora a criadagem (vinda ainda da escravatura) disputasse servir-nos eu e minha irmã mais velha tínhamos semana de cosinha e de outros afazeres Domésticos – costura, passar roupa a ferro de carvão, além de desfiar pano o ano todo, quasi, por ordem de Minda, para o fatigante e aborrecido crivo, sempre de 2 pontos, porque era o de um ponto, não tão seguro.

Apelido
Conhecida como Zinha.

Magistério
Professora do Grupo Escolar Barão do Rio Branco, em Belo Horizonte.


Casamento
Casada com Júlio César de Almeida Sena, Funcionário do Fórum em Minas Novas e, segundo o Diário de sua irmã Alzira, Funcionário da Secretaria de Finanças, falecido em 1913, em Belo Horizonte:

Minha Mãe, nesse ano, veio comigo e Maria, minha irmã, em visita a meu cunhado, então muito mal, cardíaco. Também êle morreu nêsse ano, 1913, deixando viúva com 5 filhos minha irmã mais velha.

Diário de Alzira Nogueira Reis

2.1       José Maria
2.2       Olga
2.3       Alda
2.4       Júlio
            2.5       Osvaldo

4.         cALZIRA NOGUEIRA REISb
(V. Meus Avós – Joaquim Vieira Ferreira Neto)

5.         JOSÉ DA COSTA REIS. Farmacêutico. Nascido em 1891.

Formação Intelectual
Formado em Odontologia pela Faculdade de Ouro Preto.

Um Retrato por sua Irmã
Mas antes, gravo aqui os estudos ali de meu irmão Zezé (José da Costa Reis – o nome de meu pai). Tinha êle o curso normal feito mesmo em Minas Novas e era mais moço que eu quasi 2 anos.

Como Mamãe se exonerara de Arrematante dos Correios daquela zona, fôra Zezé nomeado Agente do Correio; apenas agente, e o serviço era feito ali, no Largo do Mercado, em frente à nossa casa, ponto público de maior freqüência.

Na ocasião da terrível dissidência política entre meu Avô, deputado federal, e meu primo João França, deputado estadual, este feito pelo eleitorado e prestígio de meu Avô e que pretendia tomar-lhe tudo (direção política e deputação federal), os inimigos políticos de minha família deram parte contra Zezé alegando que – sendo neto de meu Avô – não lhes merecia confiança.

Também assinou a tal parte um nosso primo padrinho de Zezé – Francisco Reis, já falecido, a quem ao morrer – meu pai nos recomendara. Sou também comadre desse primo ou era ele meu compadre, madrinha que sou do seu filho Edgard. Meu irmão vendo a assinatura do padrinho na cópia que lhe mandou a autoridade por intermédio do nosso Avô, embora contra a vontade dêste, pediu exoneração e foi para Ouro Preto.

Ali, com rasgos de inteligência notável, fez todos os preparatórios para Farmácia em 1 ano apenas e matriculou-se, com proveito, na Escola de Farmácia, onde completou o curso, seguindo por fim para Minas Novas onde tinha farmácia e de onde, a convite do Senador Nuno Mello, de Arassuaí, se instalou em São Miguel de Jequitinhonha, então distrito de Arassuaí.

Ali, casou-se com menina recém-saída do grupo escolar, que não conheci e cujo nome não me vem agora à memória, e aí morreu, desastrosamente cêrca de um ano depois. Tanto estudo! Tanta luta! Se ficasse a nosso lado...

Diário de Alzira

6.         MARIA CÂNDIDA NOGUEIRA REIS. Professora. Nascida em 3 de Abril de 1892, em Minas Novas, segundo o diário de sua irmã Alzira, ao se referir à morte do pai:

Minha irmã, a caçula, nasceu em 3 de abril, cinco meses após sua morte.
Seis filhos deixou, o mais velho com quase 9 anos completos.

Muito de Mim
Diário de Alzira

Magistério
Lecionou na Escola Normal de Minas Novas.

Casamento
Casada com o Professor Nuno Teixeira Lages, natural de Francisco Badaró, Minas Gerais.

Família Teixeira Lages
A referência mais antiga é Antonio Teixeira Lages:

28/11/1763.
Registo Geral de Mercês, D.José I, liv.18, fl.136.
Carta Patente. Capitão de Ordenanças nas Minas Novas.

Pequena Biografia de Cristiano Teixeira Lages
Capitão, Proprietário da Fazenda da Fábrica, em Minas Novas.

O Capitão era filho de Nuno Teixeira Lages e Rita de Cássia Teixeira Lages. Neto paterno de Domingos Teixeira Lages e Maria Joaquina de Sousa, de Minas Novas. Neto materno do português João Antonio de Mendonça e Francisca Constança Machado, esta filha de Agostinho Lopes Torres e Ana Caetana Lopes Torres. Seu tio avô paterno, irmão do seu avô Domingos, era o Padre Manuel Teixeira Lages, que foi Vigário de Curvelo.

Casado, em 2 de Agosto de 1858, com Maria dos Anjos Murta, filha de Mariano Versiani Murta, fazendeiro em Itinga, e de Maria dos Anjos Murta.

Velhos Troncos Ouropretanos
Título Murtas, Página 90 e 91
Cônego Trindade

Pequena Biografia de Nuno Teixeira Lages
É possível que tenha sido político conforme notícia abaixo:

Annaes do Parlamento Brazileiro - Página 26 - de Câmara dos Srs. Deputados, Parlamento, Brazil - 1886
... legalmente constituída, teve o Dr. Carlos Peixoto de Mello 333 votos e o Dr.
Nuno Teixeira Lages. ... 196 » Que à referida junta não foi presente a

Pequena Biografia de Affonso Teixeira Lages
Dr. Afonso Teixeira Lages, Advogado, filho de Gustavo Teixeira Lages e Antonia Cristina Lages de Sousa, acaba de publicar “Aspectos do Direito Honorário”, tese com que se apresenta ao concurso para provimento da cadeira de Direito Romano na Faculdade de Direito da Universidade de Minas Gerais.

A vasta bibliografia que ilustra o seu trabalho argüiu no distinto advogado rara erudição que superiormente o recomenda para a cadeira que pretende disputar. É juiz de Direito na capital mineira.

Casado com Maria Emília Murta, filha de Mariano Ferreira Murta e Josefina Fernandes Murta, filha de Paulo Antonio Fernandes e Emília Freire de Figueiredo. Foram Pais de: 1. Maria Eugênia; 2. Maria Salete; 3. Guido Afonso; 4. João Bosco; 5. Maria Emília; 6. Maria Teresinha; 7. Maria de Lurdes; 8. Maria Josefina.

Velhos Troncos Ouropretanos
Título Murtas, Página 81 e seguintes
Cônego Trindade

Affonso Teixeira Lages, nascido no dia 21 de agosto de 1900, em Araçuaí, foi dos dez irmãos o que mais corroborou a fama de destacada inteligência atribuída à modesta família Lages, daquela Região.

Genealogia Norte Mineira
Valdivino Pereira Ferreira

Há também o Dr. Nuno Teixeira, Médico formado no Rio de Janeiro.

2.1       Solange. Com 80 anos em Abril de 2009.


cb







Um comentário:

  1. Olá Lênio. Meu nome é Thays Lages e vi que vc tem informações do meu bisavô Nuno Lages, que foi casado com a Maria Reis. Como faço para entrar em contato com vc? Por favor, entre em contato comigo: thayslages@uol.com.br Preciso muito da sua ajuda. Até logo.

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